Elena sempre soube que o casamento com Luca, o príncipe herdeiro da família Moretti, era um acordo político. O que ela não esperava era ser entregue como "penhora" ao próprio Don Vittorio Moretti — o temido chefão da máfia e seu sogro — quando Luca fugiu com uma amante. Agora, refém em uma mansão luxuosa sob o domínio de Vittorio, Elena descobre que sua dívida só pode ser paga de uma forma: submissão total. O que começa como um jogo de poder transforma-se em uma atração incontrolável. Vittorio é frio, impiedoso e * decidido a puni-la pela traição do filho… mas cada toque, cada olhar, cada ordem sussurrada no escuro só aumenta o desejo que nenhum dos dois pode negar. Em um mundo onde lealdade e vingança se misturam, Elena precisará decidir: lutar pela liberdade… ou se render ao homem que deveria odiar.
Ler maisA lua cheia tingia de prata os vitrais da capela privativa quando **Elena acordou com um grito abafado nos lábios**. Seu corpo arqueou-se na cama de dossel, **suas mãos instintivamente pressionando o ventre liso onde algo… *pulsava***. Do lado oposto do quarto, **Vittorio já estava de pé**, faca em punho antes mesmo de abrir os olhos. — **Foi ela** — sussurrou Elena, os dedos tremendo contra o próprio umbigo. Os olhos negros de Vittorio estreitaram-se. — **Quem?** — **Sofia…** O nome ecoou como um mau presságio. **(Flashback – O Sonho Profético)** *Sofia aparecera em seu sonho envolta em névoa vermelha, **seu vestido branco encharcado de sangue menstrual**, segurando um bebê que chorava… **com seus olhos**.* *— **Ele vem pelo sangue do teu ventre** — a irmã de Vittorio sussurrara, pressionando a criança contra Elena. **— O Sujeito Zero já está dentro dele.*** *E então o bebê **abrira a boca num sorriso que rasgava as faces** e falara com voz de homem:* ***— Mamãe
A primeira luz da manhã entrou pelas cortinas de seda, revelando Elena acorrentada à cama de dossel. **Correntes de veludo** prendiam seus pulsos aos postes de ébano, deixando espaço apenas para movimento limitado. Vittorio observava da poltrona, vestindo apenas o relógio de ouro e um copo de whisky na mão. — **Dormiste bem, minha loba?** — perguntou, os olhos negros percorrendo seu corpo nu. Elena testou as amarras, sentindo **o plugue de safira** que ele deixara nela durante a noite. — **Melhor quando me soltares.** Ele sorriu, colocando o copo sobre a mesa. — **Hoje não és nora, não és Donna... só minha.Vittorio aproximou-se com passos lentos, tirando o cinto de couro que usara na noite anterior. — **Três dias sem me obedecer** — contou, passando o couro por entre seus seios. — **Três noites sem meu toque.** Elena arqueou as costas quando o material áspero arranhou seu piercing. — **Castigas-me por ser forte?** Ele prendeu seu queixo entre os dedos. — **Castigo
O cheiro de pólvora e sal marinho invadia o quarto quando Elena acordou com **o anel de Don Greco ainda enfiado em seu corpo**. A luz do amanhecer revelava: 1. **Marcas de dentes** em seus quadris 2. **Sangue seco** entre suas coxas – nem todo era dela 3. **Vittorio** escrevendo ordens de execução na mesa de café, nu da cintura para cima Elena removeu o anel com um gemido rouco. — **Quantos hoje?** Vittorio ergueu os olhos, sua caneta parando sobre um nome. — **Todos os homens Greco acima de 15 anos.** — Seu olhar desceu para seu corpo marcado. — **E tu ficarás aqui.** Elena levantou-se, deixando os lençóis caírem. — **Erraste em uma coisa, Don Moretti.** — Pegou a pistola da mesa. — **Não sou mais tua nora obediente.** O primeiro tiro da manhã **estilhaçou o espelho do quarto. A sala do trono da mansão Moretti estava repleta de capangas quando Elena entrou **vestindo apenas**: - **Os cinco anéis Greco** em cada dedo - **O piercing de ouro** no mamilo - **A
O espelho refletia cada detalhe do vestido que Vittorio escolhera: - **Decote profundo** que terminava no umbigo - **Costas nuas** até o início das nádegas - **Fenda lateral** que revelava a coxa direita – e a Beretta 93R amarrada com ligas Elena ajustou o colar de serpente no mamilo perfurado, sentindo o peso do diamante entre as pernas. Vittorio havia deixado **o plugue vibrador** ativado em modo mínimo, um lembrete constante de seu controle. — *"Donna Elena"* — Rocco anunciou pela porta. — *"O carro está pronto."* Ela abriu a bolsa, verificando: 1. **O veneno** no tubo de batom 2. **A navalha** escondida no pente de madrepérola 3. **A chave** do cofre dos Greco Tocou o pingente no pescoço, sussurrando: — **Mãe, hoje fazemos justiça.** O vibrador aumentou de intensidade repentinamente – Vittorio estava testando seu controle remoto. Elena mordeu os lábios para não gemer. **O jogo começara.A Villa Greco estava iluminada por tochas, lembrando um sacrifício
A primeira convulsão aconteceu durante o café da manhã. Sofia gritou quando **a água do suco de laranja** se levantou da xícara em forma de serpente, entrando por suas narinas contra sua vontade. — **Mãe, ela está falando dentro da minha cabeça!** — a menina chorou, segurando os ouvidos. Elena tentou abraçá-la, mas foi repelida por **um jato d'água** que saiu das palmas da criança. — **Vittorio!** Ele chegou em três passos largos, segurando o que restava do diário nazista. — **Terceira página** — mostrou os rabiscos a Elena. — *"O hospedeiro sentirá sede insaciável nos primeiros dias."* Sofia já estava no chão, **bebendo água direto do jarro** como uma animal. — **Não para... não consigo parar!** Quando Vittorio tentou puxá-la, **a água do jarro se solidificou como gelo**, prendendo suas mãos. A rainha estava aprendendo a usar seu novo corpo. O porão da mansão Moretti cheirava a mofo e segredos. Vittorio destrancou o cofre escondido atrás de uma pintura de Carmel
A água do lago subterrâneo brilhava com uma luz própria, revelando **corpos preservados** em pé como soldados fantasmagóricos. Sofia caminhou até a margem, seus pés descalços deixando marcas luminosas na água. — **Ela está aqui** — a menina sussurrou, apontando para o fundo turvo. A rainha das águas ergueu as mãos. **O lago se dividiu**, formando um corredor de paredes líquidas. No centro, um caixão de cristal emergiu, revelando: **Isabella Greco**, intacta como no dia de sua morte, vestida com o mesmo vestido azul da foto. Elena caiu de joelhos na margem. — **Mãe...** A rainha deslizou para trás dela, seus dedos frios tocando suas têmporas. — *"Vê a verdade."A visão atingiu Elena como um furacão: **Nápoles, 1978** Isabella correndo à beira do lago com **Elena bebê** nos braços. — *"Eles vão te usar como me usaram!"* — gritava, beijando a testa da criança. Teresa e cinco homens cercaram-na, armas apontadas. — *"Dê a criança e viverá"* — Teresa ofereceu, segura
O copo de cristal estilhaçou-se contra a parede do consultório médico. — **Ninguém fala sobre o que viu aqui!** — Vittorio ordenou, pressionando o bisturi contra a jugular do doutor. O homem assentiu freneticamente, os olhos saltando para **Sofia** – sentada na cama hospitalar, fazendo gotas dançarem sobre seus dedos como contas de um rosário líquido. Elena interceptou sua mão. — **Ele não é a ameaça.** — Seus olhos indicaram a janela. — **Eles são.** Do lado de fora, **sete carros pretos** estacionavam em frente ao hospital. Homens com emblemas das Sete Famílias saíam, carregando: 1. **Bíblias** envoltas em correntes 2. **Baldes** de água benta 3. **Espingardas** com projéteis de prata — **O Conselho Sagrado** — Vittorio rosnou. — **Vieram julgar a criança.** Sofia fechou os punhos, **a água do soro intravenoso congelando instantaneamente** no tubo plástico. — **Eles vão me queimar como fizeram com a vovó?A capela do hospital transformara-se em tribunal. Don Ma
O pirulito-detonação rolou no mármore do banco. Elena calculou: - **4 segundos** até a explosão - **15 metros** até Sofia - **0 balas** que penetrariam o vidro à prova de balas Vittorio agiu primeiro. Seu terno Armani rasgou-se quando arremessou Elena contra a vitrine, **usando o próprio corpo como escudo humano**. O vidro blindado estilhaçou-se sob seu impacto, cortando-lhe a pele como papel. — **Sofia!** — Elena gritou, engatinhando sobre cacos afiados. O homem com rosto de Luca abaixou-se para acariciar os cabelos da criança. — **Não se preocupe, madrasta. Adoro crianças...** — ergueu a pequena pelo colarinho — **...especialmente assadas.** A última coisa que Elena viu antes da explosão foi **sua filha sendo jogada direto no caminho do fogo.** O silêncio veio primeiro. Depois os zumbidos. Elena acordou **pendurada de cabeça para baixo** nos escombros do banco, o sangue escorrendo para seus cabelos. - **Sofia** desaparecida - **Vittorio** soterrado sob vi
O relógio de bolso do falecido Don Moretti marcava 3:07 quando Elena pisou no palco destruído do Teatro Garibaldi – abandonado desde o incêndio de 1999. Suas botas esmagaram vidros de ampolas quebradas, o cheiro de medicamentos antigos misturando-se ao mofo. — **Mostra-te!** — sua voz ecoou na plateia vazia, as mãos firmes na Beretta e no punhal siciliano. O projetor enferrujado acendeu sozinho, iluminando o palco com imagens tremeluzentes: 1. **Sua filha** Sofia amarrada a uma cadeira 2. **Teresa** de máscara cirúrgica, segurando uma seringa 3. **Dante** fazendo cócegas no pescoço da criança com uma lâmina — *"Sabe nadar agora, Elena?"* — a voz gravada de Teresa ecoou nos alto-falantes podres. Elena atirou no projetor. **A escuridão voltou. Luzes estroboscópicas piscaram revelando labirintos de espelhos quebrados. Elena avançou com o punho ensanguentado – cada reflexo distorcido mostrava: - **Versões alternativas** de si mesma (esposa, mãe, assassina) - **Vittor