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A carta dos Socia chegou envolta em seda negra, com um selo de cera vermelha que cheirava a jasmim e morte. Alonso a abriu com a adaga que Ekatarina lhe dera – um presente de noivado que já havia cortado dez gargantas.

**"A filha da puta russa por minha irmã. Encontro-nos na Capela dos Ossos. Vem só."**

Assinado: **Don Vittorio Socia**

Ekatarina riu ao ler, esfregando o papel entre os dedos até sentir o veneno impregnado.

— *Ingênuo. Acha que não reconheceríamos o veneno dos Socia?*

Alonso queimou a carta no fogo da lareira, observando as chamas devorarem o convite para sua própria morte.

— *Ele não quer negociar. Quer um espetáculo.*

Ela puxou o coldre com suas armas preferidas – duas facas curtas de gelo, forjadas na Sibéria.

— *Então vamos dar um show.

A antiga capela fora construída com fêmures de inimigos e crânios de traidores. Don Vittorio esperava no altar, vestido como para um funeral – o que, Alonso supôs, era exatamente a intenção.

— *Só você?* – o velho S
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