O Hospital Santa Maria parecia um campo de batalha abandonado. Vidros estilhaçados cobriam o chão do saguão principal, onde **três corpos** vestidos de enfermeiras jaziam em poças de sangue.
— **Armadilha óbvia** — Rocco sussurrou, verificando o carregador da Glock.
Elena ajustou o colete à prova de balas sob o casaco de couro. O cheiro de alvejante não disfarçava o odor de morte.
— **Ela quer que eu saiba que está no controle.**
O elevador pingou no quinto andar. Quando as portas se abriram, **uma mesa posta para chá** ocupava o corredor vazio.
Teresa Moretti — ou quem quer que ela fosse agora — estava sentada como uma rainha, vestida de branco imaculado.
— **Nora querida.** — Seu sorriso era uma lâmina. — **Demoraste.
A xícara de porcelana tremia na mão de Elena.
— **Onde está Vittorio?**
Teresa serviu chá de ervas com movimentos delicados.
— **O menino que criei como filho?** — Ela riu, mostrando dentes perfeitos. — **Está onde sempre esteve. Na minha palma.**
E