O mafioso cego e a garota do job!

O mafioso cego e a garota do job!PT

Máfia
Última atualização: 2025-06-11
Paula Tekila  Em andamento
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Índice

- Oh não, estou sentada no rosto de um mafioso!!!! Cristina tenta levar Théo do orfanato onde cresceram antes que uma família o adote. Nesse momento, ela testemunha um crime da Máfia dos Escorpiões, liderada pelo perigoso Klaus Alexander Vázquez Machiave. Capturada, para não ser morta, ela é forçada a se passar pela prostituta favorita do líder para salvar sua vida. Enquanto é mantida sob o controle dele, um homem totalmente cego e frio, Cristina luta para sobreviver a frieza e maldade. Como uma virgem poderá se passar por uma garota do job?

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Capítulo 1

A Rosa e o Submundo

Brasil - Rio de Janeiro, 09 de março de 2025.

Cristina

Foi assim que tudo mudou para mim de repente, eu cresci em um orfanato no bairro da Lapa. Nunca me dei muito bem com as outras internas, infelizmente o tempo passa muito mais devagar quando se está em um lugar assim.

Completei dezoito anos há duas semanas, quando isso acontece, as madres nos alugam um lugar para ficar e conseguem um trabalho para termos um pouco de independência.

Meu trabalho era como babá na casa de uma família rica, cuido de uma menina mimada e sem limites... Mas o pior de tudo é que me apaixonei pelo irmão mais velho dela, Anthony.

Ele é bonito demais, estilo playboy e cheio de manias estranhas. Estou me sentindo pressionada por esse relacionamento, ser virgem a essa altura da vida parece estranho para ele.

Prometi que logo isso aconteceria entre nós, mas eu me enganei completamente sobre tudo. Eu não ia trabalhar na sexta-feira, a mãe da pirralha me deu folga e eu já pretendia sair para o cinema com uma colega... Quando recebo uma ligação:

— Cristina, me perdoe, mas tive um imprevisto e você precisa vir trabalhar agora!

Droga, telefonei desmarcando o filme e tive que ir para a mansão praticamente no meio da noite. Assim que cheguei, percebi uma movimentação estranha no quarto do Anthony e ele me disse que estudaria a noite inteira para o vestibular.

Encosto a cabeça e ouço os gemidos de uma mulher, desço as escadas e pego a cópia da chave do quarto dele que ficava com a empregada. Ela sai correndo atrás de mim implorando que eu não faça uma loucura.

Abro a porta e me deparo com ele transando com uma ruiva, meu coração se parte em vários pedaços e eles me olham assustados. 

— Era assim que você dizia gostar de mim?

— O que esperava? Você se recusou a me dar o que eu queria e tive que procurar com outras!

O nojo que senti com a fala dele me fez perder totalmente a razão, saí correndo antes que ele me visse chorar. Apenas gritei para a empregada que cuidasse da menina, pois não estou em condições de fazer isso.

Enquanto caminho para casa, esbarro com força em um homem alto que usava roupas pretas e estranhamente óculos de sol em plena noite... Ele parecia importante, pois havia seguranças ao seu redor.

— Me desculpe! — Minha voz saiu trêmula, ele estica a mão e me entrega uma flor amassada. Por educação, pego e continuo meu trajeto sem olhar para trás.

Assim que entrei em casa, recebi uma mensagem da patroa me xingando por ter deixado a menina, bloqueei o contato... coloquei a flor amassada sobre a cômoda e tentei dormir.

No dia seguinte, eu tinha algo para fazer no orfanato. Théo é um menino que chegou recentemente e muito carente de afeto pelas coisas que sofreu até chegar ao abrigo.

Ele tem apenas três anos, mas é muito esperto e nos tratamos como irmãos desde o primeiro momento. Quando precisei sair de lá, ele chorou e continua a sofrer... Por isso, preciso ir todos os dias para abraçá-lo.

— Cris! — Ele corre em minha direção e o pego no colo.

A madre superiora se aproxima de nós.

— Me telefonaram há pouco dizendo que você foi demitida, é verdade?

— Sim senhora, mas não se preocupe... Encontrarei outro trabalho bem rápido.

— Por Deus, Cristina! A mulher está furiosa e ela é uma das maiores empregadoras que temos aqui. Essa família sempre nos ajuda com trabalhos para as internas!

— Peço desculpas por isso, madre, mas mudando de assunto. A senhora já pensou melhor sobre o Théo?

Ela vira de costas para nós dois.

— Não podemos menina, você sequer tem um emprego agora. Nunca autorizariam uma adoção... E...

— E? A senhora está evitando olhar para mim, por quê?

Caminho e fico em sua frente.

— Há uma família interessada em adotar Théo, eles são de São Paulo!

— Não é justo fazer isso, nos separar desse jeito. A vida já foi tão cruel e agora até a senhora madre!

— Olhe para mim Cristina, acha mesmo que na atual situação daria um lar melhor para esse menino?

— Um lar feliz é com pessoas em quem ele confia. Nem sabemos quem são essas pessoas que querem levá-lo!

— Sinto muito, mas está decidido!

Apenas ouvindo tudo o que a madre disse, ele sabe que esse pode ser nosso último encontro e me abraça mais forte. Toda a minha vida eu passei aqui esquecida nesse lugar até completar a maioridade. Théo não merece isso e nem ser forçado a se adaptar a estranhos.

Quando eu era menor, havia uma saída secreta, uma espécie de túnel que nos levava para a rua.

— Théo preciso ir...

— Não! — Ele me abraçou e começou a chorar. Eu precisava ter certeza de que essa loucura que estou prestes a cometer seja o que ele deseja.

Saí puxando-o pela mão, quando estive certa de que não nos veriam sair. Corri com ele pelo corredor, era uma caminhada razoavelmente longa, mas valeria a pena.

Cerca de meia hora caminhando pelo labirinto no subsolo, saímos. Sei que já devem estar no albergue me procurando, não posso voltar agora.

— Estou com fome! — O menino resmunga,

Tiro do meu bolso um pouco de dinheiro, seguimos a uma lanchonete e ele come. Meu coração ainda acelera, sei que sofrerei muito para dar uma vida melhor para ele e estou disposta a tudo!

Telefono de um telefone público para uma das meninas com quem divido o quarto, elas não atendem e temo ter que pagar um quarto essa noite.

— Tenho pouco dinheiro, mas tenho uma ideia melhor!

Eu ia para a casa de um amigo ex interno, ele tem um salão de beleza e poderia nos dar abrigo por uma noite. Théo saiu do meu lado no instante em que esse pensamento me distrai.

— Théo? — Chamo-o, acabo entrando em um corredor escuro de uma rua quase deserta.

Não o encontro, mas paro de falar assim que vejo dois homens batendo em outro que implorava pela vida. Um tiro foi dado, eles me olham antes do corpo cair e saio correndo...

Sou pega pouco antes de alcançar a outra rua, eles me levam até a escuridão e temo pela minha vida.

— Onde pensa que vai vadia? — disse um deles, apontando a arma.

— A lugar nenhum, estou procurando meu filho...

— Tão novinha assim!

  — Espera, não atira nela. Não acha que essa garota pode ser nossa solução?

Os dois me olham fixamente.

— Ela não parece a Charlotte.

— Não para nós que enxergamos, mas o porte dela... Altura, estilo dos cabelos e até uns traços!

— Tem razão! Isso pode acalmar o chefe, até acharmos aquela vagabunda. Essa foi sua noite de sorte, você vem com a gente.

— Por favor, não posso... Meu filho! Sem ele eu não saio daqui...

— Qual o nome do pivete? — Um deles pergunta.

— Théo, ele tem três anos e cabelos castanhos.

Sou colocada no carro, um deles me vigia enquanto o outro chega com Théo e felizmente, estamos juntos novamente.

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