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O cheiro de limão e pólvora enchia os jardins da Villa Morreti. **Matteo**, agora com dezesseis anos e pernas longas de predador, observava Nápoles do telhado com binóculos militares.

— *Dois carros desconhecidos na Via Partenope* — anunciou em russo perfeito. — *Armas no porta-malas.*

Ao seu lado, Alonso baixou seu próprio binóculos.

— *Sociais?*

— *Muito óbvios para serem Sociais.* Matteo saltou para o chão com a graça de um gato. — *Talvez os Bartoli testando nossos limites.*

Ekatarina surgiu na varanda, vestindo apenas a camisa de Alonso e segurando dois cafés.

— *Ou Ricci finalmente decidiu morrer.*

Matteo pegou um café sem agradecer – um hábito irritante que ela secretamente admirava.

— *Posso lidar com isso.*

Alonso trocou um olhar com Ekatarina. O menino não era mais um menino.

— *Leve Petrovich* — ordenou Alonso. — *E volte até o anoitecer.*

Matteo sorriu – um flash de dentes brancos que lembrava demasiado Luciano – antes de desaparecer dentro da mansão.
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