O sol da manhã entrou como uma lâmina pelo vitral do escritório. Elena pisou sobre o brasão dos Moretti gravado no mármore – **agora seu brasão** – e sentou-se pela primeira vez na cadeira de Vittorio.
O couro preto ainda guardava o calor do corpo dele.
— **Não se acomode.**
Vittorio surgiu atrás dela, colocando um dossiê vermelho sobre a mesa.
— **Seu primeiro teste.**
Elena abriu o arquivo. Fotos de um homem de terno sendo emboscado em um estacionamento.
— **Quem é?**
— **Massimo Greco.** O filho do homem que matou meu pai. — Seus dedos tamborilaram no ombro dela. — **Hoje à noite, ele morre.**
O sangue de Elena esfriou.
— **Você quer que eu ordene o assassinato?**
Vittorio inclinou-se, seus lábios roçando sua orelha.
— **Quero que você o comande pessoalmente.
O arsenal subterrâneo cheirava a óleo e metal. Vittorio passou os dedos pelas armas como um sommelier escolhendo vinho.
— **Esta** — escolheu, entregando-lhe uma Beretta 92FS personalizada. — **Foi a pr