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O cheiro de antisséptico queimava as narinas. Elena apertou os olhos contra a luz fluorescente da enfermaria clandestina, onde Vittorio jazia há **72 horas** entre tubos e máquinas.

— *"Não é fatal"*, o médico dissera.

— *"Precisa de repouso"*, mentira óbvia.

Elena esticou os dedos sobre o coldre da Beretta 93R – seu novo acessório permanente. Do lado de fora, vozes se elevavam:

— *"Mulher não comanda a família!"*

— *"Onde está Don Vittorio? Queremos vê-lo!"*

O primeiro desafio à sua autoridade.

A sala de reuniões fervia como um caldeirão napolitano. Sete homens – os capitães de Vittorio – bateram os punhos na mesa quando ela entrou.

— **Onde está o chefe?** – exigiu Enzo, o mais velho, com cicatrizes de navalha no rosto.

Elena sentou-se na cadeira de Vittorio sem pressa, cruzando as pernas para revelar a pistola na jarreteira.

— **Don Vittorio está em negociações sigilosas.** Vocês terão que lidar **comigo.**

Silvestre, o mais jovem, cuspiu no chão.

— **Até qu
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