MONSTER ROMANCE + SECOND CHANCE + ROMANCE ERÓTICO + FUGA X DESTINO + THRILLER ROMÂNTICO Entre paixões intensas, segredos revelados e escolhas que podem selar seus destinos, Aurora e Killiam terão de enfrentar o maior desafio de todos — provar que nenhum passado é mais forte do que a coragem de recomeçar. Fugiam do passado, mas encontraram um ao outro. Quando o destino chama, nem as cicatrizes podem calar o coração.
Ler maisKILLIAMSe ela não queria admitir e fingir que aquele vínculo não existia era a maneira dela de lidar com o que sentia, eu não seria o idiota que quebraria esse silêncio primeiro.Quando a noite terminou, não trocamos uma palavra além das últimas instruções.Ela limpou tudo com calma, do seu jeito, recolheu os utensílios, lavou as panelas, enquanto eu organizei os insumos para o dia seguinte. Nem uma vez nossos olhares se cruzaram.Quando a chamei, com meu tom controlado, estendendo o pagamento daquela noite, ela apenas assentiu, pegou o envelope e agradeceu.Sem emoção, sem perguntas, sem olhar para trás. Foi direto para o quarto que eu havia cedido.Nunca fui um homem impulsivo. Cada passo meu sempre foi calculado, pensado. Até mesmo quando o mundo desabou sobre mim, até mesmo quando a perda de Jade quase me levou junto...Ainda assim, me mantive no controle. Por Jade e pela alcateia. Por tudo que eu tinha de manter de pé.Mas hoje, ao tocar Aurora naqueles dois momentos, ao sentir
AURORAEu havia sentido. O vínculo. Era impossível fingir que não existia. Ele pulsava em silêncio entre nós, como uma força invisível e irresistível. Como se lutava contra algo que era maior do que nós?Minha loba se revirava dentro de mim, inquieta, indignada com as palavras que saíram da minha boca. Ela queria ceder, se aproximar, se entregar. E, por um segundo, quase deixei.Quase.Apenas um passo, um gesto, e eu teria cruzado uma linha da qual não havia retorno. Mas o medo gritou mais alto. O medo de todos os segredos que ainda me assombravam.Fiquei grata por ele ter aceitado meu pedido tão facilmente. Estava preparada para argumentar, mas isso não foi necessário. Ele apenas assentiu, com um movimento lento e resignado.Mas não pude deixar de perceber a mágoa em seu olhar. Senti sua presença se afastar, como se minhas palavras tivessem criado uma barreira invisível entre nós. Uma muralha fria.O dia passou como um sopro, escapando por entre meus dedos. Quando me dei conta, havía
Poucos segundos depois, Joyce apareceu na porta da cozinha, ofegante, com uma bandeja de legumes e o cabelo amarrado às pressas.Mas parou assim que viu a cena à sua frente — a mesa posta, o cheiro acolhedor de café e especiarias, e Aurora ali, com aquela expressão de quem não sabia se sentava, pedia desculpas ou simplesmente sumia dali. Joyce arregalou os olhos.— Hã… não sabia que você estava acompanhado. Me perdoe por isso. Não quis atrapalhar.Aurora corou de imediato, completamente constrangida. Antes que a situação piorasse, resolvi intervir.— Joyce, essa é Aurora — falei, dando um passo à frente e assumindo o tom mais leve possível. — Ela está trabalha aqui no restaurante comigo.Minha irmã me olhou, a surpresa ainda visível em seu rosto, mas logo sorriu — aquele sorriso esperto e curioso que ela usava sempre que sentia que havia algo mais por trás das palavras.— Prazer, Aurora — disse ela, estendendo a mão com gentileza. — Espero que você esteja gostando daqui — Aurora aceit
KILLIAMPensei que seria fácil manter distância, fingir que não sentia o nosso laço. Mas, quanto mais eu ficava perto dela, mais impossível se tornava resistir.Cada vez que ela me lançava aquele sorriso distraído ou esbarrava em mim sem querer, o laço pulsava mais forte, como uma corrente elétrica sob minha pele. Eu fingia ignorar, mas por dentro... por dentro, eu já era dela.Antes mesmo de descer para abrir as portas do restaurante, eu já sabia que ela estava lá. Um aroma sutil e inconfundível me atingiu.Rosas, orquídeas e um toque doce de baunilha. Era o cheiro dela. Suave e marcante, como se deixasse sua própria marca no mundo.Terminei de descer as escadas e observei que ela estava na cozinha. Respirei fundo, ajustando a camisa e empurrei a porta lentamente. A estrutura rangeu levemente, denunciando meu movimento.— Você não precisava se levantar tão cedo — falei, tentando manter o tom leve ao cruzar a porta.Ela se virou devagar, surpresa com minha presença, mas com um pequeno
Enquanto olhava ao redor, ainda tentando acreditar que aquele cantinho agora era meu, meus pensamentos, inevitavelmente, me levaram até ele…Killiam...Só de pensar nele, um arrepio subia pelas minhas costas. E não era medo — o que já era um progresso, considerando tudo pelo que passei.Era essa atração que todo companheiro predestinado sentia? Eu não tinha certeza de nada — e não havia com quem pudesse conversar sobre isso. Mas algo ali... algo nele... me tocava de forma diferente.Talvez fosse o olhar firme, quase sério demais... ou o silêncio dele, que parecia dizer mais do que mil palavras seriam capazes.Mas, de algum jeito, ele me fazia sentir... vista.Não como antes — não como uma posse, nem um recurso que poderia ser usado. Com ele, era diferente. Assustadoramente diferente.O que, claro, não queria dizer que eu me deixaria levar.A última coisa que precisava era complicar as coisas porque meu corpo insistia em reagir à presença dele.Eu fugiria de tudo isso.“Ele. É. Nosso”
AURORAEstava feliz por conseguir um trabalho e com isso algum dinheiro que me permitiria manter minha liberdade intacta. Ainda que Killiam continuasse a me intimidar de certa forma, eu me esforçaria ao máximo para corresponder às expectativas que ele depositasse em mim.— Aurora, o Killiam quer falar com você no escritório dele — informou Suelen, com semblante sério.O fato de ela não ter revelado qualquer sinal do que ele queria comigo, me deu um grande frio na barriga. Será que eu havia comemorado cedo demais aquela conquista?Meu coração batia freneticamente enquanto eu caminhava até lá, rezando para que ele não dispensasse meus serviços.Bati levemente à porta e esperei até ouvir a autorização para entrar.— Você deseja falar comigo? — perguntei, sem a confiança que eu gostaria que minha voz transmitisse.— Onde você está ficando, Aurora? — questionou ele, diretamente, com um tom na voz que soava quase como uma preocupação, e que eu não consegui compreender.— Não tenho um local
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