É hora dos três Titãs acordarem, os três Soberanos Supremos Alfas. É hora de suas predestinadas os convocarem com seu choro. Em um mundo totalmente diferente da Terra, vivem os Titãs, protetores do seu mundo, aguardando o dia em que teriam que protege-lo. O mal os ronda, os desafiando a uma grande batalha, onde ter sua predestinada ao seu lado, seria arriscar sua própria vida em nome, de peoteje-la. Jasmine é doce e meiga, mas também muito teimosa, desde que aprendeu falar, ter entendimento e quando começou a conhecer tudo ao seu redor. Soube que seria entregue a seu predestinado, a um poderoso Titã, O grande Soberano Supremo Alfa. Seu pai era um Soberano Supremo Alfa, mas este ia além dele e seus poderes. Haviam regras em seu mundo de Laycan e uma delas era: que mesmo se Jasmine quisesse, seria impossível fugir de seu destino, que fora traçado pela grande deusa Lua. Antes mesmo dela nascer. Será, que esse Titã. Teria realmente tanto poder sobre ela? Antigos dizem que é tão forte, quanto a vontade de uivar pra lua, quando ela está brilhante no céu. Se fosse assim, Jasmine pagaria pra ver.
Ler maisStella gritava entre suas contratações enquanto um trovão cortava o céu em sua expedição. A dor estava tão insuportável, que Stella daria todas as gemas do mundo, só pra não precisar senti lá. Maovesa a consola, dizendo que todas as mães passam por aquela mesma dor e que ela precisa seguir o curso da natureza.
Os trovões continuavam a preencher o céu, brutos, luminosos e estridentes em sua fúria. Então outra contração acobertou Stella, suor descia de sua testa. Seu rosto estava totalmente molhado, ela inspira e expira tentando amenizar aquela dor, sem sucesso. Suas mãos aperta o lençol, tentando encontrar forças, os gritos se misturam em meio aos trovões. Os trovões pareciam querer destruírem o céu, enquanto o lobinho de Stella lhe rasgava as entranhas.__ Vamos Stella, seu lobinho está coroando, empurra que logo o terá em seus braços__ Stella ofega, o peito subindo e descendo, seus cabelos vermelho molhados de suor, grudavam em seu rosto e ombros. Suas pernas abertas, firmavam seus pés sobre o colchão macio, entre seus lençóis ensanguentados. A agonia era infinda, fazendo-a deslizar pra cima e para baixo, no lençol em agonia. O intervalo das contratações pareciam um sonho, acompanhado de um sono mortal.Lá fora a tempestade ameaçava a cair, trovões continuavam a ecoar pelos céus. Se misturando aos gritos de Stella, ela junta todas suas forças, seus olhos lupinos brilham. Quando outra contração chega, ela grita em um rugindo, liberando a força necessária para a passagem de seu filhote.Trovões estrondam como fogos de artifício, enquanto o recém nascido chora. Um choro limpo e estridente, por ter saído de seu abrigo confortável de proteção.Maycon e Marcos vibram quando escutam o som que sai da garganta do recém nascido, ele tinha os pulmões fortes e comemoram a felicidade por tudo ter dado certo.Antes a preocupação os assolava, o sofrimento de Stella já perdurava por mais de vinte quatro horas. Correm em direção do quarto para saudar o mais novo integrante da alcatéia Lua sangrenta.O choro do bebê vagueia sonoro e audivel, até o mundo de Cronos. O vento o carrega atravéz de suas correntes, rompendo uma barreira invisível, lhe dando passagem até o palácio. O fazendo adentra através dos extensos corredores, invadindo os ouvidos de uma terrível fera, adormecida.Que a muito aguardava ouvir aquele choro, as pálpebras se abrem. Revelando olhos negro, que ganham tons esbranquiçados nas íris, ao ouvir o choro de vida. O choro tão esperado. O de sua predestinada.O Titã se ergue do seu descanso, caminhando em direção de suas termais. Precisava se apressar, queria conhecer e fazer parte das primeiras horas de vida da sua alma destinada.Em seu caminho, contemplava as maravilhas de sua terra natal, através das imensas janelas do seu palácio. Seu mundo era maravilhoso! Exótico, cheio de montanhas, rios, árvores frutíferas e animais que encantariam até mesmo o mais frio dos titã.A água da termal, estava mas que agradável, quando Cronos mergulhou entre elas. Seu cabelo longo, negro azulado se espalhou enquanto ele nadava e relaxava, aproveitando os efeitos dos minerais em sua pele.A água de Kritos era realmente milagrosa. Ao terminar seu aseio, sai da água translúcida, pérola. Seu corpo revigorado, ganha um brilho intenso, suas asas se abrem com a satisfação. Rapidamente ele as retrai e elas se adaptam sobre a sua pele das costas. Agora pareciam terem sidas pintadas pela ponta de um pincel em brasas, deixando uma pintura em relevo preta. Suas pontas descem pelos braços músculosos, findando em uma única pena, as costa de suas mãos.Cronos começa a subir os degraus da termal, enquanto a água desliza por seu corpo, extremamente rígido em músculos. Em cada passo um aviso de dominância.Lobos negros, foram esculpidos ao redor da extensão da termal, a água escorria de suas bocas, deslizando para dentro dela. No topo da escada, Cronos ergue seus braços e um roupão de seda o veste. Ele não gostava de servas o acompanhando em seu banho, achava inadequado, quando sua predestinada estivesse no tempo certo do acasalamento. Não tomaria mas seus banhos sozinho, ela seria a sua melhor e única companhia.Ele adentra os corredores do seu palácio novamente, indo em direção de seus aposentos.Lá seu servo o aguardava, sua calça negra em seda jazia sobre sua enorme cama com dossel. Suas botas ao canto, estavam exatamente onde ele as deixou.Seu servo o sauda, Cronos nada muda em sua expressão, frio e passivo em suas passadas, caminha até sua calça a pegando. A vesti, colocando seu cinto em ônix, com uma lua crescente lapidado em rubi, como fecho. Senta a beira da cama para calçar suas botas. Cronos poderia usar sua magia e se vestir em um estalo de dedos, mas gostava desse pequeno ritual, após séculos dormindo.Titãs quando se sentiam intediados dormiam, deixando um governante cuidando de seus territórios enquanto hibernava. Mas agora, com o surgimento de sua predestinada, não iria hibernar tão rápido. Pós teria muito a fazer, ele quer ser muito atencioso com sua alma gêmea, era algo impossível de se evitar.Afinal, sua predestinada estaria ao seu lado pela eternidade, eram ligados por uma força muito maior que a dele. Pela grande deusa Lua. As duas partes eram atraídas como imãs e nas noites de lua cheia, a força se tornava triplicada. Já que em seu mundo existia três luas. Uma para cada Titã.Cronos se ergue da beirada de sua cama, invoca sua adaga, a observa por alguns instantes, guardando a novamente com sua magia. Caminha até sua varanda, esticando suas asas, elas são a fusão perfeita de fogo e raios luminosos, dançando entre si. Cronos relaxa fechando seus olhos, sentindo a sensação do ar frio em seu rosto.Alça vôo, desaparecendo na imensidão do seu reino. Seus irmãos ainda dormem, aguardando suas predestinadas. Cronos sabe, que logo será a vez deles acordarem e reclamarem suas almas gêmeas.Acima do lago de cristal, um portal se abre, por onde Cronos desaparece. Reaparecendo no mundo mortal. É um mundo bonito, mas que não chega nem perto da sujeira das botas dos Titãs.Ele rasga o céu em forma de uma estrela cadente, em pleno meio dia, seus trovões estronda alertando sua chegada.Pousa no centro da alcatéia Lua sangrenta, carregado de trovões e luminosidade. Todos correm para fora da mansão em alerta, pois o estrondo foi aterrorizante. Os machos ômegas olham para o céu levemente escuro, com nuvens pesadas se formando. A sua frente, um homem de quase seus dois metros e meio de altura, alado. Envolto em uma aura poderosa, eletrizante, uma mistura de fogo e trovões.Amister durmiu de mais, as termais do palacio de Cronos eram realmente magníficas. Vedovosk foi o único a não ir a caçada de acasalamento, então iriam treinar magia de ressuscitação. Apesar de Amister conhecer muito bem essa técnica.O castelo estava mergulhado em um silêncio assustador, depois dos uivos possecivos de acasalamento do Soberano Cronos se tornou ainda mais fantasmagórico.Após muitas curvas e corredores infindos, Amister chegou a câmara usada para a preparação das porções. __ Bom dia mestre__ ela saúda Vedovosk assim que atravessa pela imensa porta. __ Bom dia, dormiu bem, nenhum formigamento ou incomodo intimo__ Amister o encara com as sobrancelhas franzidas. __ E porque havia de sentir essas coisas?__ Vedovosk apenas encolhe os ombros. __ A lua dos três Soberanos em Kritos, são verdadeiramentes poderosas. Cronos é o nosso Soberano mais forte, apesar de quê a sua lua, ser a mais fraca. __ Como assim__ a curiosidade, acoberta Amister. __ As luas de Kritos são dividi
Cronos Morfheu disperta, a lua o chama, ele uiva, sendo a fera que é, incontrolável, o odor da nossa fêmea infesta o ar, farejamos, sentindo o ar penetrar em nossos pulmões. A desejo em meu consciente, faço de tudo para fazer Morfheu regressar pra dentro de mim mas infelizmente não consigo. Não se pode usar magia na caverna, por causa de seu encantamento mágico. A muito tempo sua mãe e seu pai a selaram com um feitiço poderoso, sendo assim só se poderia sair de dentro das selas usando uma força extraordinária. Morfheu sabia, então fez a semi transformação pra poder arrancar as grades da cela onde estavamos. Nada ficava entre um Titã e sua fêmea, difícilmente algo os iria separá-los. As grades da cela não suportou muito, foi removida como se fossem gravetos apodrecidos. Corremos passando como raios cortando o céu, nos degraus da escada de pedra bruta, as passadas rápidas das patas firmes, ficavam gravadas no chão avermelhado. Os batimentos do coração, cada vez mais acelerados, se alt
Cronos Corro veloz por entre a terra vermelha de Kritos, quase o dia todo. Quero alcançar a caverna dos lamentos, muito usada nos tempos de glória do meu pai.Chego a caverna ao cair da noite, Morfheu senta a frente da caverna sobre a grama crescida. A muitos milênios, aquele lugar havia sido desativado. Nós os Titãs detestavamos prisioneiros, matavamos os inimigos ou os deixávamos livres. O que era raro acontecer. Volto a minha forma humana, descendo as escadas da caverna. O vento sussurrava por entre os corredores, causando ecos pelas celas. Assim surgiu o nome da caverna, Caverna dos lamentos. Pois pareciam ter pessoas se lamentando, dentro das selas. Esse era o principal motivo dos laycans, ficarem afastados de lá.Aguardaria até a noite da lua cheia, me trancando em uma das selas. Assim, não seria atraido por minha fêmea, deixando ela pensar em tudo o que aconteceu. E se me perdoaria ou não? Por tê-la descepicionado, sendo profundamente vingativo. Jasmine Olho pela janela do
Os passos são incertos, sendo ordenados por um cérebro que só processava dor, ao ver o quanto era frágil uma relação combinada. Seu soberano ali parado a sua frente, tentando se aproximar. Enquanto seus saltos brilhantes davam passos vacilantes para trás. As gemas vermelha, penduradas pelas correntes de ouro em seu vestido, se chocavam com os movimentos. Enquanto o sangue descia do corte em seu pescoço, misturando se ao tecido nobre vermelho. O coração de Jasmine estava em pedaços, Cronos havia conseguido mostrar pra ela, todo o sofeimento que sentiu. Sem pronunciar uma palavra sequer. Jasmine sabia que merecia o sofrimento mas vê-lo inerte, com seus olhos frios, fixos em sua direção, acabou com ela.O mais destruidor, foi compreender que seu prazer estava tão bom! Que seu rei nem percebeu que sua rainha estava em perigo. Até Creta se apresentar recolhendo sua invisibilidade. __ Deixa eu explicar__ a voz estava fria, porém baixa. __ Meu Supremo não precisa explicar, lhe trai, você
__ Boa noite Raican__ o servo devolve a saudação, testemunhando a felicidade estampada no rosto da amante real. Ele não se agradava daquela situação, o rei repudiando sua rainha, toda a terra de Kritos sofreria, principalmente a rainha laycan. Mas seu papel não era opinar e sim obedecer. __ O Soberano está lhe convocando se apresente imediatamente aos seus aposentos. Com sua licença.__ após passar o recado Raican se retira. __ Senhora, precisa que a ajude em algo? __ Não Malisca. Sabe que tenho que ir imediatamente. E preciso agradá-lo, afinal... o casamento deve ser de fachada... mas só não entendo... __ O que minha senhora? __ Eles são companheiros escolhidos pela deusa lua... a atração é certa. Aconteceu algo entre eles e foi muito sério. __ Talvez a rainha, não se redeu aos encantos do Soberano minha senhora. __ Impossível, nenhuma laycan consegue resistir ao Soberano Malisca. Mas preciso ir, já que mandou me chamar, não posso desperdiçar essa oportunidade. __ Sim minha sen
As festividades acabaram e Cronos se encontra encostado na parede do quarto de Jasmine. Ele a fitava, sua rainha estava arredia, imóvel desde que a trouxe para seu quarto. Alguns dias se passaram desde que ele trouxe, sua companheira pra Kritos. Não era do feitio dos Titãs perdoar, mais uma rainha, predestinada pela deusa, não poderia ser morta por suas mãos. Estaria arruinando sua vida, e sua vida era muito longínqua pra se carregar uma maldição.Cronos examina o vestido bem ajustado aos seios fartos, afunilando a cintura, caindo com babados, volumoso, cheio de pontas irregualares. Não passava dos joelhos, mas tiras de ouro se estendiam brilhantes com gotas de gemas em suas pontas, dando charme as pernas longas e tentadoras. Seus olhos adiquirem um brilho quente e intenso, atraindo totalmente Jasmine. Como uma vespa direto pra luz.As tatuagens de Cronos se acendem, iluminando o rosto facinado a sua frente. Ele finalmente desgruda da parede, caminhando na direção de sua companheira
Último capítulo