Enquanto olhava ao redor, ainda tentando acreditar que aquele cantinho agora era meu, meus pensamentos, inevitavelmente, me levaram até ele…
Killiam...
Só de pensar nele, um arrepio subia pelas minhas costas. E não era medo — o que já era um progresso, considerando tudo pelo que passei.
Era essa atração que todo companheiro predestinado sentia? Eu não tinha certeza de nada — e não havia com quem pudesse conversar sobre isso. Mas algo ali... algo nele... me tocava de forma diferente.
Talvez fosse o olhar firme, quase sério demais... ou o silêncio dele, que parecia dizer mais do que mil palavras seriam capazes.
Mas, de algum jeito, ele me fazia sentir... vista.
Não como antes — não como uma posse, nem um recurso que poderia ser usado. Com ele, era diferente. Assustadoramente diferente.
O que, claro, não queria dizer que eu me deixaria levar.
A última coisa que precisava era complicar as coisas porque meu corpo insistia em reagir à presença dele.
Eu fugiria de tudo isso.
“Ele. É. Nosso”