Alessa encontrou-se no papel inesperado de substituir sua irmã mais velha como esposa, depois que esta se recusou a se casar com um homem que supostamente sofrera queimaduras em noventa por cento de seu corpo durante um terrível acidente. No entanto, a motivação do pai adotivo de Alessa era apenas financeira, visto que ele desejava aproveitar a fortuna que o homem deformado possuía. Assim, Alessa foi pressionada a se casar com esse magnata bilionário. Ao chegar à mansão, sua vida se transformou em um desafio diário, já que ela precisava lidar com um marido superficial e obcecado pela aparência, enquanto enfrentava inseguranças pessoais devido ao seu próprio corpo. A pressão de corresponder aos padrões físicos impostos pela sociedade agravava sua autoimagem, especialmente por não se enquadrar nos padrões tradicionais de beleza. Contudo, por trás da fachada do bilionário havia um segredo que escapava ao conhecimento de todos: uma dimensão sobrenatural que abrangia toda a linhagem de sua família. Esse segredo misterioso estava prestes a unir o destino de Alessa ao do bilionário de formas inimagináveis. Assim, a vida de Alessa tornou-se um labirinto complexo, entrelaçando relações, aparências superficiais e segredos ocultos. Ela teria que navegar por esses desafios para descobrir o verdadeiro significado desse relacionamento incomum e desvendar os mistérios que cercam a família do homem que se tornou seu marido.
Ler maisCapitulo.1
Alessa Skill (narrando)Hoje, manhã fria em bloomington EUA, acordei ainda são 6hm da manhã, me mantenho encolhida no canto da cama, hoje é um dia importante para minha família, o dia que eles me venderam a um homem cujo qual não sei muito, não como está hoje, mas soube que ele era um homem muito bonito há uns 2 anos, ele tinha apenas 25 anos quando se envolveu em um acidente, e desde esses dois anos ninguém mais viu sua cara, ah! Por quê?Ele teve 90% do corpo queimado nesse acidente. Desde que minha família disse que eu teria que me casar com ele, eu pesquisei já que era um CEO importante nos Estados Unidos, e ele era bem bonito, saia bastante com várias mulheres e aprontava tudo que era tipo de escândalo, a vida mais ridícula que eu já vi, e eu? Bom… eu sou uma moça comum, acabei de fazer 18 anos, concluir o ensino médio com 16 e consegui entrar em uma boa faculdade após concorrer a uma bolsa de oitenta por cento, digamos que sou uma genia, porém… estou presa a uma família um tanto… enfim, eles não são minha família, eu vivo nessa casa desde meus 10 anos, minha mãe havia se casado com meu padrasto Luiz e ele tem uma filha chamada Dhany.Ela é quem iria se casar com esse homem horroroso, mas como eu não tenho nem mãe e nem pai, não tenho escolha, eles me obrigam a fazer o que eles querem e não tendo para onde ir, é ainda mais difícil.Minha mãe morreu já vai fazer dois anos, então o tio mandou a desprovida, eu mesma Alessa, a se casar por obrigação, já que eles estão com problemas financeiros e o herdeiro Marone procura há um tempo uma mulher que cuide dele.O tio decidiu me mandar no lugar da sua filha, inventando que ela tinha uma doença e que não seria uma mulher útil na vida dele, mas sim uma pedra, um estorvo, bom… do jeito que ela é gananciosa, óbvio que isso não está longe de ser verdade, tudo que essa família visa é o dinheiro, eu até tentaria fugir, mas se eles me encontrassem eu seria castigada e eles são muito severos, ainda mais por não ter nenhuma razão para continuar nessa casa, assim como ele diz… e está certo já que sou de maior, mas não tenho dinheiro suficiente ainda, é um pouco difícil tratar de uma depressão e também pagar a faculdade.— Eu sustentei você e sua mãe nessa casa por anos, faça alguma coisa por nós! — jogava isso na minha cara constantemente, e agora sou a substituta de minha irmã de consideração Dhany, ela é bem bonita, comparada a mim, diria que uma deusa, eu sou apenas um pouco mais comprida que ela, mas a Dhany veio provida de tudo que um cara desejaria em uma mulher, seios fartos, cintura definida bumbum redondinho, ela é a mulher perfeita, e eu, bom… peito pequeno, nem abaixo e nem acima do peso, assim eu acho, bom… eu ganhei uns quilos após os antidepressivos, bumbum… não sou lá essas coisas não, meu cabelo é pela misericórdia, mistura de liso e muito cacheado na ponta, se eu dormir sem usar uma touca, é tanto nó que dá vontade até de cortar.— Alessa, não esqueça que você sai em uma hora, com certeza seu marido deformado deve ser muito exigente, não vai querer ver uma mulher parecendo uma mendiga. — brincou Dhany sem abrir a porta, de todos na casa eu ainda sou digna ao menos de ter um quarto no fim do corredor, na verdade, nem era um quarto.Essa foi a primeira coisa que mudou quando perdi minha mãe, perdi parte de todas as minhas coisas, meu quarto decorado, minhas roupas, enfim, vivo como uma empregada, mas não reclamo, tenho ultimamente trabalhado em um restaurante com alguns amigos, tenho que pagar minha faculdade e comprar meus remédios e tenta economizar para conseguir pagar alguns meses de aluguel.O dinheiro que ganho só dá para isso mesmo, se eles me dão um pedaço de pão estou feliz até arrumar um emprego decente.Me levantei do canto sujo que estava jogada ao lado da cômoda, é hora de me arrumar, segui até o guarda-roupa velho, abro um sorriso amargo ao olhar para o estado dele, velho e com as portas caindo, minha cabeça ainda dói a última vez que a última porta soltou.“Nunca mais quero vê-lo em minha frente” tenho que arrumar as malas e procurar uma roupa decente, estava tão chateada que não fiz nada, mas ao menos tenho que parecer apresentável.— Ah… que droga! — suspirei indignada, meus saltos velhos já não cabem em mim, isso é deprimente, tudo que cabe em meu pé, são meus tênis velhos e gastos, eu ainda tenho um vestido que dar para usar, mas sinceramente, estou pronta para causar uma péssima primeira impressão, e isso é ótimo, tomara que ele não goste de mim e me mande de volta para casa“Deus me livre, isso seria a morte, meu tio Luiz me mataria” eu deveria chamar ele de pai, mas ele não é meu pai e me trata como uma empregada.Penteei o cabelo de forma que ficou comportado para ficar solto e vesti um vestido… digamos que bem menor que eu, mas é assim que são minhas roupas, enquanto elas não arrebentam eu estou usando e esse vestido azul ele é um pouco apertado bem na cintura e nele até parece que tenho seios gigantes, de tão apertado que ele fica no decote, pelo menos da cintura para baixo ele é solto, e não me aperta, assim posso andar.Assim que apareci no topo da escada, todos já esperavam próximo à porta, Dhany segura o riso ao ver meu estado, pelo menos tomei banho.Posso até narrar o trágico acontecimento da minha vida enquanto desço cada degrau preguiçosamente com meus tênis apertados, eu Alessa Skill vou se casar com um CEO misterioso que teve 90% do corpo queimado em um acidente.Quando terminei de descer as escadas, eu fui literalmente jogada para fora sendo arrastada pelo tio Luiz, me enfiaram no carro com minhas malas velhas, ninguém iria comigo, o que me deixou ainda mais em pânico.— Seja obediente e garanta uma vida digna a sua família — pede Luiz com um falso sorriso. — pelo menos te alimentamos bem, agora você pode satisfazer os desejos de um homem, adeus — concluiu ele fechando a porta, eu o encarei com os olhos esbugalhados, como assim querido? Satisfazer o quê? Espero que seja cozinhar, se for o que eu estou pensando, o que eu estou pensando? É claro que é!— Me deixe sair! Socorro! — Comecei a gritar desesperada, tive esse aviso ontem, não tive tempo de pensar, nem sei o que estou fazendo agora, merda… mãe… socorro…— Desculpe senhorita, você só pode sair quando chegar na mansão dos Marone. — avisou o motorista meio mecanizado, meu estômago revirou, minha cabeça ficou turva, cai sobre o banco de couro em meio a uma crise existencial, meus olhos marejaram, nunca estive tão ferrada na minha vida, deixei algumas lágrimas molharem o banco, mas logo me recompus, hoje eu teria que ir ver meu marido… e… droga… eu não quero! Como eles podem me obrigar a casar com alguém só por dinheiro?Sei que minha vida vai se tornar um inferno no momento que eu pisar nessa casa.Cap.76Dia seguinte Marco cuidava de Alessa enquanto os outros arrumavam o local onde fariam a cerimônia para abrir o portal, era o mesmo local que Leya havia criado um belo jardim, duas grandes pedras com superfícies planas foram colocadas e uma delas foi colocada um tapete de grama e um tecido macio por cima e acima das pedras uma pedra com alguns ingredientes com propriedades mágicas eram misturados em um recipiente feito de rochas no chão onde seria colocado a terceira parte da pedra da alma.Após toda a organização, Leya selou o local para que nada fosse mexido, então todos que olhassem para aquela área não veriam nada além de flores.— Você se sente bem? — pergunta Aline a sua filha após entrar na chalé e encontrar ela deitada no sofá abraçando a barriga.— Não sei… estou sentindo muita dor agora — diz ela enquanto Marco vem até ela já trazendo um pano molhado, o mesmo aparenta estar ansioso.— Pode ser que ela esteja prestes a entrar em trabalho de parto, acha que devemos subir?
Cap.75— O que você fez ontem a noite? — perguntou Aline a Maciel que olha sua pele totalmente normal.— Enfrentei alguns bruxos, enquanto estivermos na estrada pode ser arriscado algum ataque, ainda mais com a Alessa em estágio avançado de sua gestação.— Você se importa tanto assim com a gente? — se deitando em cima do corpo de Maciel com o rosto próximo ao dele, se mantendo entre suas pernas.— Óbvio, ainda tem dúvidas? — Pergunta endurecendo a mandíbula ao sentir seu peso de cima para baixo.— Você ainda está com dor? — murmura em seu ouvido fazendo ele relaxar sobre a cama sem piscar tentando se concentrar.— Já é meio dia, não está com fome? — pergunta com um sorriso soslaio.— Posso trazer meu alimento até aqui vindo da natureza — diz fazendo florescer ao redor, ramos frutíferos, em seguida os fazendo sumir. — não quer comer nada?— Acredito que algo que eu queira não vai crescer em árvore — lhe diz invertendo as posições agora ficando por cima do corpo dela entre suas pernas.—
Cap.74Aline estava em seu quarto, já fazia dias que Maciel não dormia ali, após ela ter acordado de seu coma, eles tinham bem pouco tempo juntos desde então e nem mesmo as noites ele ia para o quarto.Mas ao ouvir sua porta abrir pensou que isso mudaria, ela fechou os olhos e esperou para saber o que ele faria.— Está frio hoje a noite — ouve ele murmura e puxar a coberta cobrindo seu corpo em seguida parou em sua frente e ela sentiu o dorso de sua mão deslizar gentilmente sobre a maçã de seu rosto e um beijo suave em seus lábios, ela não podia perceber, mas ele estava apreensivo, mesmo que quisesse estar do lado dela e o fato de não se conhecerem direito o fez pensar na rejeição, mas não tinha ideia que os sentimentos eram recíprocos.Logo após ele saiu e Aline se levantou chateada e pensativa colocou um roupão por cima da camisola de alça fina tecido de seda, o seguiu até o escritório onde ele deixou a porta entreaberta e observou furtivamente o que ele fazia.Ele manteve sua atenç
Cap.73Voltaram para a mansão e obviamente Epistolo continuava a observar tudo de longe, ainda mais incomodado pelo fato da Aline ter acordado e seus poderes estarem ativos.Assim que adentraram nos limites da mansão, Marco levou Alessa em seus braços, não se afastou dela nem um segundo, Leya assim que viu sua situação se admirou que ela havia resistido.Doris foi levada por Maciel para o quarto de hóspedes onde ficaria descansando e novamente o jardim estava sob proteção das deusas.Marco ao se deitar ao seu lado mal podia acreditar que ela ficou tanto tempo longe, tanto tempo com a maldição maltratando seu corpo.Doris acordou no dia seguinte, porém Alessa continuava com aquele aspecto de morte que lentamente ia sendo sugado de seu corpo quanto mais tempo Marco ficava perto dela.Após uma semana toda a maldição havia sumido e ela abriu os olhos.Ainda era bem cedo e Marco dormia do seu lado, estava um pouco escuro mas ela via claramente que ele estava sem a máscara, mesmo se sentind
Cap.72— Não me lembro de ter pedido para vir para essa casa — comentou olhando o motorista quando saiu do carro.— Senhorita, você mesma disse o antigo bairro de sojhon — disse com um ar discretamente leviano.— Nossa… quanto eu devo?— Nada, pode ficar tranquila — comenta acenando um adeus dando ré no carro.Ambas as amigas ficaram paradas em frente a velha casa de tijolo, pequena e simples ainda tinha aquele ar charmoso e suas cores desbotadas, Alessa sorriu com nostalgia.— Talvez esse seja o lugar certo, o que acha? — pergunta a Doris.— Gosto do apartamento novo — comenta incomodada com a janela velha aberta. — deve está cheia de pingueira— Nada que não der para consertardiz e Doris a encara de cima abaixo vendo o tamanho de sua barriga.— No caso eu que vou ter que consertar tudo não é?— Não, eu vou te ajudar, vamos ficar um tempo aqui, preciso pensar— Não! Você tem que voltar para seu marido, vamos voltar para sua casa agora! — brada puxando a amiga para longe da ruína.—
Cap.71Marco voltou a policiar o sono de Alessa após se recuperar, mas sabia que os feiticeiros haviam se afastado, porém ficariam a espreitae não estava errado, Epistolo agora estava em uma sede não muito longe dali reunido com alguns bruxos que restaram, uma mulher ainda lamentava em cólera a morte de seu marido usando um véu preto em sua cabeça.— Queremos saber o que realmente será feito contra isso! — bradou um dos feiticeiros com olhos de gato. — Você não disse que os poderes dela estavam selados desde que havia nascido? Não havia selado tanto o dela quanto o da mãe? Porque a reencarnação da Yamila a mãe da mãe de Alessa está usando seus poderes?— Fique calmo, Efhesto — Pede Epistolo indiferente. — Nunca pensei que aquela criança poderia representar perigo, mas agora vamos ter que agir da forma que agimos no passado, pode ser covarde ou até ridículo, mas é mais fácil do que enfrentar esse tipo de aberração— Qual o plano? De forma que ninguém morra — pergunta Efhesto.— Manipu
Último capítulo