Mundo ficciónIniciar sesión📘 História 1 – Dmitri & Anya Dmitri Volkov nunca quis ser pai, mas descobre que seu sêmen foi usado por engano. A mulher grávida é Anya, que perdeu a família e não abrirá mão do bebê. Ele executa o médico, exige o herdeiro e, diante da recusa dela, decide: se ela quer o filho, será sua esposa. --- 📕 História 2 – Maksim & Antonella Fugindo do marido mafioso, Antonella chega a Moscou com a filha doente. Sem opções, vira garota de programa e conhece Maksim, o Don russo, que a reivindica. Quando o ex descobre seu paradeiro, declara guerra. Agora, ela está entre dois homens dispostos a possuí-la.
Leer másANTONELLAEu queria correr direto para o hospital, mas Alessia não deixou.E ela estava certa.Eu não podia chegar na ala pediátrica de Moscou daquele jeito — com cheiro de bebida, o corpo marcado, e a roupa que eu tinha usado no clube da Bratva.Por mais que meu peito estivesse entrando em colapso, eu precisava parecer a mãe da Lorena.Entrei no banheiro do apartamento minúsculo onde estávamos e tomei um banho demorado, esfregando a pele como se conseguisse arrancar da alma a sujeira da noite.Tirei a maquiagem borrada, o cheiro do Maksim, tudo.Vesti uma roupa limpa — simples, mas decente.Quando descemos para a rua gelada, o inverno russo cortou minha pele como navalha.Chamamos um táxi pelo aplicativo.Eu e Alessia tremíamos — de frio e de medo.Eu segurava a bolsa com o dinheiro, mas ainda faltava muito para pagar o procedimento da Lorena.Alessia: Vai ficar tudo bem, Antonella. A gente não tem o valor completo, mas nós vamos dar um jeito.Antonella: Eu tô com tanto medo… Esse di
MAKSIMEla ficou ali parada, me olhando como se ainda estivesse processando o que eu tinha acabado de dizer. A mão tremia, mas o olhar… o olhar era firme.E caralho… que mulher.A porra da russa inteira podia cair aos meus pés, que nenhuma delas chegava aos pés daquela italiana loira, de olhos claros e um rosto tão delicado que chegava a irritar.Medo e coragem estampados ao mesmo tempo.Um contraste que me deixou duro na hora.Maksim: Eu tô esperando, Antonella…Ela respirou fundo, deu dois passos e se ajoelhou na minha frente. Colocou as mãos nas minhas coxas e me encarou de baixo pra cima.Porra… aquilo ali podia matar um homem.Maksim: Assim. Olhando pra mim o tempo inteiro.Ela segurou meu pau com cuidado, passou a língua devagar na ponta, explorando, e deu uma chupada leve, quase inocente. Mas efeito de inocente não tinha nada — eu gemi baixo na hora, segurando o lençol.Primeira vez ou não, essa mulher nasceu pra me foder o juízo.Maksim: Isso… chupa gostoso pra mim. Se fizer d
MaksimO dia passou voando. Tudo que eu queria era esquecer o cheiro daquela prisão, e hoje foi a primeira vez em cinco anos que pude me mirar no espelho sem sentir a porra das paredes geladas atrás de mim.Passei no meu barbeiro pessoal, o velho Dmitriyev, que quase chorou me vendo entrar pela porta depois de tanto tempo. Cortei o cabelo, ajeitei a barba, entrei na beca nova que mandei o Lev buscar na loja mais cara de Moscou.Olhei no relógio: 21h.O preguiçoso do Lev ainda estava terminando de se arrumar — esse filho da puta consegue ser mais vaidoso do que modelo de revista.Quando finalmente descemos da mansão e entramos no carro, meu celular vibrou pela nona vez.Mensagem de Boris:“O salão já está pronto. As meninas chegaram. Anda logo, chefe.”Respondi com só um ponto final e enfiei o celular no bolso. Quando pisamos na entrada da boate da Bratva, o segurança abriu a passagem sem nem olhar pra cima. Lá dentro, homens importantes fizeram cumprimento, toque de respeito, aceno de
MAKSIMQuando deu a hora de eu sair, eu já estava acordado fazia muito tempo. Acho que nem dormi. Às cinco da manhã eu já estava de pé, atento, esperando qualquer desgraça que pudesse acontecer antes de assinarem meus papéis. Às nove em ponto, o carcereiro abriu a cela.Carcereiro: Volkov. Está liberado.Liberdade condicional. A palavra ecoou na minha cabeça como um deboche. Condicional o caralho. Eu sou o Don — ninguém vai me forçar a voltar pra dormir nesse inferno de novo.Passei pelo abate, conferi documentos, assinei o que precisava. E assim que atravessei aqueles portões gelados, vi Sergei me esperando, encostado no carro preto como se estivesse em dia de festa.Ele deu aquele sorrisinho de lado e me puxou num abraço firme.Sergei: Bem-vindo de volta à liberdade.Maksim: Vamos sair daqui logo antes que algum filho da puta pense em me enfiar de volta lá dentro.Sergei: “De volta” nada. Você vai furar essa condicional. Eu duvido que você dorme outra noite nesse buraco. Quem vai te
MAKSIM E aí, escuta bem: meu nome é Maksim Volkov, mas ninguém me chama assim aqui dentro. Pra essa gente, eu sou o Don que matou um membro do Conselho como se estivesse cortando pão na mesa do café. E é exatamente por isso que estou nessa prisão especial, um lugar onde só colocam gente importante demais pra desaparecer e perigosa demais pra ficar solta. Cinco anos. Cinco anos nessa merda congelada, cercado de monstros que, se estivessem lá fora, incendiariam o país inteiro. Aqui, cada passo ecoa como um aviso: tu ainda respira porque alguém lá em cima tem medo de te matar. Oleg — o único que ainda tem coragem de puxar assunto — apareceu na grade da minha cela. Oleg: — Ouvi dizer que tua liberdade vai chegar amanhã, Don. Voltando pra rua, vai dormir aqui? Maksim: — Dormir aqui e o caralho. Eu sou o Don. Eu não vou dormir nesse inferno nunca mais. Se acham que eu vou voltar pra essa cela depois de pôr o pé lá fora, tão mais malucos do que o Conselho inteiro junto. Oleg riu,
AntonellaViemos para um camarote onde tinham outras mulheres. O cara com um cordão pesado no pescoço estava fazendo os pagamentos. Ele me encarou, depois encarou a Alessia, e deu um sorrisinho curto, daqueles que não dizem nada, mas avisam tudo. Foi pagando as outras, explicando as regras, e, quando chegou a nossa vez, repetiu o mesmo discurso.Boris: — Aqui tem vinte e cinco mil rublos. Os outros vinte e cinco vão ser pagos depois da festa. Amanhã, na hora do evento, vocês vão ser escolhidas pelos chefes que vão estar aqui. As regras são simples: depois que pegarem esse dinheiro, vocês não têm direito de voltar atrás. Se resolverem desistir, não vai terminar bonito pra vocês. Então eu aconselho que só gastem esse dinheiro se tiverem certeza que vêm amanhã.Alessia: — Amanhã começa que horas? E como vai funcionar?Boris: — A festa começa às 21h e não tem hora pra acabar. Mas a boa notícia é que, provavelmente, vocês não vão atender vários caras. Cada uma vai ser escolhida por um dele
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