Mundo de ficçãoIniciar sessãoEle promete conquistá-la. Ela jura resistir. Mas quando a atração vira obsessão, nenhuma promessa é segura. Ronald é o cérebro por trás da máfia inglesa. Frio, letal, irresistível. O homem que transforma caos em estratégia... e perigo em prazer. Sua mente afiada domina qualquer situação — até que Suzan Light surge para desarmá-lo por completo. Filha do lendário soldado Ted, criada em um colégio feminino e protegida de tudo, Suzan é a exceção em um mundo de homens. Forte, provocante, com um olhar que desafia e uma inocência que o destrói aos poucos. Ela é o tipo de mulher que nenhum homem deveria tocar... mas que ele não consegue deixar de desejar. Desde o primeiro olhar, ela se torna o seu vício. E Ronald está disposto a enfrentar todos — inclusive a família dela — para tê-la. A sombra de um rival pode tentar tomá-la, mas jamais o fará recuar. Porque Ronald não é um homem comum. E quando um mafioso decide que uma mulher é dele… nem o inferno o impede de tomá-la para si.
Ler maisEra uma sexta-feira fria de inverno, a neve cobria as ruas de Londres, Argos estava tirando a neve do carro quando Ronald chegou.
— Argos, está de saída? — Disse Ronald. Ele era um homem, tinha 26 anos e chamava atenção por sua beleza, ele era um negro alto, forte e estava sempre sorrindo, herdou do pai serviço de inteligência, ele cuidava da parte de estratégia dentro da Máfia Inglesa e ainda sabia rastrear qualquer pessoa, chamou seu melhor amigo Bryan para fazer essa parte com ele, o amigo era um ano mais velho, já estava casado e buscava uma boa posição na organização. Bryan já trabalhava no ramo da tecnologia, estudou nessa área e agregou muito a Ronald, os dois juntos eram imbatíveis quando se tratava de planejar alguma invasão ou achar alguém em qualquer canto do mundo. — Estou indo buscar a Suzan, ela sai hoje do internato, vem comigo? — Disse Argos. — Tá. — Ronald aceitou o convite e entrou no carro. Eles foram conversando sobre Carlos, ele estava novamente no Brasil, fazia visitas periódicas a uma moça que ele conhecia lá, ele conheceu a moça em uma viagem de negócios aos Estados Unidos, mas algo na família dela não deu certo e ela foi enviada para outro país, Carlos era o atual negociador da máfia Inglesa, ele também herdou o cargo do pai, Patrick Hiss que morreu quando Carlos tinha apenas 13 anos e ele ficou aos cuidados de Ted Light que era o pai de Argos e Suzan. Carlos aprendeu rápido a função, ele estava crescendo e se tornando cada vez mais respeitado, Ted como ex-militar passava bons valores aos garotos e ainda os treinava muito bem, aplicou no próprio filho e em Carlos os preceitos que aprendeu quando treinou e lutou na guerra. — Chegamos, me espera aqui! — Argos disse e desceu do carro, ele pegou algumas malas e colocava no carro quando uma moça alta, de cabelos e pele clara apareceu na porta, ela estava com um sobretudo preto e uma cachecol branco, ela tinha os cabelos soltos e pareciam se mexer em câmera lenta com o vento, Ronald sentiu se coração bater mais forte, ele lembrava da menina que ria quando ele fazia piadas, agora ele tinha caminhando em direção ao carro, uma mulher bonita e madura. Ela entrou no carro e se sentou no banco de trás. — Boa tarde! — Ela disse sorridente. — Boa tarde, Suzan... — Ronald respondeu se virando para trás. — Sabe o meu nome? Não me lembro de você. Nesse momento Argos entrou no carro esfregando as mãos para se aquecer. — Suzan, lembra do Ronald? — Argos perguntou enquanto ligava o carro. — Não me lembro desculpa. — Tudo bem, você era uma criança a última vez que nos vimos. — Disse Ronald. — Argos, vai me levar para sair? Você prometeu! — Disse Suzan. — Vamos chegar em casa primeiro e você fala com o seu pai, se ele deixar eu te levo em um lugar legal e de respeito. — Estou vendo que vou sair de uma prisão e ficar em outra. Você tem que me ajudar Argos. Suzan estava feliz por voltar para casa, como ela mesmo dizia estava ganhando a liberdade, ela passou sua adolescência trancada no internato, quando estava de férias ficava trancada em casa, mas era raro, o pai preferia deixar ela no internato e ir visitá-la. Eles chegaram e Suzan desceu correndo, ela estava à procura do pai. — Me ajuda aqui Ronald! — Argos disse abrindo o porta-malas. — Sua irmã está uma mulher e linda... Eu não pensei que ela cresceria tão bonita. Ronald ainda olhava para a porta, até o frio parecia diminuir, a visão de Suzan aquecia todo o seu corpo. — Não fala merda! É a minha irmãzinha, não é para o seu bico. — Disse Argos. — Seu pai fez algum acordo em nome dela? Ela já está prometida a alguém? — Não e nem vai fazer, meu pai não acredita nisso, o homem que quiser se casar com a Suzan terá que conquistá-la, não adianta falar com o meu pai. — Já posso te chamar de cunhado ou ainda está cedo? — Ronald fazia graça de tudo. — Pode tentar, mas já adianto, não será fácil... Ted não havia feito acordos em nome dos filhos, dizia a Argos que faria uma proposta a moça que ele conquistasse, já Suzan recebia propostas ainda criança, na geração dela não havia muitas meninas na organização, as poucas que tinham eram realmente disputadas pelos homens. Um dos que teve sorte foi Bryan, o pai do garoto fez um acordo quando ele ainda era criança, e agora casado era feliz no casamento. Ted antes não fazia parte desse mundo, mas desde que entrou deixou claro que não concordava com algumas coisas, uma delas era obrigar as moças a se casarem, ele deixou claro ao chefe Patrick que nunca faria isso com Suzan, mas a menina bonita andava pela casa e os sócios que a viam procuravam por Patrick para falar da filha do segurança. O ponto que fez Ted mandá-la para o internato foi um sócio de 30 anos que gostou de Suzan, ele falou com Patrick que queria a menina de 9 anos para ele, garantiu que a esperaria crescer para se casar, quando Patrick chamou Ted o homem estava com Suzan em seu colo conversando com ela. O próprio Patrick achou a atitude do homem imprópria, mesmo ele dizendo que não fez nada, apenas conversava com Suzan ainda criança, Patrick decidiu não insistir mais para Ted fazer um acordo em nome da filha e falou que muitos membros da organização escondiam suas filhas em internatos ou conventos para que fossem preservadas até a vida adulta, Ted ficou triste por ter que viver longe da filha, mas era mais seguro assim, Suzan precisava ser protegida. Argos e Ronald levaram as malas para um dos quartos, Suzan voltava da cozinha de braço dado com o pai. — Argos, o papai deixou! Disse que você pode me levar para sair. — Ok, vou ver um lugar legal. — Disse Argos. — Bom, eu já vou... — Ronald disse e se virou para a porta. — Vem com a gente? — Suzan o chamou. — Eu? Não sei... Posso? — Ronald perguntou para Ted. — Deve, assim você ajuda o Argos a ficar de olho na Suzan, não quero nenhum atrevido em cima dela. Suzan subiu para o quarto, teria uma noite animada, enquanto Ronald em sua casa se arrumava, ele tentaria algo com Suzan, se ela tinha que ser conquistada, ele seria o primeiro a tentar.No escritório Danilo já esperava por eles, Marcos sentou e seu pai sentou no sofá perto da porta, Carlos se encostou na mesa. Ele estava tão desconfortável quanto Marcos naquele momento.— Marcos, quero falar sobre a Megan, minha filha é uma menina ainda e sei que você é um homem experiente, precisa ter cuidado na noite de núpcias, ou vai assustá-la.— Carlos, não vou ter essa conversa com o meu sogro e nem com o meu pai, sei tratar uma mulher na cama, é ridículo quererem me aconselhar quanto a isso. — Marcos disse.— Meu filho, tem certeza? Estará com uma moça virgem, nem um boquete ela já fez na vida, a não ser que tenha pedido, só queremos ter certeza que vão ficar bem. — Ronald questionou.— Ah pai! É claro que nunca fizemos algo assim, sei como tratar a Megan, ela não é uma criança, e eu não sou um adolescente... — Marcos estava indignado com a fala do pai.— Tá, mas vai hoje mesmo sair daqui, se não consumam o casamento antes da data. — Carlos disse.Marcos arrumou suas coisas e
Dennis passou a dormir no quarto de hóspedes, ajudava Adam com o jardim e brincava com as crianças, ele ficou surpreso com a energia de Rosa, a menina não parava um minuto e não desgrudava do pai, sempre que Adam precisava entrar para fazer algo ela corria atrás deles, invadia o escritório algumas vezes e ficava no colo do pai enquanto ele cuidava de alguns negócios. Quando Adam tinha que ir até o escritório de Morgan no centro de Edimburgo levava a menina, Dennis viu ele ministrar reuniões e até dar bronca em alguns funcionários com a menina tranquila brincando em seu colo ou correndo pela sala de reuniões, ele achou a cena interessante, parecia que ninguém achava estranho ele trabalhar com a filha ao lado.— Dennis, eu vou resolver algumas coisas para o Morgan, quer vir? — Adam disse com Rosa nos braços.— E vai levá-la?— Ela sabe que vou sair, não vai dar sossego pra Dayse se ficar e eu vou até uma das empresas assinar alguns documentos, meu cunhado deve estar lá já.— Tá, eu vou.
Marcos dispensou os alunos nos dias seguintes, ele iria dar atenção aos preparativos do casamento com Megan, voltaria aos treinos apenas depois da lua de mel. Decidiram ir para os Estados Unidos, passariam alguns dias lá, Adam foi quem deu o presente de casamento em nome da família Garden, eles ficariam em um hotel em New York, o chefe americano Luke estaria a disposição do jovem casal para qualquer eventualidade, mas ao que tudo indicava seria uma viagem tranquila.Megan tinha acabado de acordar, usava apenas um pijama de verão naquele dia, ela desceu e estava na cozinha olhando a geladeira, Marcos se aproximou sorrateiramente e a puxou por trás.— Te peguei minha bailarina... — Ele a virou e a beijou. — Bom dia!— Bom dia meu amor. — Ela respondeu passando os braços pelo pescoço dele.— Então a senhorita fica andando nesses trajes por aí?— Pensei que todos estivessem dormindo, senti um pouco de fome e vim pegar algo.— Vou fazer uma omelete para você, pode ser? — Marcos disse a sol
Nos meses seguinte Megan teve a ajuda de Marcela e Suzan para organizar o casamento, parecia ter virado uma tradição os casamentos no jardim da família Hiss, tudo seria feito ali, a casa comprada por Marcos estava quase toda equipada, os dois escolheram os móveis e as cores, era uma casa plana sem escadas, tinham uma lareira na sala para os dias frios e no quarto ele instalou um poste atrás de uma parede falsa, Megan pediu que ele fizesse a instalação, disse que a utilidade seria surpresa, mas ele já suspeitava a pretensão dela. Eles pegaram as chaves no aniversário de 18 anos de Megan, seu presente foi ver pela primeira vez o lugar que seria o seu lar. Ela amou cada canto, mesmo no dia não tendo nada além das paredes.A academia comprada por Marcos era na mesma rua, lá ele montou um espaço grande para Megan dançar e ela daria aulas de ballet e outros ritmos para meninas, Marcos não queria nenhum marmanjo rondando sua jovem esposa.Eles estavam visitando o local, precisavam ver os últ
Marian passou dias sem ter notícias de Dennis, ele estava se virando sozinho para encontrar um outro lugar para ficar. Como estava renegando a família não poderia voltar para Irlanda e nem contar com recursos financeiros deles, o combinado com Devon era não atrapalhar e ele sairia da República com a própria vida. Ele pegou algumas roupas e o restante da última mesada enviada pelo avô, se despediu de Devon, mas não disse para onde iria.Era um domingo a tarde quando um dos seguranças chamou Adam.— Senhor Garden, tem um moleque no portão, ele perguntou pela senhora Dayse, disse que se chama Dennis...— O que? — Adam estava no escritório, olhou pela janela e pôde ver Dennis do lado de fora.— Conheço o garoto, o deixe entrar.Adam saiu e Dayse estava descendo as escadas.— Dayse o seu amigo Woven está no portão, acabei de falar para o guarda abrir.— Assim sem avisar... — Dayse também estranhou a presença de Dennis ali.Dennis passou pela porta com a aparência cansada, ele tinha uma moc
Megan estava sentada e Danilo sentou ao lado dela, ele segurou a mão de Megan para que ela não tivesse medo de falar.— Megan, conte o que exatamente aconteceu naquele dia, eu vi que você chegou chorando, mas não disse nada, pensamos que ele poderia ter sido rude com você, mas que não passou disso.— Ele disse que eu seria esposa dele de qualquer jeito, que usaria o meu medo para me fazer obedecer, que se eu contasse a alguém minha família sofreria, naquele dia ele estava armado, fez questão de deixar isso claro.— Por isso chegou daquele jeito? Você estava assustada? — Danilo perguntou.— Sim, eu não sabia o que fazer...— Por que resolveu contar isso agora?— Devon estava no Pub, ele disse que naquele momento não iria fazer nada, mas que não desistiu.Carlos se sentou novamente, pensava em como proteger Megan de Devon, o garoto calmo e quieto não era como todos pensavam.— Vou ligar para o avô deles, quero saber se ele tem alguma informação do que Devon pretende.Carlos fez a chamad
Último capítulo