Mundo ficciónIniciar sesiónMarina sempre nutriu um amor platônico por Kaito Hayami, um renomado seiyuu cuja voz parecia alcançar sua alma — mesmo sem nunca tê-lo conhecido. Ao se mudar para o Japão em busca de um novo começo, o improvável acontece: seus caminhos se cruzam. Entre diferenças culturais, o peso da fama e sentimentos que crescem a cada encontro, Marina tenta lutar contra o que sente. Mas como resistir ao homem cuja voz foi, desde sempre, o som que guiou seu coração?
Leer másA primeira lambida. Quente, molhada, profunda. A ponta da língua dele traçou um caminho lento e preciso entre os lábios íntimos, separando-os, explorando cada dobra com devoção e luxúria. O corpo de Marina reagiu de imediato — um gemido escapou alto, rouco, denunciando a intensidade do prazer que a atingiu como uma onda. Suas costas arquearam contra os lençóis, as mãos agarraram o tecido, buscando algo para ancorar enquanto ele a arrastava para fora de si mesma.Cada deslizar da língua era calculado, intenso, e ainda assim tão natural, como se ele tivesse nascido para isso — para fazê-la perder a razão, para a consumir inteira. Quando ele alcançou o ponto mais sensível, ela quase gritou. Sua pele inteira se arrepiou, e um calor pulsante se instalou no fundo do seu ventre, latejando com força.Com movimentos lentos, como quem prolonga um castigo delicioso, ele levou uma das mãos até a entrada, os dedos deslizando com facilidade pelo quanto ela já estava molhada para ele. Quando Marina
O ramen estava quase frio quando terminaram, mas nenhum dos dois ligava para isso. Depois de recolherem os bowls, ficaram sentados lado a lado no sofá estreito, falando sobre coisas simples — lembranças da infância, pequenos segredos, sonhos que quase nunca diziam em voz alta.A conversa fluía sem esforço, mas havia algo diferente agora. Um fio invisível de tensão… doce, magnética, impossível de ignorar.Em um momento de silêncio, Marina virou o rosto para ele, pronta para dizer algo — mas não conseguiu.O jeito como Kaito a olhava a fez perder o ar.Sem dizer nada, ele levantou a mão e tocou de leve sua bochecha. O gesto foi suave no início, quase como quem pede permissão. O polegar deslizou devagar pela pele, traçando um caminho lento que fez o corpo dela arrepiar.Marina fechou os olhos por um instante, sentindo o toque como se fosse luz quente percorrendo sua pele.Quando abriu os olhos novamente, Kaito já estava mais perto.— Posso? — ele perguntou, em voz baixa.Ela não responde
O beijo, que começou tímido, ganhou profundidade como se tivesse vida própria. Marina sentiu o corpo inteiro reagir no exato momento em que a boca dele encontrou a sua com firmeza crescente — um arrepio subiu por sua coluna, quente, vertiginoso, como se cada nervo tivesse despertado ao mesmo tempo.Quando as línguas deles se tocaram, delicadas no início, depois mais ousadas, um gemido suave escapou de ambos, abafado entre seus lábios. Era como se o ar tivesse ficado pesado, carregado de algo que eles vinham tentando negar por tempo demais. O peito de Marina apertou, não de angústia — mas de uma alegria desesperada, uma fome que misturava emoção e desejo numa intensidade que ela nunca havia conhecido.O perfume de Kaito — limpo, quente, com um toque de algo amadeirado — envolveu seus sentidos. Ela sentiu o calor da respiração dele em seu rosto, sentiu o coração dele batendo acelerado quando seus peitos se tocaram. As mãos de Kaito apertaram sua cintura com cuidado, mas com um tremor co
A noite havia caído sobre Tóquio, e o ar frio fazia os postes parecerem ainda mais distantes. Marina segurava a chave diante da porta de seu pequeno kitnet, o metal gelado contra os dedos, o coração pulsando rápido demais.— Eu acho melhor a gente não se ver mais — disse, e sua voz, embora firme, veio embargada, carregada de uma tristeza que ela tentou esconder.Por um instante, o silêncio pareceu engolir o som das luzes e dos passos lá fora.— O quê? — A voz de Kaito saiu surpresa, quase um sussurro. Ele deu um leve passo à frente, a confusão marcando o tom. — O que você está dizendo, Marina?Ela não se virou. A sombra dele se projetava no chão estreito do corredor, próxima o bastante para que ela sentisse o calor de sua presença, distante o bastante para que parecesse inalcançável.— Por quê? — repetiu, agora com a voz mais tensa, tentando entender. Havia incredulidade em suas palavras, mas também um medo silencioso, o tipo de medo que nasce quando algo importante começa a ruir.Mar





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