A primeira lambida. Quente, molhada, profunda. A ponta da língua dele traçou um caminho lento e preciso entre os lábios íntimos, separando-os, explorando cada dobra com devoção e luxúria. O corpo de Marina reagiu de imediato — um gemido escapou alto, rouco, denunciando a intensidade do prazer que a atingiu como uma onda. Suas costas arquearam contra os lençóis, as mãos agarraram o tecido, buscando algo para ancorar enquanto ele a arrastava para fora de si mesma.
Cada deslizar da língua era calculado, intenso, e ainda assim tão natural, como se ele tivesse nascido para isso — para fazê-la perder a razão, para a consumir inteira. Quando ele alcançou o ponto mais sensível, ela quase gritou. Sua pele inteira se arrepiou, e um calor pulsante se instalou no fundo do seu ventre, latejando com força.
Com movimentos lentos, como quem prolonga um castigo delicioso, ele levou uma das mãos até a entrada, os dedos deslizando com facilidade pelo quanto ela já estava molhada para ele. Quando Marina sentiu a primeira penetração, ela arqueou o corpo, um gemido mais alto escapando sem controle. Era invasão e entrega, força e suavidade ao mesmo tempo. O contraste fez ela arfar, e o prazer explodiu em mil fagulhas por sua pele.
Ele a chupava com intensidade, sugando seu ponto sensível enquanto os dedos se moviam dentro dela, primeiro lentos, depois mais ritmados, explorando cada ponto, buscando sua rendição completa. A cada movimento, a pressão aumentava, uma tensão doce que se acumulava entre as coxas, crescendo, crescendo…
— Kaito… oh, céus… — A voz de Marina era quase um soluço, um pedido, um desespero. Ela já não conseguia controlar os quadris, que se moviam contra a boca e dedos, implorando por mais.
Seu corpo tremia. Sua respiração estava em frangalhos.
A tensão acumulada explodiu em uma onda devastadora. O prazer veio como um raio, intenso, rasgando-a por dentro e por fora. Marina gemeu alto, o corpo arqueado, as pernas trêmulas, os dedos cravados no lençol. Ela sentia espasmos percorrerem seu ventre, coxas, seu íntimo apertando em torno dos dedos dele enquanto sua mente se perdia em um turbilhão branco de êxtase puro.
Ela mal conseguia respirar. Só sentia Kaito, sentia seu corpo sendo tomado pelo prazer mais profundo que já conhecera. E ele não parou de lambê-la suavemente, conduzindo-a pelo ápice, prolongando seu gozo até ela se desfazer inteira.
Quando o tremor começou a ceder, Marina abriu os olhos lentamente e ela viu o olhar dele: faminto, quente, orgulhoso... e ainda sedento.
Então Kaito. Seu olhar estava incandescente. Ele afastou os cabelos úmidos da testa e, com movimentos lentos, começou a se livrar da calça que ainda o cobria. O coração de Marina disparou, e um calor espesso se espalhou por seu corpo quando ele empurrou a calça para baixo, junto da cueca, revelando-se por completo.
Kaito era perfeito. Forte. Másculo. E tão excitado que o corpo de Marina reagiu com um espasmo involuntário, uma contração quente e profunda no centro do meu desejo.
E então aconteceu algo que tirou o fôlego dela.
Ele levou a mão ao próprio membro e começou a se tocar diante dela, lentamente, deslizando os dedos pela extensão rígida e grossa, espalhando o líquido que já brotava na ponta. O movimento era hipnotizante — sua mão firme, o ritmo cadenciado, a respiração pesada que fazia seus músculos se moverem em ondas sob a pele. Ela não conseguia desviar os olhos, seu corpo inteiro vibrava.
Quando os olhos de Kaito encontraram os Marina, ele sorriu de canto — aquele sorriso torto, cheio de pecado — e deu uma piscadinha sensual. O coração dela quase parou. Um arrepio percorreu cada centímetro da pele, e ela percebeu que não existia mais volta.
Quando Kaito se posicionou entre as pernas de Marina, o ar pareceu desaparecer do quarto. O peso do seu corpo sobre o dela, o calor que emanava da sua pele, a tensão rígida do seu membro roçando sua intimidade, tudo gritava luxúria, urgência, desejo cru. O coração disparou, e ela sentiu suas coxas tremerem, não de medo, mas da ânsia insuportável de senti-lo inteiro dentro dela.
Ele passou os dedos pelo rosto de Marina como se quisesse se certificar de que ela estava pronta, mas seus olhos queimavam — tão intensos que fizeram ela perder o fôlego.
Então, com um gesto lento, quase animalesco, ele pegou o próprio membro e o esfregou contra a entrada molhada, espalhando o líquido que já escorria dela. O corpo de Marina começou a implorar para que ele a preenchesse.
Ele começou a invadi-la. O som baixo que escapou dele foi quase um rosnado.
O ritmo começou lento, as estocadas profundas, pesadas, fazendo ela sentir cada centímetro daquela invasão brutal. O prazer veio devagar, mas quando chegou, a tomou como um incêndio. A fricção, o calor, a sensação dele preenchendo tudo dentro dela… era viciante, devastador. Os gemidos de Marina se tornaram gritinhos agudos, obscenos, que ela não conseguia conter.
Ele aumentou a velocidade, os quadris batendo contra os dela com estalos quentes, o som da pele contra pele preenchendo o quarto. A cada investida, Marina sentia um choque elétrico percorrer seu corpo, suas pernas se enrolando na cintura dele para tê-lo mais fundo, mais inteiro.
— Marina… você é tão apertada… — ele arfou contra o pescoço dela, a voz grave vibrando.
Aquilo fez com que ela perdesse qualquer resquício de controle. Seus quadris começaram a se mover contra os dele, instintivos, famintos, aumentando o atrito, buscando desesperadamente o ápice. Seus seios roçavam contra o peito suado dele, cada toque a incendiando.
O prazer crescia, inchava, consumia. A visão de Marina começou a nublar, as pernas tremiam, o corpo todo se contorcia. E quando ele começou a socar mais rápido, mais fundo, e levou a mão para esfregar seu ponto sensível inchado com o polegar, ela gritou.
— K-Kaito… eu… vou…!
Marina explodiu. Um orgasmo selvagem, avassalador, a atravessou com força em espasmos incontroláveis. Seu íntimo se contraiu violentamente em torno dele, arrancando um gemido grave da sua garganta. Ele deu mais duas estocadas intensas antes de se derramar dentro dela, quente, pulsando, a enchendo até o limite.
Marina outra vez, sentindo cada jorro dele, cada tremor do seu corpo sobre o dela. Ele caiu sobre ela, ainda dentro, os músculos tensos, o rosto enterrado no seu pescoço, enquanto os corações batiam fora do compasso.
O quarto estava mergulhado em um silêncio denso, cortado apenas pelo som das respirações deles ainda aceleradas. Marina sentia seu corpo leve e pesado ao mesmo tempo, como se cada músculo ainda vibrasse com os ecos do prazer. Kaito não saiu de cima dela imediatamente. Ficou ali, o rosto escondido na curva do seu pescoço, a respiração quente contra sua pele, como se precisasse de alguns instantes para recuperar o controle — ou talvez não quisesse se afastar.
Quando finalmente se moveu, fez isso devagar, saindo de dentro dela com cuidado. Ele deitou ao lado de Marina e, sem dizer uma palavra, a puxou para si.
Marina se aninhou contra seu peito, ouvindo as batidas aceleradas do seu coração, sentindo seu cheiro misturado ao suor e ao perfume quente do sexo. Um arrepio suave percorreu sua espinha quando seus dedos começaram a deslizar lentamente pelas suas costas, num carinho leve, quase hipnótico.
— Está bem, Marina? — Kaito perguntou depois de um tempo, a voz baixa, rouca, carregada de preocupação.
Levantei o rosto para olhá-lo. Seus olhos estavam intensos, mas agora havia algo mais neles — um brilho de cuidado, de vulnerabilidade. Sorri de leve e toquei sua bochecha.
— Sim, eu estou bem — ela murmuroui, sincera. — Foi… — suspirou fundo, procurando palavras que pudessem traduzir o turbilhão que ainda queimava dentro dela. — Foi muito melhor do que eu poderia imaginar.
Um sorriso lento, quase aliviado, se espalhou pelos lábios dele. Kaito a beijou com suavidade, mas mesmo naquele gesto terno havia a marca do desejo que nunca deixava seus olhos.
— Você não faz ideia do quanto eu esperei por isso… — Kaito murmurou contra a boca de Marina.
Ela riu baixinho, encostando sua testa na dele. — E eu não fazia ideia do quanto precisava… até ser com você.
Ele fechou os olhos por um instante, respirando fundo, e a puxou mais para perto, as peles grudadas, os corpos ainda quentes. Por alguns minutos, ficaram assim, saboreando aquele momento que parecia suspenso no tempo.
Então ele abriu os olhos e a olhou com aquele sorriso perigoso, carregado de promessa.
— Vem… — disse, a voz baixa, como um convite e uma ordem ao mesmo tempo. — Vamos tomar um banho.
Marina mordeu o lábio, sentindo um arrepio percorrer seu corpo ao imaginar o que viria. Ela não hesitou. Assentiu devagar, e ele levantou, puxando-a pela mão. Caminharam juntos até o banheiro, e quando o vapor quente da água começou a preencher o espaço, Marina soube que não havia como parar a maré que os arrastava.
Debaixo do chuveiro, entre beijos molhados e carícias deslizando sobre a pele ensaboada, eles se amaram de novo — mais lentos, mais íntimos, como se cada toque fosse uma reafirmação do que eles já sabiam: nada, nunca mais, seria igual depois daquela noite.