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O toque que ela sempre sonhou

O ramen estava quase frio quando terminaram, mas nenhum dos dois ligava para isso. Depois de recolherem os bowls, ficaram sentados lado a lado no sofá estreito, falando sobre coisas simples — lembranças da infância, pequenos segredos, sonhos que quase nunca diziam em voz alta.

A conversa fluía sem esforço, mas havia algo diferente agora. Um fio invisível de tensão… doce, magnética, impossível de ignorar.

Em um momento de silêncio, Marina virou o rosto para ele, pronta para dizer algo — mas não conseguiu.

O jeito como Kaito a olhava a fez perder o ar.

Sem dizer nada, ele levantou a mão e tocou de leve sua bochecha. O gesto foi suave no início, quase como quem pede permissão. O polegar deslizou devagar pela pele, traçando um caminho lento que fez o corpo dela arrepiar.

Marina fechou os olhos por um instante, sentindo o toque como se fosse luz quente percorrendo sua pele.

Quando abriu os olhos novamente, Kaito já estava mais perto.

— Posso? — ele perguntou, em voz baixa.

Ela não respondeu com palavras — apenas se inclinou, como se o corpo soubesse a resposta antes mesmo dela.

O primeiro toque dos lábios foi terno. Depois deixou de ser.

O beijo foi se aprofundando devagar, como um segredo sendo revelado. Os lábios se encaixaram com uma necessidade crescente, cada movimento mais urgente que o anterior.

As mãos de Marina subiram pelo peito dele, sentindo o contorno firme dos músculos sob a camisa, e depois deslizaram até a nuca, puxando-o ainda mais para si.

Kaito respondeu com um suspiro rouco — carregado de desejo — e então o beijo se tornou mais intenso, mais quente, mais cheio de tudo o que os dois tentaram conter por tempo demais.

As línguas se encontraram e um gemido baixo escapou deles, involuntário, inevitável. O corpo de Marina reagiu ao toque dele como se estivesse desperto pela primeira vez.

Kaito levou as mãos à cintura dela e a puxou para mais perto, enquanto seus dedos exploravam as curvas do corpo dela com delicadeza e firmeza na medida exata. Marina sentiu o calor dele, o cheiro da pele, o coração dele batendo tão rápido quanto o seu.

Quando seus lábios se separaram apenas o suficiente para respirar, ele não se afastou.

Em vez disso, deslizou a boca para o pescoço dela.

O primeiro beijo ali foi leve. O segundo mais lento. O terceiro já carregava fogo.

Cada beijo era uma centelha, uma carícia incandescente que parecia incendiar a pele de Marina. Era como se ele desenhasse com fogo a rota do desejo nela — lenta, deliciosa, torturante. O corpo dela reagia sem que tivesse controle. Os arrepios vinham em ondas, acompanhados de uma eletricidade que se espalhava pelo seu ventre, seios, entre as coxas.

Ela soltou um suspiro, rouco, arrastado. Não conseguiu evitar.

Kaito parou por um instante. Marina sentia o calor da respiração dele repousar contra sua pele, e o silêncio que se formou era quase tão palpável quanto seus beijos. Ele hesitava. Ela sentia isso. Como se o seu suspiro tivesse revelado o quanto eles estavam perigosamente próximos do ponto sem volta.

Ele ergueu o rosto, e olhos se encontraram. O olhar dele estava turvo, intenso, carregado de desejo. Mas havia mais — respeito, carinho, uma admiração silenciosa que a deixou vulnerável e inteira ao mesmo tempo.

— Marina… — ele murmurou, a voz rouca, falha. — É melhor pararmos por aqui…

Não. Ela não queria que ele parasse. Seu corpo gritava por ele.

Ela levou as mãos até a nuca dele e a puxou, firme, sentindo os fios entre seus dedos. Os lábios se chocaram com força, e um gemido escapou da garganta de Marina quando as bocas se encontraram em um beijo profundo, carregado de tudo o que vinham tentando reprimir. Havia desejo ali, mas também entrega. Um tipo de urgência que fazia seu corpo se aquecer por inteiro.

Kaito correspondeu de imediato. Seus braços envolveram Marina pela cintura, e ela sentiu o corpo dele colar ao dela com firmeza. Sua língua invadia a de Marina com fome. A forma como ele a beijava, como se estivesse a devorando devagar, como se cada movimento da língua, cada mordida suave no seu lábio inferior fosse calculada para enlouquecer.

E estava funcionando. Marina sentia seu corpo queimar.

O toque dele não era mais contido. Suas mãos desceram pelas costas dela, explorando, acariciando cada curva. Quando os dedos dele deslizaram até a base da coluna de Marina, um arrepio mais intenso percorreu sua espinha, fazendo ela arquear o corpo. Mesmo ainda de roupa, Marina sentiu a ereção dele. E seu corpo respondeu de forma imediata, latejando, úmido, pronto.

A pele dela parecia febril. O calor entre suas pernas era denso, insistente. Marina sentia meu peito subir e descer rápido, os mamilos sensíveis sob a roupa, a boca entreaberta, ofegante entre um beijo e outro. Ele sussurrava seu nome entre beijos, e isso só a deixava mais entregue.

Quando os lábios se separaram por pura necessidade de ar, as respirações estavam descompassadas. O rosto dele estava tão próximo do dela que podia sentir o calor da pele, os olhos ainda fixos nos dela, como se procurasse uma resposta que ele já conhecia.

— A gente deveria parar… — ele disse, mas a voz dele não tinha convicção. Era como se dissesse aquilo apenas por obrigação. Seu corpo dizia outra coisa. Seu olhar implorava por outra coisa.

Então, como resposta, Marina o puxou pela gola da camisa e o beijou com tudo o que estava guardado dentro dela.

O beijo começou firme, decidido, e Kaito ficou imóvel por um segundo — surpreso — até corresponder como se estivesse esperando por aquilo desde o primeiro dia.

Sem quebrar o beijo, Marina o empurrou levemente contra o encosto do sofá e, com um movimento suave, subiu em seu colo, colocando uma perna de cada lado.

O beijo se aprofundou.

Os lábios se moldaram, abriram, buscaram mais. Havia urgência, mas também carinho — como se cada toque dissesse: finalmente.

As mãos de Marina deslizaram devagar pelos ombros dele, descendo pelo peito, sentindo a firmeza dos músculos através do tecido da camisa. Ela queria memorizar cada forma, cada reação. E cada vez que seus dedos exploravam, Kaito soltava um suspiro baixo contra sua boca — quase um gemido contido.

Ele levou uma das mãos até as costas dela, subindo devagar, a palma larga aquecendo cada centímetro que tocava. A outra mão subiu até sua nuca, prendendo os dedos entre seus cabelos. O toque era firme, mas reverente. Como se ela fosse algo raro.

O beijo foi ficando mais profundo, mais quente.

Mais necessário.

Quando seus lábios tornaram a se afastar, guiada por um impulso que vinha de muito antes daquela noite, ela levou as mãos à barra da própria blusa e a tirou devagar. Seus olhos não deixaram os dele nem por um segundo.

Seus olhos estavam fixos nela — famintos, escuros, reverentes. E então ele passou a língua pelos lábios, um gesto inconsciente, mas carregado de intenção. O ventre de Maria se contraiu com força. Um arrepio percorreu sua pele, e o centro do seu corpo pulsou, úmido, sensível. Sentiu o calor crescer entre as pernas, como se aquele simples olhar, aquele gesto, tivesse acendido algo ainda mais profundo dentro de dela.

Ele se inclinou, e o calor do seu corpo invadiu o espaço entre eles. Sua boca se aproximou do seio com uma lentidão torturante. Marina sentia sua respiração roçar a pele antes mesmo do toque — e aquilo a arrepiou inteira. Seus mamilos estavam enrijecidos, implorando por contato, e quando finalmente os lábios dele os alcançaram, ela soltou um gemido arrastado que não conseguiu conter.

A língua dele começou a explorar. Primeiro lenta, traçando um círculo preguiçoso ao redor do mamilo, como se quisesse memorizar cada textura, cada suspiro que arrancava dela. Depois, sua boca envolveu o seio por completo, sugando com uma combinação perfeita de doçura e fome.

A sensação foi tão intensa que Marina perdeu o fôlego por um instante. Uma onda de calor subiu por seu corpo e se concentrou no ventre, entre as coxas, onde o desejo pulsava. Seus quadris se moveram sobre ele, instintivos, buscando qualquer forma de atrito, qualquer forma de aliviar aquela ânsia que se acumulava nela com violência.

Ele alternava entre lamber e sugar, seus dentes roçando de leve, e isso a fazia arquear o corpo, gemer maisbaixo. Ela sentia tudo — cada toque, cada lambida, cada respiração. Era como se a pele tivesse se tornado uma extensão do desejo. Como se cada parte dela implorasse por ele.

E então ele passou para o outro seio, sem pressa, com um prazer silencioso que a deixava ainda exposta, mais entregue. Sua língua brincava com o mamilo, enquanto a mão livre acariciava o corpo de Marina — subia por suas costelas, deslizava pela curva da cintura, traçava um caminho quente e provocante pela lateral do seu quadril.

Kaito só parou quando percebeu a respiração de Marina se desfazer em um soluço baixo, quase um pedido mudo. Ele ergueu o rosto, ainda ofegante, os olhos escuros brilhando como se estivessem em chamas.

De repente, as mãos dele deslizaram para a cintura de Marina e, num movimento seguro, firme e completamente natural, ele a envolveu pelos braços e a ergueu do sofá como se ela fosse leve demais para o mundo.

Marina arfou, surpreendida — mas se agarrou a ele no mesmo instante, como se seu corpo reconhecesse o caminho antes mesmo da mente compreender.

O kitnet era pequeno — poucos passos separavam o sofá da cama — mas o trajeto pareceu longo o bastante para que cada batida do coração dela ecoasse dentro do corpo dele.

Quando chegaram ao quarto, Kaito a colocou na cama com um cuidado que contrastava com os olhos carregados de desejo. Ele manteve uma das mãos em sua cintura por um instante, como se precisasse confirmar que ela realmente estava ali, que aquilo realmente estava acontecendo.

Sem esperar muito, ele começou a distribuir beijos pelo corpo de Marina. A respiração dele estava pesada, roçando contra a barriga dela enquanto descia devagar, deixando beijos quentes que marcavam cada centímetro do caminho para a perdição. O coração de Marina acelerou quando percebeu a intenção em seus movimentos, e o som quase inaudível do elástico cedendo fez seu corpo inteiro estremecer.

Quando a calcinha finalmente deslizou pelas pernas dela, sentiu uma mistura vertiginosa de vulnerabilidade e desejo. Estava completamente entregue, e cada segundo daquele gesto parecia um convite silencioso para algo que ela sabia que jamais conseguiria resistir.

Quando Kaito afastou suas pernas e segurou as coxas com firmeza, um arrepio percorreu cada fibra do corpo dela. O calor das mãos dele era quase incandescente.

Ele já tinha a enlouquecido quando chupava seus seios com aquela fome controlada, transformando cada toque em um convite para perder a razão. Mas aquilo era diferente. Sentir sua boca tão próxima da sua intimidade fez Marina estremecer de antecipação. Era arrebatador. Um desejo cru que queimava, selvagem, a atravessando como fogo líquido.

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