A coelhinha do CEO arrogante

A coelhinha do CEO arrogantePT

Romance
Última actualización: 2025-09-17
Nikka Drums  Recién actualizado
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Resumen
Índice

Ágatha nunca foi do tipo que abaixa a cabeça. Bonita, ousada e com a língua mais afiada do que deveria, ela sabe como provocar — e gosta de jogar com os limites. Dante, por outro lado, é tudo aquilo que ela detesta: frio, controlador, calculista… mas também o único capaz de acender nela uma chama que beira a loucura. Entre eles, cada olhar é um desafio, cada silêncio, uma guerra, e cada toque, um incêndio prestes a consumir os dois. Ele a chama de vulgar. Ela o chama de arrogante. Ele tenta ignorá-la. Ela o provoca até perder o fôlego. Mas quando o jogo de orgulho, desejo e palavras cortantes se torna perigoso demais, Ágatha e Dante precisam decidir: ou se destroem em meio às chamas, ou aceitam que a única guerra que não podem vencer é a que travam contra os próprios sentimentos.

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Capítulo 1

I'm a rabbit!

O luxo, o glamour, muitas vezes tem um preço alto. Assim como, viver a vida como queremos, sem nos deixar intimidar pelos moldes que nos são impostos.

"Vista isso", "faça aquilo", "case-se", "tenha filhos", "seja uma mulher decente"... São muitas as espectativas que nos colocam desde o momento em que vemos o mundo pela primeira vez... O que eu acho disso tudo?! Quero mais que se foda!

Essa sou eu, Ágatha Heil, tenho 26 anos. Meu trabalho? Fazer os homens felizes, enquanto eu curto a vida! Talvez possamos começar do início.

Desde cedo, tive que aprender a me virar. Com 16 anos saí de casa, logo depois de perder minha mãe. O fato é que eu nunca me dei muito bem com meu pai, ele sempre foi muito rígido e implicou com meu jeito livre de ser e com o falecimento de minha mãe as coisas ficaram mais difíceis entre nós. Meu pai se entregou à bebida e discutíamos a todo momento.

Morando de favor na casa da minha madrinha, comecei a fazer bicos pela cidade, vivia sempre no perrengue, até que um belo dia um agente me encontrou e me fez uma proposta que me tiraria do sufoco. E tirou.

Qual mulher não gostaria de viver em meio ao luxo?! Pois bem! Vim morar em uma das casas mais famosas do mundo, uma mansão na verdade! Bancada por um milionário, Santiago Morales, dono não só da Rabbit, como de parte do país e nosso Santi.

A mansão é um ambiente seguro, onde podemos expor nossos corpos livremente, somos monitoradas por câmeras quase 24h por dia, mensalmente algumas garotas são selecionada para compor o book da revista. Fazemos algumas viagens à trabalho e

acompanhamos magnatas à eventos de luxo. Como Rabbit, ganhei algum dinheiro, mas não era suficiente, quanto mais luxo e poder se tem, mais se quer!

É impressionante a quantidade de homens gatos que andam aos nossos pés e estão dispostos a pagar caro por nossa companhia, se é que me entende! Presentes caros, viagens, ao mesmo tempo que ganhava também perdia!

Vendo as meninas que moravam comigo esbanjando rios e mais rios de dinheiro, comecei a entender que a contabilidade não fechava, se você não tem um ganho extra. É claro!

Então, ouvindo daqui e dali, descobri o lado "sombrio" da mansão e talvez o lado mais divertido, ao meu ver! Se eu posso pagar meus luxos com meu corpo?! Bff... É claro! Se o sexo com aqueles homens gostosos já era bom, porque não poderia ganhar dinheiro?! Alguns chamam de acompanhante de luxo, mas eu chamo de modelo do prazer!

O luxo não demora a viciar. O tilintar das taças de cristal, o perfume caro que impregna cada corredor da mansão, o som abafado dos saltos ecoando pelo mármore branco… tudo isso cria um universo paralelo onde a realidade lá fora deixa de existir. Aqui dentro, somos estrelas — mas estrelas de aluguel. Quanto mais brilho, mais alto o preço.

Na primeira semana que cheguei, confesso que fiquei deslumbrada. As meninas mais antigas me olharam com aquele ar de superioridade, como se dissessem: “ela ainda vai aprender”. E aprendi rápido. Não se sobrevive na Rabbit sendo ingênua. Cada olhar, cada gesto, cada sorriso precisa ser calculado como uma jogada de xadrez. Afinal, não estamos apenas vendendo companhia, estamos vendendo fantasia.

E fantasia tem mais valor do que ouro.

O salão principal da mansão parecia saído de um sonho. Lustres imensos iluminavam sofás de veludo e mesas com bebidas importadas. Naquela noite, havia um evento privado: empresários de terno impecável, alguns políticos conhecidos e, claro, Santiago Morales, o anfitrião. Ele não era apenas o dono da casa — era o dono de nós todas. Não porque quisesse, mas porque seu dinheiro comprava liberdade, e liberdade, ironicamente, custava caro.

Fui designada para acompanhar um dos convidados, um advogado famoso que adorava ostentar. Tinha sorriso fácil, mas olhos famintos. Durante horas, me limitei a rir de piadas sem graça, brindar com champanhe e deixar que sua mão explorasse minha cintura como se já fosse território dele. O jogo era esse: provocar, deixar desejar, sem nunca entregar tudo de uma vez.

Depois da festa, fui para o quarto que divido com Clara, uma das veteranas. Ela sempre dizia:

— Ágatha, não se apaixone. Isso aqui é um palco. Somos atrizes, e o script nunca inclui final feliz.

Eu sorria, mas no fundo pensava: quem disse que eu quero final feliz? Quero prazer, quero poder. Amor é só mais uma forma de aprisionar.

Mas tudo começou a mudar quando o vi.

Não naquela noite, mas alguns dias depois, durante uma das viagens que Santiago organizava. Íamos para Cancún, um resort exclusivo reservado só para magnatas e… nós, as coelhinhas de luxo. Entre risadas, música e champanhe no jatinho particular, eu o notei pela primeira vez. Ele não estava com as outras meninas, nem parecia interessado na ostentação. Estava sentado sozinho, lendo, como se aquele mundo fosse pequeno demais para ele.

O nome dele? Dante.

A primeira impressão foi estranha. Alto, traços marcantes, olhar firme demais para ser ignorado. Não era um dos homens que vinham atrás de nós como predadores. Pelo contrário, parecia evitar qualquer aproximação. Foi justamente isso que me intrigou.

No resort, enquanto as outras se jogavam na piscina ou disputavam a atenção dos ricos, eu o observava de longe. Dante caminhava como se carregasse segredos, e eu sempre fui boa em farejar segredos.

— Não se mete com ele — avisou Clara, ao perceber meu interesse. — É diferente dos outros. Santiago o respeita, o que já diz muito.

Quanto mais diziam para eu ficar longe, mais curiosidade eu sentia. E curiosidade sempre foi meu ponto fraco.

Naquela noite, houve um jantar luxuoso à beira-mar. Vestidos brilhantes, joias pesadas, garçons desfilando com pratos que mais pareciam obras de arte. Sentei-me estrategicamente perto de Dante, mas ele não olhou para mim uma única vez. Isso me irritou. Eu estava acostumada a ter homens aos meus pés. Ele… simplesmente me ignorava.

Foi aí que percebi: eu não o queria por causa do dinheiro, nem pela promessa de presentes caros. Eu o queria porque ele não me queria.

E isso, para mim, era o jogo mais excitante de todos.

No meio do jantar, arrisquei. Inclinei-me ligeiramente para frente, deixando que o decote fizesse seu trabalho, e deixei escapar uma pergunta aparentemente inocente:

— E você, Dante… o que faz aqui?

Ele ergueu os olhos lentamente do prato, e por um segundo senti como se tivesse sido atravessada. O olhar dele não era de um homem comum, era de alguém que sabia exatamente o que queria — e, pior, de alguém que sabia exatamente quem eu era.

— Apenas observo. — Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas firme o bastante para me calar.

Observei o canto da boca dele curvar-se num meio sorriso, enigmático, como se risse de um segredo que eu jamais poderia decifrar. Nenhum gesto de interesse, nenhuma tentativa de aproximação… apenas aquele olhar que parecia me despir sem encostar um dedo.

E isso me deixou em chamas.

Enquanto os outros brindavam e falavam alto, minha atenção estava cravada nele. Tentei ler seus sinais: a forma como ele segurava a taça sem nunca beber, o modo calculado com que acompanhava cada movimento da mesa. Não era apenas um convidado, não era apenas um homem rico. Ele tinha outro papel ali.

E eu precisava descobrir qual.

Mais tarde, já no quarto do hotel, fiquei deitada sem sono, encarando o teto. As risadas das meninas ecoavam pelos corredores, algumas já tinham encontrado companhia para a noite. Eu, no entanto, só conseguia pensar nele.

Quem era Dante?

Por que Santiago o respeitava?

E, principalmente… por que diabos ele me olhava como se já me conhecesse?

Fechei os olhos, mas a imagem dele não saía da minha mente. Aquele olhar firme, a voz grave, a maneira como parecia ler minha alma. Algo me dizia que a presença dele não era coincidência.

E, por instinto, eu sabia: quando Dante entrasse de verdade no meu caminho, nada seria como antes.

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I'm a rabbit!
2. Seduzida pelo mistério
3. Fogo e provocação
4. Fogo lento
5. Maré alta
6. O jogo do orgulho
7. Perdida e encontrada
8. O passado chama
9. A primeira queda
10. Provocações, olhares e tensão
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