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136. A rachadura no que eu vi

Voltei para casa como quem atravessa um corredor muito longo, segurando os próprios pedaços para não desmoronar antes de chegar na porta.

Não lembro da metade do caminho.

Não lembro de Matteo dizendo nada — se disse.

Não lembro de agradecer, nem de me despedir.

Lembro só da imagem.

Dante.

Aquela mulher.

A proximidade indecente.

A mão dele na cintura dela como se fosse natural.

O sorriso dela como se já tivesse sido repetido antes.

E eu… eu ali, do lado de fora, como uma idiota que ainda acreditava que ele era diferente.

Entrei no apartamento sem acender as luzes. O escuro parecia mais honesto do que qualquer coisa que estivesse dentro de mim.

Larguei a bolsa no chão.

Apoiei as mãos na bancada.

Respirei fundo.

E doeu.

Doía num lugar que eu fingia não existir.

— Ridículo… — sussurrei para ninguém. — Você é ridícula.

Bebi água direto da torneira — como se isso pudesse apagar o gosto amargo daquela cena.

Mas não apagou.

Nenhuma parte apagava.

Eu não sabia quanto tempo
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