10. Provocações, olhares e tensão
		
Voltei ao resort, os pensamentos ainda queimando pela noite anterior. O corredor estava tranquilo, iluminado pela luz suave das lâmpadas. Então, no canto, notei uma sombra. Ele estava lá. Dante. Parado, encostado na parede, apenas observando. Nenhuma palavra, nenhum gesto de reconhecimento. Respirei fundo, segurando a vontade de reagir. Mantive o olhar firme por um instante, sentindo o impacto silencioso da presença dele, e continuei caminhando, passos firmes, como se não o tivesse visto. Ele não se moveu, não me chamou, não demonstrou nada — e isso me irritou mais do que qualquer provocação verbal poderia. Segui em frente, cada passo pesado, cada músculo em tensão, até a porta do meu quarto. Fechei-a com um clique decidido, respirando fundo, aliviada por escapar da aura dele, mas consciente de que aquela guerra silenciosa estava apenas começando. O sol da manhã entrava pelas janelas do resort, aquecendo a sala de
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