6. O jogo do orgulho

Quando as duas barbies de biquíni desapareceram do ambiente, a cabine ficou mais silenciosa. Eu sentia os olhos de Dante queimando na minha pele, mas me recusei a ceder. Em vez disso, virei para Santi, que ainda sorria de orelha a orelha.

— Você se diverte me jogando nesse circo, não é? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.

Ele bebeu mais um gole e riu. — Você é o circo, Ágatha. O resto só assiste.

Revirei os olhos, mas não contive o riso. Havia algo no jeito de Santi… aquela mistura de cafajeste charmoso com sinceridade cruel. Ele não me poupava, nunca.

— Não sei como alguém aguenta conviver com você tanto tempo.

— Você aguenta. — Ele rebateu no ato, como se fosse uma verdade incontestável.

Senti meu estômago dar um salto idiota. Para disfarçar, aproximei-me e peguei sua taça, bebendo o resto do líquido num único gole. O gosto era forte, quase amargo, como o sorriso dele.

— Talvez eu aguente porque já aprendi a te dev
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