Livro 1 - Ele é o chefe cafajeste. Ela, a nerd tímida. Já pensou no que faria se alguém esbarasse em você e, simplesmente, fosse embora como se você não existisse? Em um dia fatídico, ela é praticamente atropelada por um anônimo que vai embora sem ao menos lhe pedir desculpa, deixando para trás um único objeto: o seu celular. Ela montou um plano para se vingar. Entregou seu celular, mas não ia parar por ai. O problema é que o estranho não é tão anônimo e, pior, é o novo CEO da empresa onde ela trabalha. Ian não é o mais simpático dos homens e todos odeiam sua arrogância, mesmo sendo novo no trabalho. Depois que esbarra em uma mulher na rua, ele não imagina que sua vida ficará de pernas para o ar. Ao receber de volta o celular que achava ter perdido, começa a receber mensagens de uma anônima que não tem papas na língua. Ela tentava se esconder e ele a procura por toda a empresa. No final, quem vencera? Livro 2- livro 2- Quando o filho do CEO fica preso em um elevador com uma estranha, eles começam uma amizade provocadora que o leva a ficar obcecado por ela, mesmo que Samanta não faça ideia de que ele é seu novo chefe: - Você nem me conhece. – Cruzei os braços, me recusando a aceitar a forma como ele me trata. – Agora, me devolve? – Estendi a mão, aberta. - Gosto de você. Seu jeito maluco, as provocações, até seu espirito livre. - Não me conhece Harvey. – Decidi desviar minha atenção, pois estava começando a me senti estranha, como se a qualquer momento meu rosto iria pegar fogo, de tanta vergonha. Infelizmente, não sou forte o suficiente para evitar uma certa atração. Ainda mais ele sendo tão sexy e provocador.
Leer másEmma
O dia começou bem difícil. Dormi tarde porque estava empolgada criando um software, portanto me me atrasei nesta manhã, não tomei café e perdi o metrô. Fiquei vinte minutos esperando o próximo e, quando ele chegou, não tinha lugar para me sentar.
Apesar de ter acordado quase agora, meu corpo ainda está cansado. E, depois do trabalho, ainda tenho que correr com Bia, que está me forçando a fazer essa atividade todos os dias depois do trabalho.
Agora estou quase correndo para chegar a tempo para o meu turno no emprego. Meu chefe não é tão ruim, mas odeia atrasos. E, mesmo sabendo que Victor não dirá nada a ele sobre isso, não posso me arriscar.
Estou quase na porta giratória que dá acesso ao prédio, quando uma parede b**e em mim e eu caio de quatro no chão. Olho para cima e vejo que o filho da puta, que nem olha para trás, corre para entrar no prédio.
Não dá para ver direito quem é. O que me deixa ainda mais furiosa. Ainda no chão, vejo um aparelho celular caído. Ele deve ter deixado cair.
Levanto-me, pensando que se o dia começou assim, nem posso imaginar o que mais pode acontecer. Pego o celular e volto a andar. O homem deve ser um daqueles idiotas que trabalham no topo da empresa e se acham os donos do mundo. Não é porque fico em uma sala fria e sem graça, que mereço ser tratada dessa forma.
Passo pela porta e, como de rotina, mostro meu crachá à Molly, que já me conhece e sabe do meu ódio por esse ritual desnecessário. Ela sorri e libera a minha entrada, mas antes de eu seguir para o meu setor, resolvo perguntá-la sobre o brutamonte que passou na minha frente.
— Molly, você sabe quem é o cara que entrou como um furacão antes de mim?
— Nunca o vi aqui antes, mas parece que um executivo chegou e todos estão pisando em ovos.
— Claro. Eles se acham os donos do pedaço. — falei irritada. — Obrigada, Molly! Agora, tenho que ir, ou me atrasarei ainda mais.
Ando até o meu setor, o de engenharia, e dou de cara com o responsável por ele, meu chefe querido. Passo ao lado dele com uma cara de culpada, entretanto ele não fala nada, e dou graças a Deus por isso.
Ocupo minha cadeira em frente aos computadores e olho para Victor, que está concentrado em algo. No entanto, sei que notou a minha presença.
— Você tem sorte de ser a melhor no que faz, Emma. Se não fosse assim, o senhor Milton te colocaria na rua. — Dá um sorrisinho de lado.
— Nem me atrasei tanto. — tentei me defender.
— Mas ele é paranóico com isso e eu já te cobri duas vezes. — Estica-se para me olhar.
Dou um sorriso e começo o meu trabalho.
Minha atenção hoje está no celular que peguei. Irei devolvê-lo, mas é claro que tenho que descobrir primeiro quem é aquele homem que mais parecia um prédio quando passou por mim. Foi um grosso por ter me derrubado e não me pedido desculpa. Entregarei seu telefone de volta, porém também vou irritá-lo e ele nem saberá quem foi.
Deixo minha investigação sobre o senhor arrogante para o meu horário de almoço, pois já cheguei atrasada e não quero o senhor Milton me dando uma bronca por mexer no celular.
***
Pego o aparelho e vou almoçar. Sento-me na cantina do prédio, peço o meu prato, recosto minhas costas na cadeira e começo a vasculhá-lo. Sempre fui boa com equipamentos de softwares. Já me coloquei em situações horriveis, todavia hoje sou boa no que faço. É por isso que trabalho nesta empresa e sou pioneira em proteção de dados aqui, nos Estados Unidos.
Minha curiosidade fala mais alto do que a moral de não mexer no que não é meu.
É facil invadir o celular e, logo de cara, vejo um papel de parede fofo: um cachorrinho branco bem pequeno que está olhando diretamente para a câmera. Fico pensando em como um cara tão bruto como aquele pode ter um animal de estimação. Deveria ser proibido. Esse cachorro deve estar precisando de ajuda.
Meu pedido chega e eu almoço enquanto olho a galeria dele. Espero não ter nada tão comprometedor aqui. Deus me livre ver um nude de um desconhecido! Abro as fotos e vou passando uma por uma, vendo pessoas em festas, duas senhoras que podem ser sua mãe é avó, e um senhor que acho que já vi em algum lugar. Nada de muito importante. Até que chego em uma selfie.
Puta merda! É ele!
Até me engasgo com a bebida. O cara é lindo. Não! Lindo é pouco. A foto é dele depois da academia. Nossa! Suado fica um pecado. Seus cabelos pretos estão caídos sobre o seu rosto quase pálido e seus olhos azuis parecem penetrar a minha alma.
Arrasto o dedo para o lado, a fim de ver se há outras fotos dele. Constato que, Graças a Deus, têm muitas. O senhor arrogante tem músculos incríveis e fica perfeito de terno.
Vejo o horário e noto que meu tempo de refeição está acabando. Vou deixar para vasculhar mais coisas depois que eu sair do trabalho. Talvez enquanto eu estiver no banho.
Por Deus, Emma! Não seja tão pervertida!
Guardo o celular no bolso e volto para o meu setor.
Minha mente não sai do homem que vi nas fotos. Sei que ele foi um idiota, contudo não posso deixar de apreciar sua beleza. Será que é tão arrogante e imbecil relmente? Podia estar tão atrasado e distraído, que nem tenha me visto em sua frente.
Não! Não posso arranjar desculpas para ele. Não sou tão pequena e insignificante assim. E apesar de ser um pouco estranha e me vestir como uma adolescente problemática, tenho o meu valor. Não vai ser um menino riquinho com um corpo de deus grego que vai me derrubar.
Deixarei isso para lá, descobrirei quem ele é e lhe devolverei o telefone, porém não como o deixou quando derrubou.
Sentada na varanda da casa nova, vejo Harvey com nosso menino nos braços. Ele passeia pelo jardim, com a melhor vista de NY, segundo a minha própria opinião. Sinto uma paz tão grande que não consigo mensurar.Tudo isso parece um sonho. Uma ilusão e o meu maior medo, agora, é acordar e perceber que nada disso é real. Eu morreria. Minha vida não teria sentido.Quando entrei naquele elevador, não imaginei que tudo mudaria dessa forma. Acredito que conhecer Harvey foi o que me fez girar a chave. Tudo, depois dele, mudou para melhor e isso eu não tenho como explicar.Fecho os olhos e lembro-me dos dias em que eu rezava para ter alguém que chamasse o meu nome e me fizesse sentir a realidade, pois eu vivia tão isolada, que as vezes achava que não existia.Conhecer Hope foi o primeiro passos para me tornar alguém sociável. Eu sempre deixava as pessoas me machucarem e pisarem, e foi ali que comecei a perceber que deveria mudar, apesar do medo. Aquele medo me aprisionava. Justo quando eu estava
"casa comigo em uma semana?" Foi o que Harvey me pediu. Na hora eu ri. Uma gargalhada enorme saiu da minha boca sem que eu percebesse e isso criou um clima estranho entre nós.O encarei, quando vi que ele não estava reagindo positivamente. Não foi uma piada. O homem realmente esperou uma resposta de mim. Ainda tentei buscar em sua expressão facial, alguma coisa que me dissesse que ele estava brincando. Ele tinha que estar brincando. Afinal, Que pergunta louca é essa?"Estáde brincadeira não é?" O questionei ainda perplexa. Harvey, então, se levantou do sofá onde estávamos, e andou até a janela de vidro de onde podia ver os prédios e as ruas do bairro mais chique de Nova York.Fiquei impressionada com a sua reação. Ele sempre falava coisas sem sentido. Brincadeiras apenas para que eu pudesse rir, contudo, aquilo não pareceu ser uma piada. Por isso eu me levantei e fui até onde ele estava, pondo minha mão em seus ombros, o que não o fez prestar atenção em mim."Harvey, isso é sério?"O
Colocar tudo para fora me libertou. Aquela conversa foi necessária para me deixar leve, mesmo ainda ansiosa para ter a certeza de que eu não estava ficando louca.Assim que comecei a contar a minha história e o quanto era parecida com a dela, Mary Ann, simplesmente, se desmontou em minha frente, pegando em minha mão, enchendo os olhos de lagrimas e me abraçando forte, como se houvesse encontrado um baú cheio de ouro.Expliquei a ela que, por mais que fossem parecidas as nossas marcas de nascença, isso poderia ser apenas uma coincidência, porém, a mulher tomou como verdade desde o início.Eu sabia que era apenas o desespero de encontrar sua filha, tirado dos seus braços a muito tempo. Confesso que gostei da sensação de ser acolhida e desejada por alguém. Contudo, havia decepções nas quais nós deveríamos estar preparadas, só que ela n
Dias depoisMinha vida mudou por completo desde que descobri que havia uma criança crescendo em meu ventre. Foi como ganhar uma nova chance, uma força que eu nunca imaginei ter. No começo, o medo me dominou – não do bebê em si, mas do que ele traria consigo, do meu passado. Eu me perguntava se realmente seria capaz de ser mãe. A ideia de família parece simples, algo quase idealizado, mas quando essa realidade é lançada sobre você, sem planejamento, você se sente perdida, especialmente com tantas questões ainda não resolvidas.Foi só quando conheci a história de Mary Ann que a urgência de enfrentar esses fantasmas se instalou. Ver alguém tão parecido comigo, com uma história que parecia espelhar a minha, me quebrou por dentro, desmontando as barreiras que achei ter solidificado com o tempo. Talvez seja ingênuo pensar que o passado
Desde o momento em que descobri a minha gravidez, eu meio que... dissociei da realidade. O mundo inteiro passava ao meu redor, e eu só pensava em como iria lidar com tudo isso. Não era como se fosse o fim do mundo. Eu não estava desamparada, e sabia que meu noivo com certeza ficaria radiante, talvez até soltasse fogos de artifício para comemorar. Mas a questão não era ele, era comigo mesma, era algo interno. Um medo. Talvez até um pânico. Nunca parei para pensar em como me sentiria quando finalmente quisesse ter filhos. Bem, um filho meu, do meu próprio sangue. Desde sempre eu tive a sensação de que queria adotar. Mas ter um filho que carregasse meu DNA... Eu não sabia como processar isso. Ele está crescendo dentro de mim. Faz parte do meu corpo agora. E eu já fiz parte do corpo de alguém.Não é como se você entrasse num orfanato, encontrasse centenas de crianças e uma delas te olhasse de uma forma tão especial que parecesse te escolher como mãe. Não sei. Até isso parecia l
Claramente, alguma coisa estava errada comigo, e eu não queria que Harvey descobrisse. Ele era atento, sempre observador e controlador, e a cada dia parecia estar mais perto de desvendar o que eu tentava esconder. Fugir dele para vomitar no banheiro estava se tornando um desafio quase impossível, e eu tive que admitir para mim mesma que algo estava realmente estranho. Tirei alguns minutos para tentar entender o que se passava e, conforme as possibilidades se desenrolavam na minha mente, uma ideia assustadora e completamente inesperada tomou forma. Senti o sangue gelar nas veias, minhas mãos suadas, e meu coração disparou. Neguei de imediato, mas, aos poucos, fui forçada a encarar a verdade: cometi erros impulsivos, atos que não mediram as consequências. E, na correria da nova rotina — trabalho, o relacionamento com Harvey, a vontade de evitar o reencontro com Yen e tudo o que isso representava —, simplesmente deixei passar detalhes que agora se voltavam contra mim.Era impo
Último capítulo