A Noiva de Mentirinha do BILIONÁRIO - FAMILIA MENEGAÇO

A Noiva de Mentirinha do BILIONÁRIO - FAMILIA MENEGAÇO PT

Romance
Última actualización: 2025-09-01
Jade Aragão   En proceso
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Resumen
Índice

Os Menegaços são uma família bilionária do ramo hoteleiro. Você vai conhecer a história de cada um dos CEO`s Menegaços. Draiton irmão mais novo do CEO geral da empresa, não quer relacionamento sério e frio, mas também não está a busca da esposa perfeita, ele só quer gerir a sua empresa e deixar as coisas acontecerem, mas a pressão da família para que ele tenha uma esposa, faz ele propôr a prostituta Melissa que finja ser a noiva dele. O que começou como uma brincadeira, será que pode ficar sério? (...) Dante Menegaço, é o filho mais velho de Drayson e sobrinho de Draiton. Ele é o orgulho do pai. Drayson quer pular o irmão Draiton e passar a presidência para Dante. Dante já tem a família perfeita, uma esposa e um filho, é controlador e seu maior problema é a melhor amiga de sua esposa, ele a detesta. Um acidente grave destrói a família de Dante, matando su esposa, e é Sharon a amiga que ele não suporta, que irá ajudar sendo a babá do filho dele. Mas ele será um viúvo arrogante que não saberá dar valor ao sacrifício de Sharon. Será que em algum momento o amor irá florescer? (...) Denner é responsável apenas com a empresa, o filho do meio de Drayson Menegaço, só quer saber de farra e colecionar mulheres, tudo vai mudar quando ele se apaixonar pela única mulher que lhe disse não, a camareira Ingrid de um dos hotéis de sua família. Será que em algum momento Denner terá o seu sim, da parte de Ingrid? O CEO e a Prostituta O Viúvo Arrogante e a babá que ele não queria O CEO Pervertido Venha conferir essas histórias de CEO interligadas e de casais apaixonantes.

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Capítulo 1

1♥️ CEO e a Prostituta

Draiton Menegaço

Encontrar uma esposa?!

Será que já estão vendendo mulher no mercado?

Oléria vem com uma história estapafúrdia. Meu irmão Drayson, presidente geral da Megasso Hotel Group, vai passar a presidência e para isso quero o modelo de Gestor que ele entende por correto e padrão. Segundo Oléria eu que sou avesso a casamento, terei de arrumar uma noiva, nem que seja de mentirinha. Ou Dante, meu sobrinho vai ficar no poder com fruto do meu trabalho.

Eu estava em um coquetel, mas confesso que não consegui me concentrar, com essa história de arrumar uma noiva expresso. Principalmente quando ela sugeriu que eu voltasse com a Kátia.

Nem pensar, a louca jamais sairia do meu pé.

Saí do coquetel à francesa, entrei no elevador e desci até o saguão, onde ficava o bar. O hotel não pertencia à nossa rede, mas os Casa Roja, haviam copiado descaradamente toda a estrutura de um dos nossos empreendimentos em Munique, na Alemanha.

O bar era um espetáculo à parte: luxuoso, decorado com móveis de madeira escura e sofás de couro bem estofados. A estante atrás do balcão exibia fileiras de taças e copos de cristal que brilhavam sob a iluminação suave. A luz era baixa, calculada para deixar o ambiente mais intimista, com um ar quase conspiratório. O balcão, reluzente e convidativo, exalava o cheiro inconfundível de madeira polida misturado ao aroma das bebidas mais caras. Era o lugar perfeito para me perder por algumas horas.

E eu não queria dormir sozinho. Ali, talvez encontrasse alguém atrás da mesma coisa que eu: sexo bom, quente, sem amarras.

Três mulheres chamaram minha atenção. Estavam sentadas em mesas separadas, cada uma para dois. Duas pareciam estar esperando alguém, mas a terceira, sozinha, devorava uma salada ao marine. Mesmo sentada, dava para ver que tinha um corpo irresistível e um rosto lindo, delicado e provocante ao mesmo tempo.

Comecei a me aproximar quando, de repente, um homem puxou a cadeira vaga e se sentou à mesa dela. Merda. Pelo visto, ela estava guardando o lugar. Disfarcei, caminhei até o balcão e pedi um gin. Sorte que ela nem percebeu que eu estava indo na direção dela. Teria sido constrangedor.

Ainda assim, dali onde eu estava, conseguia ouvir parte da conversa. E o clima era tenso, quase sufocante. O sujeito, por volta dos trinta, falava baixo, mas a ameaça, estava claro para mim.

— Você vai sair daqui comigo, nem que seja à força. — ele rosnava.

A mulher mantinha a voz firme:

— Vai armar um escândalo, é isso? Pois fique à vontade. Eu não vou a lugar nenhum com você.

O cara não recuou. Pelo contrário, inclinou-se sobre a mesa e, ao abrir levemente a blusa, parecia mostrar algo escondido ali dentro. Merda... provavelmente uma arma. Não vi direito, mas a postura dela denunciava.

Chamar a segurança seria a saída óbvia, mas naquele instante decidi que eu mesmo resolveria. Arrastei uma cadeira, virei-a ao contrário e a posicionei na lateral da mesa. Sentei com calma, apoiando as mãos no encosto, e encarei o sujeito.

— Boa noite. Meu nome é Draiton. — falei, forçando um sorriso irônico. O homem me olhou com ódio, enquanto a jovem, curiosa, respirou aliviada por um instante. — Eu estava na dúvida se chamava a polícia ou a segurança do hotel... mas resolvi dar eu mesmo uma ideia.

Ele bufou:

— Isso é assunto particular, meu amigo. Coisa de casal. Mete o pé.

— Não, quem vai sair daqui é você. E vai ser agora. — estreitei os olhos, firme. — Eu até ia pedir com educação, mas, pelo que vi, você não entende palavras. Só que vai entender a ignorância. E antes que tente abrir essa blusa para mostrar seja lá o que esconde aí, como fez com a moça, eu juro que quebro o seu nariz nesta mesa e esmago a sua cabeça nela até você desmaiar. Então... cai fora.

O silêncio pesou. Ele vacilou. Como eu imaginei, era do tipo covarde. Cresce para cima de mulher, mas quando encontra um homem pela frente, enfia o rabo entre as pernas. Se ergueu, mas não sem antes lançar mais uma ameaça.

— Você não vai fugir de mim para sempre! — disse, encarando a mulher com ódio, e saiu batendo o pé.

Ela fechou os olhos e soltou um suspiro longo, como quem se livra de um peso sufocante.

— Obrigada, Draiton. Me chamo Melissa. — sorriu de leve, ainda abalada.

— Ex-namorado? Noivo? Marido? — perguntei, direto demais.

O que ela respondeu me pegou de surpresa.

— Não... cliente. Ex-cliente, no caso. Desde que ficou obcecado por mim, não saio mais com ele por dinheiro nenhum.

Fiquei sem reação por alguns segundos tentando assimilar. Não era possível: tão linda... e prostituta?

— Cliente?! — soltei, incrédulo.

Ela riu de canto:

— E você quase se tornou um também. Eu vi você vindo na minha direção antes daquele verme se sentar à mesa.

Engoli seco.

— Você entendeu errado. — retruquei.

— Entendi certo. — disse com um sorriso cínico. — Voce veio a caça. Logo que chegou observou três mulheres sentadas sozinhas em mesas diferentes, viu as duas moças esperando alguém e me viu aqui sozinha jantando, comendo minha salada. Claro que estava vindo pra cá.

— Sim... mas não com a intenção que você imagina.

O tom debochado dela só a deixava mais bonita.

— Então não veio atrás de uma parceira para uma noite de diversão?

— Vim, sim. Mas eu não pago por sexo.

Ela arqueou a sobrancelha e fez um gesto com a boca, debochada:

— Que pena. Pelo que fez por mim hoje, eu cancelaria o compromisso e, com certeza, lhe daria momentos inesquecíveis... por 500 euros você teria doze maravilhosas horas.

Sorri sem graça, mas fui firme:

— Como disse, foi um mal-entendido. Se cuida. Espero que consiga se livrar daquele imbecil.

Pedi ao garçom para colocar o drink que que havia pedido na minha conta e saí. Iria até a praia talvez lá, eu me desse melhor. Ainda estava atordoado, em ver uma mulher tão elegante, parecendo ser culta me dizer que é um prostituta.

Na orla da praia, encontrei duas belas mulheres que estavam atrás exatamente da mesma coisa que eu. Nada de amor, nada de romantismo barato, apenas tesão e prazer. E naquela noite, seria um trio.

(...)

Acordei com uma baita dor de cabeça, a boca amarga e a língua grossa, como se tivesse tomado um porre, embora só tivesse bebido uma dose de gin no bar do hotel e depois algumas doses da bebida oferecida por uma das garotas. O problema é que não lembrava de mais nada.

Estava em um quarto de hotel, mas não no meu. Nu, sem nenhum dos meus pertences à vista, nem mesmo meu telefone. Tentei levantar, mas o chão parecia girar. Foi então que a porta do banheiro se abriu.

Ela surgiu. Melissa... De roupão, secando os cabelos com uma toalha. Linda demais. Mesmo atordoado, fiquei sem ar com a beleza dela.

— Acordou, belo adormecido? — disse com ironia. — Aí na cabeceira tem um comprimido e água. Vai se sentir bem melhor.

— Que porra está acontecendo aqui? O que você fez comigo? — perguntei, a voz rouca.

Ela sorriu, calma, quase divertida:

— Estou só agradecendo pelo que você fez por mim no bar, expulsando aquele maldito stalker. Você me deve 500 euros. Deixei de atender um cliente para salvar sua carteira, sua dignidade e, quem sabe, até a sua vida. Porque aquelas duas “belas mulheres” do quiosque, te deram um belo Boa Noite Cinderela.

Meu estômago revirou.

Porra.

Eu realmente não lembrava de nada.

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