Mundo de ficçãoIniciar sessãoTayler e Emma tinham tudo para crescerem sem nenhum ressentimento ao nascer dentro de duas das famílias mais conceituadas de New York, pelo menos é o que a sociedade comenta entre murmúrios. O que não sabem é que tanto os Stone como os Watson, são dois casais frios e manipuladores, que nunca souberam dar amor e carinho, muito menos preocupados com o que o crescimento dos filhos. A única coisa que lhes importa é o dinheiro, a posição social e é com isso que Tayler é expulso de casa ainda um jovem adolescente. Agora, com a sua vida encaminhada por ter tido o seu avô cuidando dele mesmo indiretamente, reencontra Emma no local, mas inusitado que podia imaginar: sua casa. A jovem Emma foi colocada de lado ao se recusar casar com ninguém menos que o irmão mais novo do homem de quem sempre foi apaixonada. Emma e Tayler não só tem o perigo perto deles, como não imaginam do que ambos os pais irão fazer para impedir que o amor de ambos vença.
Ler mais— Filha, pronta? — Pergunta minha mãe do outro lado da porta.
— Sim, mãe. — Respondo ao sair do quarto, sem nenhuma vontade de estar em plena segunda-feira aqui na casa dos meus pais, sim deles, porque esta casa nunca aparentou minha, acho que se me enfiasse num canto qualquer nunca teriam dado pela minha falta. — Qual o motivo de vir até aqui?
— Filha, temos saudades tuas. Ainda que não aprovamos o seu curso. — Reclama entre dentes ao tocar em seu cabelo curto, tipo corte Chanel.
— Disse bem, o que quero estudar, não o que vocês planearam. — Rebato ao que me olha aborrecida com o ataque, mas nada diz, já que este jantar é só mais um para exibir a falsidade de família que somos.
— Bem-vindos, Watson. Teo está a cada dia mais belo. — Elogia minha mãe e analisando o garoto, a sua expressão é idêntica há que tenho ostentada no meu rosto, tédio.
— Agora que todos nós deliciamos com esta comida agradável, porque não informas o motivo do jantar, querido? — Pede minha mãe com um sorriso mais falso que uma nota de cem dólares falsificada na esquina ao lado.
A verdade é que meus pais são dois egocêntricos, casaram só ponderando com o que podiam vir a ganhar e com isso cada um têm sua coleção de amantes maior que as cadernetas de cromos das seleções de futebol.
— Emma, está na altura de receber um compromisso mais sério. — Inicia erguendo-se para ficar atrás da minha cadeira, suas mãos seguram nos meus ombros conciliando um pouco de aperto demais em relação que sou sua filha, não que isso importa, não para ele e suas agressões.
— O que isso quer dizer? — Questiono imaginado o pior, deles sempre é no pior que devemos pensar, ambos não tem escrúpulos e o casal do outro lado é farinha do mesmo saco, como diz o ditado popular.
— Querida, estás com 22 anos, concordamos que deseja concluir a faculdade, mas precisa ser uma mulher honrada. — Minha mãe tenta explicar-me como se o que profere fosse algo muito importante.
— Minha filha, é com muito carinho e emoção que anúncio que aceitei o pedido de noivado do filho dos Watson. — Meu pai declara e por um segundo penso em Tayler e nas suas brincadeiras quando ainda e crianças, até mudar e tornar-se uma ameaça para a imagem da sua família.
— O quê? — Questiono conduzindo meu olhar para o jovem em minha frente, este nem ergue o rosto que está abaixado em direção da toalha de mesa como se fosse muito melhor do que o assunto que está a ser pronunciado no nosso meio de convívio.
— Comporte-se. — Sussurra minha mãe cravando as unhas na minha perna direita, ao que me escapa um gemido dolorido.
— Estás prometida a Teo assim que este completar 18 anos. — Meu pai conclui o seu pronunciamento, distanciando-se para voltar a sentar como se um negócio acabasse de finalizar, mas é isso mesmo que se passa aqui, dinheiro e poder.
— Vocês só podem ter ficado embriagados neste jantar! — Falo arrastando a cadeira sem classe nenhuma, chegando a fazer aquele habitual ruido contra a madeira.
— Não te comportes como uma mulher de rua, Emma! — Rebate minha mãe tentando segurar no meu pulso, possivelmente para voltar a cravar suas garras selvagens como sempre que acha que me comporto diferente do que é normal para uma princesa da alta sociedade Nova-Iorquina, tenho várias marcas dela de diferentes tamanhos.
— Em que mundo vivem? Como é que passou pela cabeça de que iria casar, assim do nada?
— Não é do nada, estamos comunicando. — Argumenta meu pai, sisudamente. — Teo ainda tem 12 anos, ainda tens tempo para habituares-te, só precisas respeitar o teu noivo.
— Disse bem, 11 anos! — Contesto e quando meu olhar cruza com o de Teo, é suplica que implora para não me calar e não deixar nossos futuros nas mãos de nossos pais. — Nunca o vi como homem, para mim sempre foi o irmão caçula que nunca tive. Uma criança!
— Ele não é, vai crescer e tornar-se um homem. — Fala meu pai enfurecido com o que estou a fazer em frente a convidados, mesmo que estes não sejam nada do meu agrado.
— Não vou casar com ele. Melhor, não irei casar só porque vocês pretendem. Vocês são o meu pior exemplo no que diz respeito a matrimónio. — Rebato e minha mãe abaixa a cabeça, ela sabe que sei, de tudo desde que comecei a entender que o se passava na minha casa não igual às das crianças da escolinha, dos casais dos parques até mesmo os poucos funcionários que são casados tem mais brilho ao falar dos maridos ou esposas e dos seus filhos que os meus.
— Tu não me faças tomar medidas drásticas. — Ameaça meu pai perdendo a posse de cordial.
— Não tenho medo de si, desde criança que faz de mim o que pretende. Mas, agora chega, Teo é uma criança, mas eu? Já sou maior de idade, onde vocês tinham a cabeça para ponderar algo tão baixo? — Questiono seguindo até ao aparador para pegar em meu casaco e bolsa.
— Não te atrevas, Emma! — Minha mãe fala caminhando vagarosamente até mim, pois a altura de seu salto não é o aconselhável para ela.
— Vocês me dão nojo! — Rebato ao que meu pai, melhor, James Stone, porque pai nunca foi com as minhas palavras suspende seu andar chegando a apoiar seu corpo no batente da porta, entre a sala de estar e a de jantar.
— Se saíres por essa porta nunca mais te aceitamos de volta! — Declara em tom de ameaça com os braços cruzados.
— Façam como quiser, nunca foram pais de verdade! — Pronuncio ao ter conhecimento que é o fim, pelo menos o meu na família de renome que são os Stone.
Chamo um táxi, já que pelas vontades absurdas de meu pai, não tenho carta de condução, para ele mulher não deve saber nem contar, minha mãe é um dos exemplos mais perto que tenho de seu machismo. Não fez faculdade, aos 18 anos estava casada e aos 21 apareci. Bem, nem sei se foi planeada, mas tudo me leva a querer que foi um simples descuido.
No caminho até a faculdade, me levo para os meus pensamentos sei que vou ter problemas com eles. Possivelmente, há mais nessa história de casamento, mas nunca me irei casar. Também tenho certeza de que James, que se diz meu pai em frente aos seus amigos, quando quer ostentar vai cumprir o que ameaçou, e por isso ao passar em frente de uma caixa ETM que peço ao condutor para parar e esperar a minha volta, e lá levanto três vezes o máximo que dá pela ordem do banco em todos os cartões que possuo.
— Emma, que cara é essa? — Questiona Jasmine ao me ver chegar e deitar no sofá da sala.
Partilho o quarto com ela há quase dois anos, estou no meu último ano de faculdade. Ela entrou com uma bolsa de estudos, mas foi enganada e perdeu o lugar num quarto, que por acaso foi o melhor a acontecer já que houve problemas com drogas nesse mesmo apartamento. A conheci na biblioteca, ia dormir escondida em algum canto então deixei a ponderação de lado e a trouxe comigo para o apartamento, em segredo.
— Meus pais, são malucos! — Comento ao que senta numa cadeira de frente para mim.
— Explica. — Pede tocando nos meus cabelos carinhosamente.
— Eles querem casar-me com o Teo. — Digo de olhos fechados, sem notar as lágrimas começarem a cair por meu rosto.
— O quê? Com aquele menino que trouxeste no dia de campo aberto?
— Sim, esse mesmo.
— E esse, é o irmão do homem por quem és apaixonada? —Questiona dando um sorriso manhoso.
—Não estou apaixonada por ele. Foi coisa de criança. — Respondo incomodada, porque por um segundo no meio daquele maldito jantar ponderei que Ty, ia entrar por aquela sala adentro.
— Oh, claro que não estás. — Diz instigando ao que arremesso uma almofada contra o rosto dela. — Vamos, mas é dormir que amanhã temos aula. — Fala puxando meu braço para me erguer do sofá, percebendo que por mim já nem me movia dali.
— Vou à casa de banho. — Aviso a Julian que está ao meu lado na parte mais calma, já que os homens se direcionaram para mais perto das grades, aos gritos e avisos de como Tayler atacar.— Queres que vá contigo? — Pergunta com um sorriso ao que nego com a cabeça para não ter que voltar a falar alto demais. — Usa a casa de banho do balneário do Tayler estão sempre mais limpos.— Tatiane não vais ver a luta? — Indago tentando não levar para o lado pessoal a forma como a jovem que é mais nova do que eu, tem reagido comigo.— Como se tu te importasses. — Declara cruzando os braços encostada à parede dentro do balneário. — Desde que tu chegaste que todos estão só de sorrisinhos para ti, vamos ver como vai ser depois do que vai acontecer. — Fala e como não quero problemas com alguém que parece louca pelo meu namorado, vou em direção à cabine para poder-me aliviar.—Mas que merda? — Digo ao lavar às mãos e encontro pelo espelho um homem enorme detrás de mim.— Hey, lindeza. — Fala com a voz a
Sábado— Liz o que o médico disse? — Questiono sentando no banco da mesa alta que tem na cozinha.— Menina Emma é muito obstinada, me obrigou a ir à consulta. — Fala, mas dá um sorriso colocando uma garrafa de água em minha frente.— Sei disso. — Respondo porque agora estou aqui há espera da minha escurinho que teimou que vai comigo para a Hakakã.— O médico disse que o meu sangue tem coagulações o que o faz ficar bloqueado em algumas partes do corpo, meu filho. — Informa me fazendo ficar atento a tudo o que me diz. — É a idade, Taylor nada com o que se preocupar.— Sempre me irei preocupar consigo. Você deu carinho e comida quando ninguém me olhava direito. — Relembro de quando voltei para NY e consegui um lugar no mesmo prédio desta senhora agora à minha frente.O prédio era o pior que podia existir, paredes a cair, tinta parecia que era a pior e o cheiro mais desagradável que já senti. Mas, por pior que fosse o senhorio arranjou um lugar no sótão, onde eu ficava, sem luz, água nada
— Nunca vi Tayler tão sorridente como hoje. — Comenta Julian com um sorriso.— Conhecem-se há muito tempo? — Pergunto sentando num banco de madeira que tem no pátio.— Há uns três anos desde que comecei a namorar com Fred e bem, depois casamos e agora o pequeno Marcus já vai fazer um ano.— Hum. — Digo acenando com a cabeça em sua direção olhando para o jardim que está num caos.— Ele gosta de ti. O Fred sempre implicava com ele, mas agora sei o porquê de não deixar ninguém chegar muito perto. — Fala sentada ao meu lado e ficamos numa conversa boa até à hora dos rapazes nos chamar para jantar.— Então, Emma… quando vamos ter a tua presença na Hakakã? — Questiona Fred no meio do jantar.— Ela não vai nunca mais lá... — Declara Tayler bebendo um pouco de água, dos homens presentes é o único a não beber nada alcoólico.A sua equipa técnica chegou há pouco tempo e todos foram muito agradáveis e cordiais para comigo, isso claro pode ter sido só porque Tayler me colocou entre seus braços ao
— Não vais lutar esta semana! — Alerta Fred do outro lado do telemóvel.— Eu preciso. — Digo andando de um lado para o outro, não consigo ficar quieto depois de ter assumido que amo Emma e ter ignorado. — Mas o que queria, que ela tivesse sentimentos pelo garoto que eu era sendo completamente diferente? — Penso deixando o telemóvel e entrando dentro do boxe o abrindo na água fria.— Ty. — Chama, mas a ignoro, estou muito irritado comigo mesmo por não aguentar tudo o que sinto dentro de mim. — Água fria. — Geme entrelaçando seus braços na minha cintura, e dando um beijo no meio das minhas costas.— Emma? — Questiono virando-me dentro dos seus braços que não têm força suficiente para me imobilizar. — Eu…— Eu amo-te, Tayler. Sempre foste tu. — Diz me encarando e seu rosto está molhado pelas lágrimas e mudo a temperatura da água, para que não se resfrie. — Desculpa. Mas é ainda difícil deixar de lembrar dos meus pais e da facilidade em dizer amo-te. Não quero algo vazio para nós. — Expl
— O que precisas, Emm? — Questiona tocando em meus cabelos inclinando-se para tal ato já que estou sentada desde que todos se foram embora numa almofada gigante que ele tem em frente da janela enorme que dá para contemplar o jardim.— Não sei. — Digo suspirando quando a sua mão bate devagarinho na minha coxa para que me chegue para um lado e o mais interessante é o ver sentar ao meu lado.— Não precisas de saber para já. — Assegura dando um beijo em meus cabelos quando me deito por cima do seu peito.— Preciso de um banco. — Falo brincando com a t-shirt que ele tem vestida.— Um banco? — Indaga sem perceber o porquê de ser o meu pedido.— Consegui tirar dinheiro dos cartões de multibanco e mais algum presencial com o diretor do banco onde meus pais são clientes. — Digo levantando e ficando de frente para ele.— Tu estás a dizer que ontem andaste pela cidade com dinheiro? — Questiona com os olhos fechados, mas suas mãos estão em punho.— Sim. — Afirmo baixinho porque já ouvi ontem dos
— Podes entrar. — Dou permissão para quem quer que seja dos rapazes, falando baixinho, mas continuo a deslizar a mão pela manta escura de cabelo preto por cima do meu outro braço.— Irmão, devias estar a descansar. — Fala Tony com um sorriso brincalhão ao abrir a porta para Fred entrar, porém meu sorriso morre ao ver Tatiane ainda por ali, saraquitando pela minha casa.—Deixa-o estar, desde que esteja deitado já é uma vitória. — Resmunga Fred talvez recordando todas as vezes que foi obrigado a injetar algum calmante para me fazer parar e recuperar de uma lesão.— Conversaste? — Questiona Tony pegando na manta e pousando por cima do corpo pequeno de Emma, que dorme aninhada em cima do meu peito, toda enroscada em seu próprio corpo.— Mais ou menos. Ela adormeceu no meio da conversa. — Digo parando de mexer o braço direito para que Fred possa injetar o antibiótico.— Ela não devia estar aí. — Fala Tatiane como se fosse minha chefe ou algo do género na minha equipa técnica.— Wagner, não





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