Renzo Altieri é o Don da Dita d'Acciaio - a máfia mais poderosa e temida do mundo. Um homem frio, cruel e sanguinário, que enterrou o último traço de humanidade quando perdeu sua irmã de forma brutal. Desde então, esconde seu rosto desfigurado atrás de uma máscara de caveira preta com detalhes dourados, tornando-se uma lenda viva, temido até pelos próprios aliados. Mas tudo muda no dia em que seus olhos pousam em Bianca Bianchini - a jovem prometida a ele por um pacto de sangue entre famílias. Bianca é a personificação da pureza: albina, de cabelos como neve, olhos de dois tons etéreos entre azul e lilás, pele delicada como porcelana. Um anjo lançado nas garras de um demônio. Renzo se vê rendido por sua presença suave, sua doçura e inocência - algo que jamais imaginou desejar ou merecer. Ela o assusta mais do que qualquer inimigo: porque onde todos veem uma fera por trás da máscara, ela vê algo que nem ele sabe se ainda existe... sua alma. Será que Bianca conseguirá ver além da máscara? Conseguirá amar um monstro moldado pela dor e pelo sangue? E será que Renzo permitirá que o amor o salve... ou o destrua por completo? Uma história intensa, sombria e apaixonante, onde o amor pode ser a mais perigosa de todas as armas.
Ler maisRENZO ALTIERI Assim que a porta do quarto se fechou atrás de mim, puxei minha esposa para os meus braços e a beijei como se minha vida dependesse disso. A saudade de tê-la, o gosto da boca dela, a forma como os lábios macios dançavam nos meus… porra, me deixavam à beira da insanidade. Meu pau endureceu no mesmo instante em que o corpo pequeno dela colidiu com o meu. Ela gemeu baixinho, manhosa, e isso foi o estopim.Ela se agarrou ao meu pescoço, e eu segurei aquela cintura fina que parecia feita sob medida para as minhas mãos. A ergui do chão, suas pernas automaticamente se enrolaram na minha cintura como se seu corpo tivesse sido treinado para se moldar ao meu. Caminhei com ela nos braços até a cama, devorando sua boca como um faminto.Coloquei minha esposa sentada sobre o colchão, interrompi o beijo e me afastei um segundo só pra olhar. E, Dio... que mulher eu tinha. Os lábios estavam vermelhos e inchados, os olhos inundados de desejo. Toda minha.— Linda… — murmurei, como uma pre
RENZO ALTIERI O Bentley cruza os portões da propriedade da mansão Altieri e, mesmo antes de parar, eu já sinto o peso do cansaço me atingir. Não era cansaço físico. Era aquele outro… aquele que carrega o nome da mulher que eu amo.De longe, vejo a mansão, iluminada como sempre, impecável. Mas é o aglomerado de soldados no gramado que me faz franzir o cenho. Meus homens não se movem daquele jeito por nada.Levo o dedo ao ponto no ouvido.— O que está acontecendo, Marvin?Minha voz sai rouca, carregada de tensão. O silêncio antes da resposta me irrita.— A senhora Altieri está no gramado, senhor. — responde a IA com a precisão de sempre.Solto um suspiro. Pelo menos todos ali sabiam que a prioridade número um nesta casa — nesta vida — é a minha esposa. Olho para minhas mãos enluvadas e me certifico de que limpei direito. O sangue que derramei hoje por ela… não quero que encoste nela nem em pensamento.Assim que Marino estaciona, abro a porta e saio. O vento frio da noite atravessa o te
RENZO ALTIERI Eu já esperava o alvoroço. Sabia que meu casamento chamaria atenção, porra! Mas o que não imaginei era o quão exposta minha esposa ficaria. Meu anjo... tão pura, tão minha... agora sendo vigiada pela imprensa como se fosse uma maldita celebridade qualquer. Um alvo fácil. Perfeita para meus inimigos cravarem os dentes.Mesmo mantendo tudo em segredo, mesmo com o casamento vindo à tona apenas na hora, mesmo com o aparato de segurança que beirava o exagero, não bastou. A ameaça de ontem foi clara: eles vão tentar atingi-la. Porque sabem. Sabem que ela é minha fraqueza. Minha porra de ponto fraco.— Bela matéria. — rosnei, jogando o tablet sobre a mesa de mármore com força suficiente para trincá-lo. — Pelo menos não tem a foto dela estampada.— Marvin está deletando todas as fotos dela da internet. — Marino respondeu com sua calma irritante. — E nenhuma foto do casamento foi vazada.Assenti, me levantando da cadeira e indo até as janelas de vidro que tomavam toda a parede.
RENZO ALTIERI Ela se aconchega mais em mim. Pequena, quente, suave. Não faz nem uma hora que apagou, entregue ao cansaço... e a mim. Porra. Que noite. A melhor da minha vida. Eu fodi ela até o corpo dela implorar por misericórdia, até o sol nascer e a minha porra estar marcada em cada canto daquele corpo virgem. Foram horas. Horas metendo fundo naquela boceta apertada, quente, gulosa, que me chupava como se quisesse devorar minha alma. E mesmo agora, com meu pau fodido de dor, latejando de tão arrebentado, ele ainda tá duro. Sedento. Quase selvagem. Trinta e nove anos e nunca vivi nada parecido.Olho pro relógio na cabeceira. Nove da manhã. Eu deveria levantar. Tem merda pra resolver, sempre tem. Mas porra... o calor do corpo dela colado no meu, a respiração tranquila, o bracinho fino me abraçando como se eu fosse tudo que ela tem... Dio mio. Fecho os olhos, puxo ela mais pra mim, beijo aquele cabelo branco com cheiro de morango. Cazzo, eu sorrio como um idiota apaixonado. Porque é i
RENZO ALTIERI Saí de dentro dela devagar, gemendo rouco ao ver minha porra escorrer daquela bocetinha fodida e inchada, ainda aberta pra mim. Meu peito arfava, minha mente estava em puro frenesi. Fiquei parado, admirando a cena. Minha esposa, ainda de quatro, o corpinho todo marcado, fodido, entregue, exatamente como eu queria. Minha porra brilhava na boceta rosada dela, escorrendo devagar pelas coxas trêmulas.Não resisti. Levantei a mão pesada e dei um tapa forte naquela bocetinha. Ela gritou. Um som tão gostoso que meu pau endureceu de novo.Ela se virou, ofegante, olhos vidrados de tesão e amor por mim. Se deitou de costas, abrindo as pernas bem abertas, expondo sem vergonha aquela bocetinha fodida, brilhante, inchada. Porra, que visão do caralho.O rosto dela estava corado, os lábios da boca inchados de tanto eu beijar e morder enquanto a fodia como um animal. Seus seios pequenos e perfeitos estavam duros, com marcas dos meus dentes, das minhas chupadas possessivas. O corpo del
RENZO ALTIERI De longe, avisto os grandes portões com o letreiro dourado da mansão Altieri. Sinto meu peito se aquecer. Um calor estranho. Um alívio silencioso. Um orgulho que me consome devagar. Estou de volta… mas agora, com ela. A mulher que mudou tudo. A mulher que me fez querer ter uma casa ao invés de fortalezas. Lar, ao invés de esconderijo.Olho para baixo e a vejo adormecida em meus braços. Meu anjo. Dorme tranquila, os longos cílios descansando sobre a pele pálida, a boca entreaberta, os cabelos brancos macios espalhados sobre meu braço. A aliança brilha no dedo dela como uma marca sagrada, uma promessa.Foram quase três horas de viagem. Já está anoitecendo. O céu assume tons alaranjados misturados ao roxo profundo. Do lado de fora, pela janela do Bentley, vejo Loki acompanhando nossa escolta. O lobo corre como uma sombra ao nosso redor — incansável, vigilante, feroz.O carro desacelera e entra na propriedade, seguindo o caminho de palmeiras iluminadas. O coração bate com m
RENZO ALTIERI Fiquei com minha esposa nos braços até sentir o pequeno corpo dela parar de tremer. Ela relaxou contra mim, como se eu fosse o único lugar seguro no mundo. E sou. Porra, sou. Afastei ela só o suficiente para encarar seu rosto.Os olhos... Dio.O medo que há pouco tomava os olhos azuis e lilás dela tinha desaparecido. No lugar, havia suavidade. Brilho. Paz. Ela estava de volta. Minha pequena estava de volta.Acariciei sua bochecha com minha mão desfigurada, aquele toque gentil que eu só era capaz de dar a ela. Ninguém mais. Só ela.— Está melhor? — perguntei com a voz baixa, rouca, sentindo cada batida do meu coração acelerar por tê-la assim.Ela sorriu.Porra. Nunca vou me acostumar com isso. Com esse sorriso. Com ela sorrindo pra mim como se eu fosse digno disso.— Estou. — ela sussurrou e desviou o olhar para a entrada do Palazzo Altieri.Eu não queria forçar. Porra, o que menos quero é machucar ela.— Se não quiser entrar, podemos ir embora. — ofereci, querendo arran
RENZO ALTIERI As portas da Duomo di Verona se abriram diante de nós.O som que ecoou ao fundo foi uma mistura de aplausos, flashes e gritos de repórteres que berravam nossos nomes. Mas, para mim, não havia som algum. Só havia ela. Minha esposa.Bianca Altieri.Descemos o degrau juntos, e mesmo com a multidão diante de nós, só consegui focar em cada passo dela. Cada movimento elegante e leve, como se flutuasse. Como se a porra do chão não fosse digno de seus pés.O Bentley preto estava ali, imponente, com as portas abertas. Matteo tinha feito questão de garantir que o caminho estivesse livre. Um círculo de seguranças já cercava o perímetro. Meus olhos vasculharam tudo, prontos para qualquer ameaça. Agora, ela era minha mulher. E qualquer filha da puta que ousasse se aproximar com outra intenção além de respeito... morreria.Bianca entrou primeiro. Loki, o lobo, estava ao lado dela - ainda em alerta, ainda me observando.Entrei atrás e a porta se fechou.— O Loki vai correndo ao lado d
RENZO ALTIERI — Senhor, a noiva vai entrar.A voz de Marvin soou pelo comunicador preso ao meu ouvido como um sussurro abafado, mas foi como se o mundo parasse por um segundo.Meu coração... aquele maldito traidor... sorriu antes de mim.Minhas mãos cerraram ao redor da bengala e um sorriso lento se desenhou sob a máscara. Ninguém o veria — mas eu o sentia. Era o sorriso de um homem diante de um milagre. Do meu milagre.— Como está o perímetro, Marvin? — perguntei, sem tirar os olhos das portas pesadas da catedral. Meu olhar estava afiado como lâmina. Bianca estava prestes a cruzar aquelas portas e não haveria espaço para falhas.— Os snipers estão em seus lugares, senhor. — ele respondeu firme. — Os drones estão sobrevoando a área. A segurança foi reforçada por causa da mídia e de alguns curiosos. Temos seguranças e policiais disfarçados no meio da multidão.Assenti em silêncio.— E o helicóptero?— A um minuto da igreja, senhor.— Ótimo. — murmurei, com o mesmo tom gélido que usari