RENZO ALTIERI
Ela se aconchega mais em mim. Pequena, quente, suave. Não faz nem uma hora que apagou, entregue ao cansaço... e a mim. Porra. Que noite. A melhor da minha vida. Eu fodi ela até o corpo dela implorar por misericórdia, até o sol nascer e a minha porra estar marcada em cada canto daquele corpo virgem. Foram horas. Horas metendo fundo naquela boceta apertada, quente, gulosa, que me chupava como se quisesse devorar minha alma. E mesmo agora, com meu pau fodido de dor, latejando de tão arrebentado, ele ainda tá duro. Sedento. Quase selvagem. Trinta e nove anos e nunca vivi nada parecido.
Olho pro relógio na cabeceira. Nove da manhã. Eu deveria levantar. Tem merda pra resolver, sempre tem. Mas porra... o calor do corpo dela colado no meu, a respiração tranquila, o bracinho fino me abraçando como se eu fosse tudo que ela tem... Dio mio. Fecho os olhos, puxo ela mais pra mim, beijo aquele cabelo branco com cheiro de morango. Cazzo, eu sorrio como um idiota apaixonado. Porque é i