A história de Denise e Lucca, que terão que enfrentar dilemas internos e externos com esse amor "quase" proibido que surge entre eles. Ela, uma garota de dezessete anos, sonhadora e que está em um momento perfeito da sua vida, ou é o que ela pensa. Ele um rapaz que estava perdido em si, sem objetivos na vida e que vê sua vida mudar quando seu pai o leva para morar em Nova York. Uma grande mudança em sua vida e em seu estilo de vida, que era meio torto. Com essa mudança, ambos percebem suas vidas mudando e um sentimento crescendo entre eles, de forma natural e meio maluca.
Ler maisQuerido diário,
Hoje faz dois anos que eu me apaixonei perdidamente pelo amor da minha vida. Se alguém tivesse me contado que tudo ia acontecer desse jeito, eu teria rido na cara da pessoa! Nada disso foi planejado, muito menos racional. Você sabe bem, as coisas simplesmente aconteceram. Eu, que sempre achei que tinha o controle de tudo, me vi completamente rendida por esse amor quase impossível que brotou sem pedir permissão.
Mas estão me chamando! Prometo que volto depois com uma fofoca fresquinha, daquelas que você vai adorar. Segura aí, diário, porque a história de hoje é quente!
Beijos, Denise.
— Já estou indo, mãe! — gritei enquanto fechava o diário com um suspiro.
Aqui em casa, a palavra "calma" não existe. Meus pais, eu juro, devem achar que são coelhos, porque a casa vive cheia de crianças. Eles adoram essa bagunça! A mesa na hora das refeições parece uma festa, todo mundo falando ao mesmo tempo, e no final do dia é sempre aquela algazarra. Gente correndo pra lá e pra cá, risadas altas, conversas cruzadas, e claro, uma confusão básica. É como se o caos fosse um membro da família!
Com 19 anos agora, claro que já me acostumei, mas quem olha de fora provavelmente pensa que é uma completa loucura.
Calço minhas pantufas do Stitch, aquelas que comprei na nossa última viagem à Disney, e saio do quarto sem a menor ideia de para onde ir.
— Mãe? — chamo, esperando que ela responda, e logo a vejo surgindo no corredor, com meu irmãozinho de dois anos nos braços, que está enrolado na toalha de banho.
Minha mãe, Rosa, é simplesmente a mulher mais linda e forte que eu já conheci. Ela tem uma história cheia de altos e baixos, mas, para mim, é o maior exemplo de superação. Mesmo no meio do caos que é nossa casa — afinal, cuidar de todos nós não é pouca coisa —, ela sempre está impecável. Unhas feitas, cabelo no lugar, e nunca, nunca sem um batom nos lábios. Se um dia eu conseguir ser ao menos um terço do que ela é, já vou me dar por feliz.
— Pode desligar o forno, por favor. — ela pede, e antes que eu possa dizer algo, desaparece no quarto do Benjamin.
Desço as escadas quase correndo e vou direto para a cozinha, onde o aroma de algo delicioso e salgado invade meus sentidos. Assim que me aproximo do forno, giro o botão, desligando-o com cuidado. Mas, claro, não resisto a espiar o que está lá dentro. O cheiro é bom demais para ignorar!
Ao abrir o forno, o vapor quente escapa com força e b**e direto no meu rosto, me obrigando a dar um passo para trás. Por alguns segundos, espero o calor dissipar, e quando finalmente consigo espiar lá dentro, vejo a deliciosa torta douradinha. Mesmo sendo enorme, eu já sei que essa torta não vai durar dois minutos com tanta gente em casa.
Com cuidado, pego as luvas de cozinha e tiro a torta do forno, colocando-a sobre a bancada. O cheiro é irresistível. Tiro as luvas e, quando me viro, quase tenho um ataque de susto.
— Mariana do céu! Quer me matar do coração? — exclamo, ainda me recuperando da surpresa.
Minha irmã, Mariana, me encara com um sorriso travesso nos lábios. Seus olhos azuis brilham, cheios de malícia, e o batom rosa que ela está usando mal disfarça o fato de que, na verdade, quase chega a ser vermelho. Seu rosto está todo maquiado, e, sinceramente, nem eu teria conseguido fazer uma maquiagem tão impecável assim. Mariana é um capricho só.
Ela é minha segunda irmã entre os vários que tenho, e também a gêmea do terrível Enzo, que, assim como ela, herdou os cabelos loiros e os olhos azuis do papai. Os dois têm doze anos agora, e vivem aprontando juntos. Não dá para baixar a guarda com esses dois nem por um segundo.
— Desculpe. — Ela se aproxima da torta, inclinando o rosto para sentir o aroma maravilhoso que sobe do recheio. Não a culpo, o cheiro está mesmo irresistível. — Me empresta sua jaqueta jeans? — pede, desviando o olhar da torta para mim com um brilho esperançoso nos olhos.
— O que eu já te disse sobre usar as minhas coisas, Mariana? — pergunto, cruzando os braços e tentando parecer firme.
— Por favor, Denise! — implora, seus olhos grandes e suplicantes assumindo aquele famoso olhar de “gatinho do Shrek”, o que só dificulta ainda mais. — Eu preciso dela para ir ao aniversário da Carina!
Respiro fundo, contando até dez mentalmente. É sempre assim. Ela vem com esse jeitinho fofo, toda desesperada para parecer a nova adolescente descolada da turma, e eu simplesmente não consigo dizer não. Não mais. Porque, antigamente, as coisas não eram tão fáceis para ela. Eu sei bem, já estive nessa fase de adolescente rebelde que queria se expressar através de roupas e estilo próprio.
Mariana é minha irmã mais nova, e, sinceramente, vê-la passar por essa fase é como me ver no espelho alguns anos atrás.
— A sua sorte é que eu sou baixinha e a jaqueta te serve. — comento, meio contrariada, mas não consigo segurar o sorriso ao ver o rosto dela se iluminar com um sorriso vitorioso.
— Já sabe as regras, né? — pergunto, levantando uma sobrancelha de leve, só para reforçar.
— Não emprestar, não perder, não rasgar, não manchar e devolver lavada. — Ela repete automaticamente, como se as regras já estivessem gravadas em sua mente. Antes que eu possa dizer qualquer outra coisa, ela me abraça com força, envolvendo minha cintura com seus braços magrinhos.
— Obrigada, Denise! Você é a melhor! — diz, já correndo em direção à porta.
Eu fico parada, observando-a sair apressada, provavelmente porque já está atrasada para a festinha da amiga. Enquanto vejo Lorena sumir pela porta, não consigo evitar um suspiro. Eu conheço bem esse olhar empolgado e aquela pressa de adolescente que quer estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Espero que ela siga as regras, mas, conhecendo a minha irmã, tenho minhas dúvidas.
Eu me lembro bem dessa fase da minha vida. E, honestamente, eu não tinha nem um terço da vaidade que Mariana tem hoje. Enquanto ela é toda delicada e poderia facilmente ser comparada a uma daquelas patricinhas de filmes adolescentes, eu era completamente o oposto. Fui a típica adolescente "blá", aquela que achava que o mundo inteiro conspirava contra mim e que ninguém merecia minha atenção.
Na minha lista de CDs favoritos estavam Avril Lavigne, Green Day, e por aí vai. Mamãe, coitada, sempre tentava me comprar roupas fofas, cheias de cores vibrantes, mas eu dava um jeito de trocá-las ou vendê-las nos brechós da cidade. Tudo isso só para aumentar minha coleção de roupas pretas. Meu armário era basicamente um buraco negro de camisetas de banda e calças rasgadas.
Essa fase, no entanto, durou até meus 16 anos, quando eu descobri que gostava de John. Sim, o John, o cara mais popular da escola. Foi aí que tive uma epifania: se eu quisesse que ele reparasse em mim, eu precisaria me vestir de maneira mais “adequada”. Claro, isso fez a alegria da mamãe, que aproveitou a chance para me arrastar para um shopping e me dar um verdadeiro banho de loja.
E, acredite ou não, funcionou. Uma semana depois, lá estava eu, sentada com John no refeitório da escola, como se fosse algo casual. O fato chocou toda a escola, claro. Afinal, ele era o astro do time de basquete, e eu, até então, a invisível rebelde que, de repente, virou popular da noite para o dia. Tudo porque tive a ideia brilhante de entrar para a equipe de líderes de torcida. Por sorte — e para surpresa de todos, inclusive minha — eu tinha talento. Em pouco tempo, virei o assunto da escola.
Agora, todo mundo queria ser amigo de Denise Braga, e John estava completamente na minha. Claro que não cedi de cara; dei uma de difícil por um tempo, seguindo os conselhos da mamãe. Ela sempre dizia que um pouco de mistério nunca fazia mal a ninguém.
Ouço as vozes familiares dos dois homens adultos da casa: papai e seu filho Lucca. Meu coração acelera instantaneamente ao reconhecer a voz de Lucca. As minhas mãos começam a suar, e uma onda de ansiedade mistura-se com a empolgação de estar perto dele. Mesmo depois de dois anos desde que me apaixonei, eu ainda sinto esse frio na barriga cada vez que ouço sua voz, quando seu olhar se cruza com o meu, e especialmente quando estou em seus braços em um momento de tranquilidade.
— Oi, seus lindos! — digo, caminhando em direção à sala. Ambos se viram para mim, e seus sorrisos quase idênticos brilham ao me ver.
Não consigo evitar o choque com a semelhança entre os dois. É como se Lucca fosse a versão mais jovem do meu pai. Ambos têm o mesmo tom de cabelo loiro, olhos azuis e praticamente a mesma altura. Mas não é só a aparência física que é impressionante; é a maneira como eles olham, sorriem e até como mexem nos cabelos. Lucca poderia facilmente passar por um clone do Sr. Henrique, sem nenhum esforço.
— Oi, De. — Lucca me cumprimenta com um sorriso, e eu não consigo deixar de corresponder. Enquanto vou em direção a ele, Mariana aparece repentinamente à sua frente.
— Estou pronta, Lucca! Vai mesmo me levar, não é? — ela pergunta, com um olhar ansioso e um brilho de expectativa.
Papai observa a cena e, sem perceber, Lorena permanece de costas para ele. Ela sabe que ele desaprovaria a maquiagem que ela usou. Papai ri ao ver Mariana celebrar com um entusiasmado “Yes” ao receber a confirmação de Lucca. É um momento divertido e típico da nossa casa, onde as pequenas surpresas e interações diárias sempre trazem um sorriso aos nossos rostos.
— Sabe onde está sua mãe? — pergunta papai, me dando um beijo carinhoso no topo da cabeça. Enquanto observo Lucca e Mariana desaparecerem pela porta, sinto uma onda de calma e um sorriso se formando no meu rosto.
— Ela está no quarto com o Ben.
— E os outros meninos? — Papai pergunta, abrindo o paletó e olhando em volta, estranhando o silêncio da casa.
— Felippo e Enzo estão jogando videogame, e Luana Maria estava desenhando.
— Ótimo. Vou tomar um banho. — papai diz, começando a sair.
Vejo papai se afastar e respiro fundo, ponderando se devo voltar para o quarto ou procurar algo para fazer enquanto Lucca não volta. O silêncio da casa, por um momento, parece um convite para refletir ou para aproveitar um momento de tranquilidade.
Decido ir para o quarto e me jogo na cama, olhando ao redor e sorrindo ao ver como meu espaço mudou ao longo dos anos. Fecho os olhos e um sorriso se forma no meu rosto ao visualizar a imagem de Lucca em minha mente. O amor que sinto por ele é mais profundo do que eu jamais imaginei ser possível, e agora entendo melhor a dedicação que minha mãe tem por papai.
É incrível testemunhar o amor deles. Eles têm uma conexão tão profunda, uma sincronia impressionante e um carinho que faz qualquer um sentir uma pontinha de inveja.
Cansada, dou um bocejo e me ajeito na cama, colocando o braço sobre os olhos para tentar bloquear a luz que entra pela janela. A claridade está me impedindo de ver a imagem de Lucca com mais clareza em minha mente, e eu desejo desesperadamente poder mergulhar ainda mais nesse pensamento sereno e amoroso.
Você deve estar se perguntando: “Você está apaixonada pelo seu irmão?” Posso dizer que é quase isso. Mas na nossa história, há alguns detalhes que complicam um pouco as coisas.
“Tudo começou quando minha mãe conheceu meu pai no Brasil. Naquela época, a vida dela não estava exatamente no melhor momento, mas trouxe um presente maravilhoso: eu, rsrs. Não me chamem de convencida; é o que sempre ouvi ao longo da minha vida. Que eu sou um presente para ela.
Como nem tudo é perfeito, eles não combinavam muito e, infelizmente, não ficaram juntos.
Quando eu era uma garotinha, talvez com quatro ou cinco anos — ah, vamos ser honestos, eu era tão pequena que não lembro de tudo com precisão. Enfim, naquela época, minha mãe conheceu meu pai e logo começaram a morar juntos. Sim, eu chamo meu padrasto de pai porque, ao contrário do meu pai biológico, ele me criou e me amou desde o primeiro momento em que nos conhecemos. Meu pai biológico, por outro lado, nunca se preocupou em saber se eu estava bem. Por isso, considero Henrique o meu verdadeiro pai. E é daí que a história começa a ficar complicada.
Aquelas palavras flutuam no ar como música, e meu coração dispara. É um momento que eu nunca imaginei que aconteceria tão cedo, e a verdade é que não consigo parar de sorrir. A luz das tochas dança ao nosso redor, como se estivesse celebrando nossa história.Sinto meu corpo inteiro tremer, as borboletas voando animadas na minha barriga, as mãos suando frio e meu coração batendo tão rápido que parece o som dos tambores de um desfile no Dia da Independência. É uma mistura de ansiedade e felicidade, como se todas as emoções do mundo estivessem se aglomerando dentro de mim.— Sim! — respondo com a voz embargada de emoção, os olhos se enchendo de lágrimas que reluzem como estrelas. Não consigo conter a alegria que transborda, e sinto uma onda de amor invadir cada parte do meu ser.Em vez de me entregar um anel, Lucca faz uma pausa dramática e, em vez disso, tira do bolso uma barra de chocolate com amendoim! O momento é tão inesperado que não consigo conter a risada. Todos os nossos familia
Caminho com passos ansiosos até o jardim, a expectativa me fazendo sorrir. Quando chego, fico maravilhada com a cena à minha frente. As luzes estão penduradas como se fossem estrelas brilhando em um varal, iluminando o espaço com um brilho suave e acolhedor. No chão, tochas acesas lançam um brilho dourado ao redor, criando uma atmosfera mágica. E ali está ele, Lucca, vestido de terno, me encarando com um sorriso radiante no rosto. Ele parece saído de um filme romântico, e meu coração dispara.Em volta, vejo toda a minha família enfileirada, seus rostos iluminados de alegria e expectativa. Até o pequeno Benjamin, que agora está com dois anos, está ali, balançando os bracinhos e rindo, fazendo a fofura dele ser ainda mais irresistível. Ele parece tão feliz, e isso só aumenta a magia do momento.— O que é isso? — pergunto, minha voz cheia de curiosidade e emoção.— Uma surpresa para a minha rainha japonesa! — Lucca responde, seus olhos brilhando. Ele estende a mão, e a conexão entre nós
Dias atuais...Agora, enquanto estou no meu quarto, ouço o som da porta se fechando. Meu coração dá um salto — ele chegou! Como uma flecha, me levanto da cama e desço as escadas correndo. Ao ver Lucca, não consigo resistir e pulo no colo dele, fazendo um “plof” divertido. Ele me envolve em um abraço apertado e me dá um beijo apaixonado e carinhoso.— Estava com saudade! — exalo, quase como se fosse um desabafo, e ele sorri de lado, com aquele sorriso que derrete meu coração.— Eu também, japonesa. — Ele brinca, passando o dedo no canto do meu olho, me fazendo sentir como se tivesse sido transformada em uma personagem de anime, toda kawaii. — Tenho uma surpresa para você.— Surpresa? O que é? — pergunto, com os olhos brilhando de curiosidade e as sobrancelhas erguidas, quase como se eu estivesse numa competição de quem consegue ficar mais animada.— Primeiro, você vai tomar um banho e me encontra no jardim dos fundos em meia hora. — Ele diz isso com um sorriso travesso no rosto, e eu j
Depois desse gesto épico, peguei a mão de Lia e a puxei para que segurasse a mão do John. Afinal, eles se mereciam! A expressão radiante no rosto dela era impagável, e, num piscar de olhos, ela o arrastou para a pista de dança para dançar sua valsa, como uma verdadeira rainha coroada.E eu? Ah, eu não poderia deixar Taty de fora dessa! Peguei a mão dela, e juntas dançamos nossa valsa de rainhas. Era como se estivéssemos em um conto de fadas moderno, só que com mais risadas e menos drama. Afinal, ela havia recusado todos os pedidos de outros garotos, porque sabia que eu iria sozinha. Assim, estávamos lá, brilhando juntas nesse baile maluco!Dançamos como se o mundo fosse só nosso, até que senti alguém tocando em meu ombro. Quando me virei, me senti realmente em um filme adolescente. Lá estava ele: Lucca. Vestido de forma simples, com uma calça jeans, uma camiseta branca e uma jaqueta de couro que só ele sabia usar tão bem. Seus cabelos estavam perfeitamente penteados, e o sorriso divert
Bom, essa é a minha história de amor. Eu poderia dizer que tudo foi fácil, mas, claro, depois que as notícias se espalharam, os julgamentos começaram a aparecer de todos os lados. Não foram apenas as pessoas de fora que opinaram; meus avós também não concordam muito com nosso relacionamento. E não é só isso: eles acham ainda mais estranho o fato de morarmos na mesma casa! Imagina só o drama!Hoje, dois anos depois de começarmos a nos envolver amorosamente, sinto que não poderia estar em outro lugar. Lucca é, como dizem, a minha outra metade da laranja. É uma expressão meio clichê, mas juro que faz total sentido. Quando estou com ele, sinto que tudo se encaixa, como se fôssemos um quebra-cabeça perfeitamente montado.E, como se não bastasse, a minha eu interior decide fazer uma aparição cômica: ela aparece vestida de metade da laranja, correndo alegremente até Lucca, que está igualmente fantasiado! É uma palhaçada, eu sei! Mas, ei, quem disse que o amor não pode ser divertido e um pouc
Sinto aquela familiar falta de ar tomar conta de mim, o aperto no peito que me deixa em pânico. Por um breve momento, acho que vou desmoronar ali mesmo. Mas então, quase como uma luz no meio do caos, lembro da voz do Lucca em minha cabeça, me ensinando a respirar. "Puxe o ar devagar... solte... de novo..."Respiro fundo, enchendo os pulmões, e depois solto o ar lentamente, repetindo o processo algumas vezes até sentir o alívio sutil da ansiedade se afastando. Ao redor, todos observam em silêncio enquanto John, visivelmente desconfortável com o olhar fixo do segurança, vira-se e desaparece pelo corredor. O peso que estava em cima de mim começa a se dissipar junto com a sua figura, mas a tensão ainda permanece, pairando no ar.Eu consigo sentir a atmosfera mudar. Algo dentro de mim sabe que, apesar de tudo, essa história ainda está longe de terminar.O segurança se vira calmamente e estende a mão, me indicando que está tudo bem para que eu entre na sala. Ainda sentindo meu coração acele
Último capítulo