Aslan Rounx é herdeiro das indústrias farmacêuticas Rounx, que movimenta bilhões de dólares com a venda de medicamentos, no entanto não existe nenhum medicamento no mundo que consiga reverter o coma da sua esposa Maya Bennett. Depois da festa de casamento, Aslan e Maya sofreram um terrível acidente, e isso resultou no coma de Maya, mas Aslan se recusou a aceitar que esse seria o fim de sua esposa, e a mantém ligada a aparelhos na esperança de um dia acordá-la. Com o passar do tempo Aslan se envolve com a linda e sexy Ravena, uma nova funcionária de sua empresa, mas a esperança que Maya acorde o impede de criar laços afetivos com Ravena, e pra deixar tudo às claras, Aslan propõe que ela assine um contrato milionário, se comprometendo a sumir do mapa caso a sua esposa acorde. Com o passar do tempo, Aslan acaba se apaixonando por Ravena, mas a sua esposa começa a dar sinais de que vai acordar a qualquer momento. Caso isso aconteça, Aslan terá que fazer uma difícil escolha.
Ler maisAslan
""" Eu me chamo Aslan Rounx, tenho 31 Anos, e herdei as empresas Rounx depois que o meu pai faleceu. Nessa época eu havia acabado de me formar em Farmacêutica justamente para trabalhar com ele, mas acabei recebendo toda a responsabilidade dos negócios. Eu ainda estava na universidade quando conheci uma garota insuportável, ela estava procurando uma vaga e eu também, mas eu cheguei primeiro, e ela colocou o carro velho e horrível dela bem no meio da passagem pra roubar a minha vaga. — Me desculpe, mas essa vaga é minha. — Não é não, eu coloco o meu carro aqui todos os dias. — E por conta disso você se tornou a dona do espaço? A garota estava com os cabelos presos em um boné e de óculos escuros, parecia um moleque. — O fato de eu colocá-lo aqui todos os dias faz dessa vaga minha sim. — Anda garota, sai da frente, você está fazendo eu me atrasar pra aula. — Sai você, afinal é você que está fazendo nós dois perdermos tempo. A minha vontade era de bater no carro dela e tirá-lo da minha frente a força, mas ela teve sorte, pois outro carro ao lado dela liberou a vaga, então eu recuei, deixei ela estacionar na preciosa vaga dela e em seguida eu estacionei o meu carro ao lado do dela. Eu saí do meu carro antes dela, e fiquei encarando ela com uma vontade de xingá-la até a entrada do campus. — Essa sua cara feia não me assusta, eu já conheço tipinhos como você, acostumados a conseguir tudo o que querem, na hora que querem. — Bom, eu queria que você fosse pra puta que pariu, no entanto você continua aqui. Ela abriu e fechou a boca várias vezes, e eu dei um sorriso debochado pra ela me divertindo com o fato dela não ter uma resposta. Eu fechei o meu carro e saí caminhando, tentando ignorar aquele ser insuportável, mas acabei esquecendo da minha mochila no carro e precisei voltar, mas quando eu dei meia volta eu levei um murro bem no meu nariz de uma garota, não deu tempo nem de olhar pro rosto dela e ver quem era pois a dor me fez fechar os olhos e baixar a cabeça. — Ai, tá maluca? Quem é você? Por que você fez isso? Até então eu não tinha levantado o olhar, eu estava mais preocupado com o meu nariz, mas quando eu levantei a cabeça, uma garota incrivelmente linda e sexy estava parada bem na minha frente, e pelo semblante no rosto dela, ela parecia me odiar. — Isso é pra você aprender a nunca mais mandar uma mulher ir pra puta que pariu! Ela saiu caminhando, e só então eu me dei conta que ela era a insuportável que roubou a minha vaga, ela havia saído da posição de moleque e foi pra posição de gostosa mais linda do mundo em um curto espaço de tempo. Eu caminhei até o meu carro, olhei no retrovisor pra ver se o meu nariz estava sangrando, mas só estava vermelho, eu peguei a minha mochila e fui pra aula ainda sentindo o meu nariz doer. Eu passei os dois primeiros períodos pensando nela, eu já tinha visto muitas mulheres lindas na minha vida, mas nada como aquela garota, ela era alta, tinha um cabelo liso e castanho na altura do ombro, os olhos dela eram verdes claro, os lábios dela pareciam um coração de tão bem desenhados, e o corpo dela era escultural. — Como alguém tão linda pode ser tão violenta? Falei pra mim mesmo enquanto estava indo até a lanchonete tomar um café. Enquanto eu estava fazendo o meu pedido, eu ouvi duas garotas atrás de mim conversando, quando a fala de uma delas chamou a minha atenção. — O cara era lindo, o tipo de homem que faria qualquer mulher suspirar, inclusive eu, e olha que eu sou bem seletiva com homens, mas ele era um babaca, falou comigo com uma arrogância absurda dizendo que a vaga era dele, e ainda mandou eu ir pra puta que pariu, o que adianta ser lindo daquele jeito e não saber como falar com uma mulher? Eu olhei pra trás na mesma hora e encarei aquela difamadora de homens. — Você só esqueceu de dizer a parte que eu cheguei primeiro na vaga e você disse que era sua, só porque estaciona lá todos os dias, levando em conta que você se apropriou de uma vaga pública, eu diria que você é uma maluca mentirosa, mas na parte que você me acha lindo, eu concordo com você, e eu só sou um babaca com quem merece. Ela ficou vermelha igual um tomate quando se deu conta que eu ouvi a conversa dela, mas eu me retirei antes dela me dar uma resposta.MAYA"""Eu confesso que demorei a voltar para o apartamento propositalmente, no fundo eu tinha medo do Aslan pensar que eu só estava com ele por conta da posição que ele tinha, mas eu tinha que encarar os fatos e assumir a minha responsabilidade.Quando eu o vi sentado no sofá, olhando em minha direção, com um sorriso cativante que só ele tinha, eu senti uma pontada no peito, era medo, muito medo de perdê-lo.Quando finalmente falei o que tinha acontecido, eu tinha ainda mais provas de que o Aslan era uma jóia rara, daquelas limitadas.Senti um alívio instantâneo no meu peito ao ver ele tão compreensivo com tudo o que houve.A única queixa dele, foi eu ter mantido o pedido do bolo com aquele ateliê, e eu sabia que ele estava certo, não havia sentindo em continuar com uma empresa cujos funcionários humilham seus clientes.Ele me abraçou, e aquele abraço me deu a segurança que eu precisava para saber que o que eu tinha feito, foi perdoado por ele.Durante o jantar, ele falou que havia
ASLAN """ Eu tive exemplos perfeitos de pessoas que me ouviam, me entendiam e respeitavam minhas escolhas baseadas em tudo aquilo que eu mesmo sentia. Ninguém nunca impôs nada para mim, ninguém me obrigou a seguir por uma caminho que eu não queria, até mesmo a ideia de cursar farmacêutica, partiu de mim, então, eu sabia que no momento em que eu falasse a minha decisão de casar com a Maya para o meu pai, ele não seria um impedimento. Tirei o celular do bolso, sentei no sofá e liguei para ele. — Oi, filho... — Oi, pai. Tudo bem? Estou atrapalhando? — Que é isso? É claro que não. Acabei de sair de uma reunião e agora estou indo para o hotel descansar, antes da próxima, logo mais a noite. — Eu gostaria de conversar algo com o senhor, pensei em almoçarmos juntos amanhã, mas pelo jeito está viajando. — Aconteceu alguma coisa séria? Você pode me dizer, eu posso cancelar qualquer coisa, se for o caso. — Não, pai. É sobre eu e a Maya. — Maya? A garota que mora com você, mas não é of
Entramos no elevador, e fomos para o segundo andar, onde nós vimos realmente onde a mágica acontecia.Tinha uma vidraça enorme, onde dava para ver os funcionários trabalhando ao vivo e a cores.Entramos no escritório dela ao lado, que tinha uma visão privilegiada de tudo.Eu e a Bruna nos sentamos, ela pediu dois capuccinos e água mineral para a gente e colocou diante de nós um álbum.— Então, Maya, aqui está alguns bolos que já fizemos. Cada bolo é único, os que estão aqui, servem apenas como base e demonstrativos.Eu fiquei encantada com cada detalhe, e a beleza de todos eles, eu passaria horas olhando aquelas fotos, até ver um que me encheu os olhos.Ele tinha 4 andares que parecia uma escultura de arte moderna. Todo branco, com veios dourados imitando mármore, envolvido por pequenas formas geométricas de açúcar que pareciam flutuar. No segundo andar, uma abertura revelava cristais comestíveis em tons de ametista, parecia uma geoda. No topo, um círculo vazado de chocolate branco c
MAYA """Passar a manhã indo atrás de profissionais de festa com a Bruna foi quase uma terapia, eu ri tanto, que fiquei com a barriga doendo. Pesquisamos na internet um buffet, e a dona era exatamente a mesma que fazia os eventos dos famosos, havia várias fotos deles no perfil principal dela.— Não. Essa não.— Porque não? É o seu casamento, poxa.— Eu não vou abusar, Bruna. O serviço dessa mulher deve custar uma fortuna, e com certeza é contratado com meses de antecedência. Você acha que ela vai aceitar fazer algo assim em uma semana? A agenda dela deve estar lotada.— Acho melhor você parar de ter essa mentalidade de pobre, Maya. É óbvio que o número dois, tem grana para bancar isso. Se não, ele não teria dito para você comprar o que quisesse para essa festa.— Você quer parar de chamar ele assim?Falei rindo.— Claro que não. Ele não pode esquecer que eu cheguei primeiro.— A sua sorte é que o Aslan tem um ótimo humor.— Então vamos aproveitar esse humor maravilhoso para gastar o
MAYA """ Eu poderia passar horas falando de todos os passeios e os encantos que o Aslan me levou para fazer e ver, mas mesmo que eu desbravasse o mundo, mesmo, que eu pudesse visitar o céu e todos os planetas, nada teria tanta beleza e tantos significados, quanto os olhos do Aslan no momento em que ele me pediu em casamento em frente a torre eifel. Eu jamais poderia imaginar que ele havia planejado me pedir em casamento, o máximo que eu estava idealizando, era um pedido de namoro. No momento em que ele se ajoelhou, parecia que nada mais existia, apenas eu, ele, e aquele amor que eu tive tanto medo de vivenciar. A grande verdade é que eu nunca havia dito um "SIM" com tanta certeza na minha vida. Não era como o sim de "Vamos tentar", era o sim de "Não tenho nenhuma dúvidas sobre nós dois". O anel que ele colocou no meu dedo, era a representação de tudo aquilo que eu achei ser impossível. Quando voltamos para a suíte do hotel, parecia que ela havia diminuído de tamanho,
No momento em que cruzei a porta da igreja, eu sabia exatamente o que o padre iria perguntar...— Qual o seu pecado hoje, meu jovem?— Você não deveria fazer julgamentos precipitados, padre.— É que faz um tempo que você fugiu do pasto.— Não sou nenhuma ovelha perdida, tio.Sim, o padre era o meu tio, e ele tinha o mesmo humor divertido da minha mãe, e desde que ela morreu, evitei ir à missa porque eles eram muito parecidos e olhar para ele me causava dor.Eu o abracei forte, e senti aquela sensação que constantemente eu tentava fugir, a sensação de perda.— Eu estava com saudades.— Eu também, tio.— Vamos tomar um café, daí você me conta quais besteiras você aprontou.Eu o observei pacientemente colocando o café nas xícaras e sentar, pra então revelar para ele o motivo da minha visita.— Agora me conte Aslan, o que trouxe você aqui? — Eu vou me casar.Eu já esperava que ele fosse se engasgar, eu nunca havia tido uma namorada séria antes, e naquele momento eu estava prestes a ter u
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