Saio do carro e caminho em direção ao meu pai, tentando conter a euforia que borbulha dentro de mim. Estou desesperada para entrar no meu quarto e escrever em meu diário sobre todos os grandes acontecimentos da noite.
Quando paro em frente a ele, papai me olha com um enorme sorriso, seus olhos brilhando de orgulho.
— Você entrou mesmo na equipe! — sua voz transborda empolgação enquanto fixa o olhar no meu novo uniforme de líder.
— Aham, entrei sim! — respondo, não conseguindo esconder meu sorriso. — A Mariana vai amar saber, ela estava mais empolgada do que eu.
Ele me abraça, envolvendo meus braços em sua cintura, e eu retribuo o abraço, sentindo todo o conforto que aquele gesto me proporciona. É como se, por um instante, o mundo ao nosso redor desaparecesse.
— Vem, vamos entrar, precisamos conversar. — ele diz, e a expressão no rosto dele muda, despertando uma pontada de preocupação em mim.
Xiiiii, precisamos conversar? Essa frase faz minha espinha gelar. Com certeza ele estava espian