Mundo de ficçãoIniciar sessão(Autora Brasileira) Após ser traída pelo ex-noivo, Larissa decide desistir do amor e se concentrar em ajudar seu pai com a empresa da família. Para cumprir uma promessa e resolver as finanças da empresa, ela se vê casando com Alessandro, um homem que ela mal conhece, mas que tem uma posição poderosa e influente. O casamento, inicialmente pragmático e sem emoções, acaba revelando uma nova faceta de Alessandro, e, aos poucos, Larissa se vê se apaixonando por ele, descobrindo um amor inesperado ao lado dele. No entanto, a estabilidade de sua vida vira de cabeça para baixo quando um antigo amor de Alessandro retorna, abalando a confiança entre eles. Desesperada e insegura, Larissa se vê rejeitada por Alessandro, que, tomado pela lealdade ao passado, pede o divórcio. A dor de perder o homem que passou a amar é devastadora. Apesar da tristeza, ela aceita a separação, compreendendo que, às vezes, o destino exige que o amor, mesmo verdadeiro, seja deixado para trás. Mas Alessandro talvez perceba tarde demais que ele escolheu a mulher errada. _____ 📚✨ Saga Entrelaços ✨📚 A ordem oficial dos livros que serão postados aqui no Buenovela seguidos. 1️⃣ Aliança Provisória 2️⃣ No Ritmo do Teu Silêncio 3️⃣ História na visão do Rafael 4️⃣ História na visão da Catherine Cada livro se conecta, mas todos podem ser lidos separadamente. 💖 Fiquem ligados, porque essa saga vai mexer com o coração de vocês! 💕
Ler mais(Larissa)
Luciano e eu estávamos completando três anos de namoro, e eu mal podia conter minha empolgação, já que minha melhor amiga, Samira, contou que o viu no shopping mais cedo, em uma joalheria, escolhendo um anel lindo. Ela estava certa de que era um anel de noivado e meu coração estava acelerado até agora ao imaginar que poderia realmente ser um pedido de casamento. Eu sempre sonhei com esse momento. Estava sentada no restaurante onde combinamos de nos encontrar, observando os casais que passavam, os risos, os abraços e beijos trocados. Mas o tempo foi passando, e Luciano não chegava. Peguei o celular e liguei para ele, que atendeu na terceira tentativa, mas parecia confuso. — Larissa? O que foi? — O que foi? Luciano, a gente combinou de se encontrar, você esqueceu? — Ah... Eu... Amor, eu preciso resolver umas coisas. Não posso falar agora. A gente se fala depois, tá? A chamada foi encerrada antes que eu pudesse responder. Meu coração apertou. O que ele estava resolvendo? Duas horas se passaram e minha esperança se transformou em frustração. Respirei fundo e decidi ir embora. Dirigi sem rumo por um tempo antes de decidir passar no apartamento que estávamos comprando juntos. Luciano fazia questão de que pagássemos por ele com nosso próprio esforço, sem ajuda do meu pai, que era um grande empresário. Quando estacionei no prédio, vi que o carro dele também estava. Meu coração se encheu de esperança. Talvez ele estivesse preparando uma surpresa para mim. Subi pelo elevador, e ao chegar, coloquei minha digital na fechadura da porta. Ela se abriu e eu entrei, sorrindo, mas meu sorriso sumiu quando vi roupas espalhadas pelo chão. Peças de roupa dele e de uma mulher. Meu peito apertou, o ar parecia não entrar em meus pulmões. Avancei devagar, o silêncio apenas interrompido por sons abafados vindos do quarto. O nosso quarto. Cada passo era uma facada no peito. Parei no corredor, vendo que a porta do quarto estava entreaberta. Quando a empurrei, senti o meu mundo desmoronar. Luciano estava lá e com Samira. Minha melhor amiga. Ela estava montada nele, ambos nus, em um colchão no chão. Meu coração parou por um instante, eu queria acreditar que aquilo não era real. Mas era. — Desgraçados! - minha voz saiu fraca, mas carregada de dor e ódio. Os dois se assustaram e olharam para mim, congelados. Samira puxou o lençol para se cobrir, e Luciano se sentou rápido, com olhos arregalados. — Larissa! Não é o que você está pensando! - ele disse desesperado, se levantando e vindo na minha direção. Minha mão agiu antes da minha mente e acertei um tapa forte no rosto dele. O som ecoou pelo quarto e Luciano levou a mão à face, chocado. — Não é o que eu estou pensando? Sério, Luciano? Você acha que eu sou idiota? — Eu posso explicar! — CALA A BOCA! Eu não quero ouvir suas desculpas esfarrapadas! Meus olhos foram para Samira. Ela estava calada, sem coragem de me encarar. — Como você pôde? - minha voz saiu quebrada. — Você era minha melhor amiga, Samira. Desde o ensino médio! Ela abaixou a cabeça, sem palavras. Eu me virei para sair, não aguentava mais um segundo ali. Mas senti a mão de Luciano segurar meu braço. — Larissa, por favor, me escute! Me soltei com força, olhando dentro dos olhos dele. — Eu te amei, Luciano. Eu estava pronta para construir uma vida ao seu lado. E você me destruiu. Saí do quarto, minhas pernas tremiam que era difícil caminhar. Peguei o elevador e desci até o estacionamento, entrando no carro e enfim, não conseguindo segurar mais, chorei como nunca havia chorado antes. Meu coração estava despedaçado. *** Dois dias depois, eu estava sentada no sofá da sala com um livro aberto em meu colo. Mas não conseguia ler. As palavras se embaralhavam, incapazes de prender minha atenção. Minha mente voltava, repetidamente, para a cena do apartamento. Para as roupas espalhadas, os corpos entrelaçados. A traição que ainda queimava dentro de mim. Já tinha desfeito minha ligação com Luciano sobre o apartamento. Mesmo saindo no prejuízo, eu só queria me livrar de qualquer coisa que ainda nos ligasse. Quanto a Samira… ela era minha melhor amiga, ou eu achava que era. Sempre fui tímida, e ela era quem me ajudava a ser mais aberta e calorosa. Agora, eu via que tudo não passava de falsidade. O amor que diziam sentir por mim era uma mentira. Saí de meus devaneios ao sentir uma mão em meu ombro. Ergui os olhos e meu pai estava ali, me olhando com preocupação. — Como você está, filha? - sua voz era suave. Forcei um sorriso. — Estou bem. Ele se sentou ao meu lado no sofá, me estudando com olhos atentos. — Larissa, eu sei que você não está bem. Suspirei, fechando o livro em meu colo. O sorriso falso desapareceu do meu rosto. — Não estou. Mas vou ficar. Meu pai assentiu, sem insistir. Ficamos em silêncio por alguns instantes, até que resolvi quebrá-lo. — E a empresa? Como estão as coisas? Ele forçou um sorriso, o mesmo que eu tinha feito minutos antes. — Está tudo bem. Inclinei a cabeça, estreitando os olhos. — Sei que não está. Ele suspirou e passou a mão pelos cabelos. — Os Moratti decidiram deixar de apoiar nossa empresa. Isso vai gerar algumas dificuldades, mas eu vou conseguir lidar com isso, não se preocupe. Olhei para minhas próprias mãos. O que eu estava prestes a dizer era uma loucura, uma decisão tomada no calor do momento. Mas antes, eu as coisas foram decididas através do amor, mas agora, eu não queria mais saber de amor. Respirei fundo e olhei para ele. — Se houvesse um casamento, como deveria ter acontecido há três anos… isso resolveria a situação? Meu pai me olhou em choque. — Lari, não. Você não precisa fazer isso. Segurei sua mão com firmeza. — Antes, eu não queria. Você me liberou desse acordo para que eu pudesse viver um amor e veja o que ganhei. Um belo par de chifres. Fui traída duas vezes. Ele me olhou com pesar. — Filha, mesmo assim, você ainda pode encontrar um novo amor. Não quero te prender em um casamento sem data para acabar. Apertei sua mão com mais força. — O senhor Elias ficou chateado quando você quebrou o acordo que fizeram anos atrás. Mas agora, podemos cumpri-lo. Entre em contato com ele e se concordar, eu me casarei com Alessandro Moratti Meu pai abriu a boca para protestar, mas eu continuei antes que ele pudesse. — E você não precisa se preocupar. Eu nunca mais vou querer saber de um novo amor.O dia passou arrastado, pesado… silencioso.Nós fomos para as reuniões juntos, mas Rafael estava diferente. Quieto e pensativo demais. Ele não evitava meu olhar, só… não procurava. E aquilo apertava um espaço dentro de mim que eu nem sabia que existia.Quando finalmente chegou a hora de ir embora, fiquei na minha sala organizando minhas coisas, respirando fundo, tentando me preparar pra encarar mais uma noite difícil em casa. Quando ouvi uma batida leve na porta de vidro.Ergui os olhos.E lá estava ele.Meu coração deu um salto tão forte que eu quase recuei. Rafael abriu a porta devagar, e eu tentei sorrir, aquele sorriso insegur
(Visão de Rafael)Fiquei encostado na porta da copa por alguns segundos, observando ela beber água como se aquilo fosse a única coisa a mantendo de pé. Quando o copo baixou, respirei fundo e dei alguns passos na sua direção.Ela percebeu o meu olhar imediatamente.Principalmente porque… eu estava olhando pra aliança.Seus olhos arregalaram de um jeito quase culpado e, num impulso rápido, ela tirou a aliança do dedo. Não sei por quê, mas aquela atitude me atingiu mais forte do que eu esperava e minha testa franzida veio automaticamente.— Você… voltou com o seu marido? — perguntei, tentando manter minha voz estável, mas sentindo a pergunta arranhar por dentro.O corpo dela pareceu murchar, os ombros caíram e a sua expressão cansada voltou inteira.— Voltei — ela disse baixinho. — Por causa da Alana. Ela ficou doente… foi parar no hospital… e eu me senti culpada.Aquilo me acertou como um soco. Raiva? Preocupação? Eu não sabia distinguir.— Lorena… — respirei fundo, escolhendo as palavr
Entrei no carro já com o peito apertado. A manhã inteira parecia torta, como se tudo tivesse sido empurrado para eu perder o controle.Levei Alana até a escola. Ela desceu, me deu um beijinho meio automático e entrou no portão. Fiquei olhando até ela sumir no corredor, tentando respirar fundo e acreditar que tudo ia dar certo.Mas parecia que o universo estava só esperando eu ligar o carro de novo pra continuar me testando.Peguei a avenida principal, já imaginando o atraso. Respirava fundo, batendo o dedo no volante, tentando não chorar, tentando não pensar em como Thales era bom em derrubar o meu dia só com um detalhe.Foi então que aconteceu. Cheguei em casa já de noite, exausta. Antes de sair do carro, respirei fundo e peguei a aliança no porta-moedas. Fiquei alguns segundos olhando praquilo… aquele aro que já significou tanta coisa e que agora só me apertava o peito. Coloquei no dedo devagar. Por Alana. Apenas por ela.A consulta com a psicóloga já estava marcada para sábado de manhã. Não queria que minha filha faltasse mais aula. Pelo menos isso estava resolvido.Subi o elevador, rezando para ter um minuto de paz. Mas assim que coloquei a chave na porta, ouvi a gargalhada de Thales misturada com a voz de Alana.Senti um enjoo instantâneo.Abri a porta e os dois estavam na sala, ele fazendo graça e ela rindo Capítulo 79 - Rafael/Lorena
(Visão de Rafael)O barulho constante do aeroporto nunca me pareceu tão agradável quanto agora. Cada anúncio no alto-falante, cada mala rolando pelo chão ou risada apressada das pessoas ao redor… tudo parecia me empurrar pra um único pensamento: eu tô voltando pra casa. Finalmente.Depois de semanas longe, a sensação de embarcar no voo de volta me deixava quase… leve. Peguei o celular no bolso só pra conferir, pela quinta vez, a mensagem que tinha mandado mais cedo pra minha mãe avisando que chegaria naquela noite. Mas Lorena… ah, eu queria guardar a expressão dela quando me visse entrando na empresa de surpresa na quarta-feira de manhã.Só de imaginar, meu peito já abria um sorriso.Encostei a cabeça no encosto da cadeira da sala de embarque, tentando relaxar, mas a ansiedade batia forte. Era engraçado: eu, que enfrentava reunião infernal sem suar, ficava nervoso só de pensar em ver a Lorena de novo. Suspirei, observando pela janela o avião estacionado na pista.Tá perto. Falta pou
(Visão de Lorena)O médico voltou com os exames na mão e eu já sentia as minhas pernas fracas.— Os exames estão normais — ele disse, com aquela voz calma demais que só me deixava mais nervosa. — Nada bacteriano, nada grave. Mas… — Ele fez um sinal para que eu o acompanhasse um pouco mais afastado da cama. — Eu queria conversar com você um instante.Meu estômago afundou.Fui até ele, olhando de relance para Alana, quietinha, mordiscando o dedo do jeito que ela só fazia quando estava muito mal.— Aconteceu alguma mudança em casa? — o médico perguntou. — Algo que possa ter abalado ela emociona
Último capítulo