Caminho lentamente entre as pessoas, olhando ao redor na esperança de encontrar o restante da equipe. Eu tinha prometido a mim mesma que as palavras da Lia não iriam me atingir, que eu seria mais forte, mas... sinto um nó apertado no peito, e meus olhos começam a arder, denunciando as lágrimas que, teimosas, insistem em surgir.
De repente, sinto alguém segurar meu braço com delicadeza. Quando me viro, é John. Ele está lá, sorrindo para mim, aquele sorriso que sempre me faz sentir segura. Mas hoje... não. Meu coração está pesado demais. Engulo em seco, tentando disfarçar o turbilhão dentro de mim. Respiro fundo, como se o ar pudesse levar embora essa onda de insegurança.
O sorriso dele desaparece quase que instantaneamente, e seus olhos, antes brilhantes, se estreitam em preocupação. Ele me conhece bem demais.
— Está tudo bem? O que aconteceu? — Sua voz é suave, mas cheia de cuidado. Antes que eu consiga responder, ele estende a mão e, com o polegar, limpa uma lágrima solitária que esco