Mundo ficciónIniciar sesiónNicholas Valliant é o gênio por trás da maior empresa de tecnologia emocional do mundo — a SoulSync, criadora da IA capaz de encontrar o par perfeito de qualquer pessoa com base em dados psicológicos e padrões comportamentais. Misterioso, reservado e acostumado ao controle, Nicholas nunca acreditou no amor. Até que, em uma noite de teste, ele resolve colocar o próprio nome no sistema. E o resultado muda tudo. O algoritmo aponta para Louise Duarte, uma jovem de 20 anos, estudante de psicologia e aspirante a escritora, que vive em uma cidade pequena e leva uma vida completamente oposta à dele. Cético, Nicholas decide conhecê-la em segredo — apenas para provar que a IA está errada. Mas o destino, e talvez a própria criação dele, parecem ter outros planos. Entre códigos e sentimentos, razão e desejo, os dois descobrirão que o amor é a única coisa que nenhuma inteligência artificial pode controlar. 🕶️ Nicholas Valliant Idade: 35 anos Aparência: alto, 1,88m, porte atlético, olhos cor de mel, cabelo castanho-claro levemente ondulado, barba sempre por fazer, mas impecável. Personalidade: introspectivo, racional, perfeccionista. Guarda um passado doloroso que o fez desacreditar em laços emocionais. História: fundador da SoulSync Technologies, conhecido mundialmente por desenvolver a IA que promete decifrar o amor humano. Nunca teve relacionamentos duradouros — até conhecer Louise. Conflito interno: entre a lógica que ele criou e o sentimento que o destrói. 🌸 Louise Duarte Idade: 20 anos Aparência: Negra, cabelos castanho-escuros cacheados, olhos expressivos, sorriso fácil, mas olhar sonhador. Personalidade: doce, curiosa e observadora. Ama entender as pessoas, mas ainda tenta entender a si mesma. História: filha de uma professora e um músico, vive em uma cidade pequena e sonha em estudar psicologia para compreender a mente humana.
Leer másNicholas se sentia como um menino. Bobo, leve, apaixonado — sentimentos que não combinavam com o homem que ele havia se tornado. O CEO calculista, dono de uma rotina rígida e de decisões frias, agora se via perdido em pensamentos que o faziam sorrir sozinho no meio de relatórios. Mas ele sabia que isso podia ser perigoso. Louise tinha o poder de mexer com partes dele que ele achava já mortas, e não podia deixar que essa euforia interferisse em seu ambiente de trabalho. Ainda assim, precisava desabafar. Precisava falar com alguém que o conhecesse o suficiente para entender o que nem ele sabia explicar. Foi então que pegou o celular e enviou uma mensagem curta: “Vem pra cá. Preciso conversar.” Do outro lado, Gabriel, seu melhor amigo, não hesitou. Sabia que Nicholas só pedia ajuda quando o coração pesava demais. Enquanto esperava o amigo chegar, Nicholas tentou manter a postura. Estava em uma reunião importante com um investidor chinês, apresentando os detalhes de um novo apl
Nicholas não se arrependeu do que aconteceu entre ele e Louise. Ele não era esse tipo de homem. Embora tivesse vivido uma vida desregrada quando o assunto era mulheres, ainda era alguém que dependia do controle para se manter seguro. E, na noite anterior, ao decidir ir até a casa de Louise, ele havia repassado mil possibilidades em sua mente — tudo o que poderia dar certo e, principalmente, tudo o que poderia dar errado. Mas, como sempre, o inesperado venceu. E, no meio desse caos, ele soube. Sabia que a amava. Mesmo sem rótulos, sem promessas, Nicholas estava disposto a dar a Louise as armas que ela precisasse para escolher o destino de ambos. Não queria mantê-la presa a um homem quebrado, se ela não quisesse. E por isso, naquela manhã, tentou começar o dia do jeito certo. Preparou o café da manhã — algo simples, mas feito com cuidado. Quando Louise surgiu na cozinha, com o cabelo ainda úmido e o olhar curioso, pareceu surpresa ao ver aquele homem, o CEO que comandava salas
A chuva caía fina quando Nicholas estacionou diante do prédio de Louise. O motor ainda ligado, as mãos cerradas no volante, o maxilar tenso. Ele tinha jurado que não voltaria. Jurado que iria esquecê-la — mas o coração, aquele traidor, pulsava com um nome que não sabia calar.Louise.Saiu do carro com passos firmes, como se a decisão fosse racional, quando, na verdade, era pura impulsividade. Subiu os degraus do prédio sem esperar o elevador. Cada batida dos sapatos contra o piso era um eco do próprio descontrole.Quando ela abriu a porta, o choque foi imediato. Louise usava uma camiseta larga e o cabelo solto, e a surpresa em seu rosto logo deu lugar à confusão.— Nicholas? O que está fazendo aqui a essa hora?A voz dela era calma, mas os olhos… os olhos o desarmavam.Ele respirou fundo. — Precisamos conversar.Ela cruzou os braços. — Achei que não havia mais nada pra dizer.Nicholas deu um passo à frente, o olhar firme. — Não tente me provocar, Louise.Ela riu, sem humor. — Não esto
Os dias seguintes à distância de Nicholas pareciam arrastados, como se o tempo tivesse se tornado propositalmente cruel.Louise tentava se convencer de que não sentia falta dele.De que aquilo tudo — o olhar firme, as provocações veladas, o perigo escondido na voz — não passava de uma fase.Mas, toda vez que o via passando pelo corredor da SoulSync, o estômago se contraía, e o coração traía o discurso racional que ela ensaiava todas as manhãs diante do espelho.Nicholas, por sua vez, era agora o retrato da frieza.Reunia-se com as equipes, dava ordens, mantinha o tom cortante e impessoal.Nem um olhar. Nem uma palavra fora do necessário.Ele havia erguido um muro entre eles — e o pior é que Louise não sabia se queria derrubá-lo ou aprender a subir por cima.— Ele não é o único homem do planeta, Louise. —A voz veio acompanhada de um sorriso familiar.Ela se virou e quase deixou cair os papéis que segurava.— Ethan? —O homem à sua frente era uma lembrança viva de um tempo mais leve.O
O relógio marcava nove e quarenta quando Nicholas entrou em sua sala.Tudo estava impecável — como sempre.A vista de Nova York se estendia até onde os olhos alcançavam, e o reflexo do sol batia contra as janelas de vidro da SoulSync.Mas, pela primeira vez, o silêncio o incomodava.As reuniões haviam sido adiadas, e ele passara o dia inteiro mergulhado em relatórios, tentando afogar a mente em números e gráficos.Nada funcionava.Toda vez que fechava os olhos, via o sorriso de Louise, a forma como ela o desafiava, como se soubesse exatamente onde apertar para fazê-lo perder o equilíbrio.— Você parece um homem que perdeu uma guerra. —A voz familiar veio da porta. Nicholas ergueu os olhos e viu Half encostado no batente, com um sorriso despreocupado e uma mala de couro pendurada no ombro.— Half. — Nicholas respirou fundo. — Pensei que só voltasse mês que vem.— Mudança de planos. — O advogado atravessou a sala, largando a mala sobre o sofá. — A Europa pode esperar. Soube que o impér
O elevador parou no último andar.As portas se abriram revelando uma sala que parecia saída de um outro mundo — paredes de vidro, telas flutuando no ar e cabos que pulsavam uma luz azul.Louise ficou sem fôlego.Nicholas estava de costas, observando uma projeção de código suspensa à sua frente.O terno escuro caía perfeitamente sobre os ombros largos, o cabelo levemente bagunçado dava um ar perigoso de descontrole contido.— Veio. — A voz dele ecoou firme, sem emoção. — Achei que teria desistido.— E perder a chance de entender o que você tanto esconde? — Louise respondeu, cruzando os braços. — Nunca fui boa em fugir.Nicholas virou-se. O olhar era frio, técnico, calculado.— Eu não escondo. Eu protejo.— De quê?— De pessoas que confundem emoção com propósito. — Ele digitou algo na tela, sem olhá-la. — O que fazemos aqui não é sobre sentimentos, Louise. É sobre poder.Ela o estudou por um instante.— Engraçado ouvir isso de alguém que criou uma inteligência artificial capaz de sentir





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