Alana é uma jovem que vê o mundo de uma forma incrivelmente diferente dos outros. Sua bondade a faz casar com um homem que nunca conheceu, pela paz, deixando o amor da sua vida só. Será que ela conseguirá superar o passado e olhar pro futuro sem desesperos?
Leer másEra uma vez..
Haviam dois grandes amigos que cresceram juntos e dividiram tudo de bom e de ruim. Eram como irmãos gêmeos inseparáveis, não havia nada que causassem inveja nem ciúmes. Certo dia o seu rei, o Alfa do reino inteiro, pediu a presença de um dos amigos, porém, como já disse antes, eram inseparáveis, os dois foram juntos até o castelo para atender o pedido do seu rei.
"Como ousam a desobedecer a minha ordem?"— o rei perguntou zangado com a falha.
Por esse erro, ele ordenou que os dois lutassem aí, na sala real e quem ganhasse, levaria a recompensa que ele daria ao amigo que antes fora chamado.
"Não, eu não farei isso."— disse Klaus olhando para seu amigo Mendonça.
"Eu também não farei isso."— disse o outro, fazendo com que seu rei se endurecesse.
O rei, sem muito a fazer, ordenou que seus lobos acabassem com eles, porém Klaus não deixou que isso acontecesse, disse que ligaria com seu amigo e que assim faria o que seu rei desejava. Apesar do seu amigo ser como irmão, ele sabia que o presente que ele o daria não seria tão pequeno.
"E você garoto? Não vai dizer nada?"— deu um gole do seu vinho que se encontrava em uma taça de ouro em suas mãos.
" Não senhor, então peço perdão por acompanhar meu amigo até aqui e importunar o senhor com a minha presença, assim que faça sua vontade e mande com que seus lobos me matem, pois eu não levantarei nem um dedo para machucar meu irmão." — Mendonça olhava para seu rei e irmão.
Contudo, o rei decidiu que o reino deveria estar nas mãos de Mendonça, pois ele não seria capaz de matar seu amigo por amor, enquanto que seu amigo estava disposto a matar ele por sua vida e poder.
...
2 anos se passaram e sua amizade continuava como se nada tivesse acontecido, porém o que ninguém esperava, aconteceu.
— O que pensa que está fazendo Klaus?— perguntou seu amigo Mendonça vendo e ainda chocado por ver seu amigo e sua noiva transando no seu quarto feito selvagens.
— O que você vê? Ela gosta de pau duro e com muita vontade até fazê-la gozar. — Zombou Klaus estocando na vagina de sua amante que gemia a cada estocada dada por ele.
"Sai daqui seu imprestável. Você nem ao menos é capaz de me tocar direito". — A mulher disse virando a cabeça para frente segurando firme a borda da cama.
Suas pernas tremiam com o toque de Klaus e não se importava com o que seu noivo pensava dela. Entretanto, Mendonça saiu dos seus aposentos sem causar nenhuma briga, porque para ele, a amizade era mais importante que o amor de uma mulher que só aceitou o pedido de casamento pelo poder que ele obteria.
Sem olhar para trás e nem atender ao chamado de ninguém, Mendonça montou no seu cavalo e saiu cavalgando pela floresta perto da sua cidade, pensando e refletindo o que vira a pouco tempo atrás. Estava tudo incerto para ele, tudo que ele imaginara e pensava ser o certo para ele e para a vida que ele levaria adiante, era nada mais e nada menos que um fracasso.
Pensava ainda no que seu amigo fizera com ele. Como poderia ele ficar com a mulher do seu melhor amigo e me falar aquelas palavras que doeram em mim como se alguém tivesse me flexado no peito sem dó e nem piedade.
— Eu vou pedir satisfações a ele.— disse alto e assim o fez.
Klaus estava pouco se lixando para seu amigo. Ele era mais ambicioso e invejoso. Quando soube que seu amigo assumiria o trono que seu Alfa deixaria, enraiveceu-se.
— Klaus. Você tem um minuto? — Em meio a muitas mulheres Mendonça questionou.
— O que você quer agora? Já não bastou a interrupção que causou quando estava me deliciando daquela vadia?— riu expulsando aquelas mulheres do seu lado com gesto.
— Agora ela é vadia? Porquê, como você teve a coragem de me trair dessa forma? — perguntou incrédulo pelo comportamento do seu amigo.
— Não percebeu, eu estava flertando com ela já a um bom tempo e mais uma coisa. Ela me aconselhou ser o Alfa desse cidade.
— Eu não te reconheço falando desse jeito. Melhor eu falar com você numa outra hora. — virou de costas indo para sua casa.
Minutos após sua ida para casa incrédulo com o que se passava com Klaus, decidiu desviar o caminho para a floresta, onde seus olhos cheios de lágrimas encontraram um loba solitária. Era algo novo para ele, pois só se via uma loba solitária quando se está sem esperanças e com vontade de morrer.
A loba vendo os sentimentos mais profundos de Mendonça, aproximou-se dele e cumpriu com sua função perguntando:
— Ora, Ora.. de duas ou uma. A morte ou um novo amor.— ainda em forma de lobo, disse cheirando o homem como se fosse sua presa.
Mendonça sabia que se ele não respondesse nada, ele morreria ali mesmo, rasgado pelas garras da mesma. Há séculos e séculos ouvia rumores do que estava acontecendo com ele naquele momento porém ninguém acreditava e muito menos ele.
— Um novo amor.— engoliu em seco dando a resposta.
Satisfeita com sua resposta, transformou-se em uma mulher loira de olhos grandes e verdes, com altura média, seu corpo descoberto que dava para ver seus seios perfeitos um pouco cobertos por seus cabelos.
Aproximou seus lábios até Mendonça que estava com a visão um pouco destorcida por conta do que via e do poder que ela emanava.
— Eu serei seu novo amor.— sussurrou no seu ouvido hipnotizando-o.
Sem muitas delongas, era a forma que todas lobas e lobos solitários, agiam. Essa era a forma que eles lidavam nesses casos, era como se fosse automático, pois só se vivia uma vez aquele sentimento e emoção.
— Qual o seu nome querida.?— sussurrou igual a o que ela fez antes.
Em resposta, ele teve um beijo. Uma luz verde de esperança iluminou os dois enquanto tomavam os lábios de um e do outro.
Mendonça, já estava se sentindo melhor, então, deslizou sua mão até o bumbum da loba e a outra no seio, apertando-o de leve.
Para animar o clima, a loba, fez como mágica aparecer mel para adoçar o momento, colocou três gotas na boca dele e o beijou sugando o mel dos seus lábios. Desceu pelo pescoço tocando o torso dele. Mendonça estava excitado e queria abrir o zíper para pôr para fora o seu membro.
— Você quer? — a loba mordeu o lábio inferior e encarou os olhos de Mendonça, embriagados de desejo. Ele fez que sim com a cabeça enquanto ela abria o zíper da sua calça, tirando-o enquanto devorava com seus olhos o pênis de Mendonça duro pulsando. Olhou por alguns segundos para ele e o colocou em sua boca fazendo os movimentos de vai e vem, alterando entre lambidas e mordidas. Ele puxava seus seios sem piedade gemendo de prazer, estava quase a gozar quando ela parou e ordenou que ele gozasse nela.
No meio do nada, apenas da natureza, ela se posicionou ficando de quatro, desejando que ele a preenchesse logo, porém, ele a virou e a deitou no chão, abrindo suas pernas, dando lugar a uma vagina húmida, Mendonça, sorriu de lado e foi até sua vagina, sugando-a com a boca enquanto segurava suas pernas e ela sua cabeça para que não parasse.
— Quero que me penetre.— ela disse ofegante ficando de quatro. Mendonça fez que sim com a cabeça, segurando sua cintura e a outra mão apertando seu seio direito, penetrando-a com vontade. A loba gemia alto, estava gostando das investidas dele na sua vagina e logo gozou no pênis dele.
Mendonça via sua lobo estremecer abaixo dele. Ela dava leves espasmo de prazer. Estimulado por aquela cena, ele ejaculou no seu quadril escorrendo pela coxa direita.
Ele estava consciente e lúcido durante todo o ato. Exaustos decidiram deitar-se aí mesmo.
— A propósito eu sou Alice. E serei eu com quem vai dividir sua vida.
Deitados no chão da floresta, se olharam e sorriram, dando um começo a uma nova era.

(OZIL) Acordei com a melhor sensação que um lobo pode ter: minha fêmea em cima de mim, quente, molhada, faminta. O sol da manhã filtrava-se timidamente pelas frestas da cortina, mas o calor que me dominava vinha dela — de Alana — nua, montada sobre meu quadril, os olhos semicerrados, os lábios entreabertos, rebolando com precisão cruel sobre o meu pau duro. Não havia mais nenhuma barreira entre nós. Nada que nos separasse. E quando ela me olhou daquele jeito, com aquele brilho de posse e luxúria, entendi que a loba dentro dela havia despertado por completo. — Bom dia, meu Alfa — ela ronronou, arrastando os quadris, fazendo meu membro deslizar entre os lábios de sua boceta, ainda sem me engolir. Estava brincando comigo. Provocando. Testando meus limites. Fechei os olhos por um instante, gemendo baixo. — Você vai me matar desse jeito, Luna... Ela sorriu, um sorriso selvagem, e então, sem aviso, desceu. Meu pau foi engolido por inteiro num movimento só. O calor dela me prendeu, m
(ALANA) Um mês Depois. Havia se passado um mês desde o julgamento de Matthew. O tempo parecia ter se estendido, como se cada dia fosse um fio puxado da alma, e eu sentia cada um deles. Eu e Ozil continuávamos firmes, mas o luto, a transformação e as descobertas nos obrigaram a amadurecer ainda mais como casal, como líderes, como lobos. O território estava silencioso naquela manhã. A névoa cobria as folhas dos pinheiros e envolvia a casa como um véu. Naquela manhã, acordei enjoada. Já vinha acontecendo há alguns dias, mas dessa vez, não era apenas enjoo, era um redemoinho que me jogou ao chão do banheiro. O gosto amargo na boca, o suor frio na testa... tudo me alertava para algo além da rotina.Peguei um teste de gravidez da gaveta. Ele estava ali há um tempo, mais por precaução. Sem pressa, fiz o teste e esperei. A cada segundo que esperei, o coração martelava no peito. O visor piscava, lento. Primeiro uma linha. Respi
(MATTHEW)A floresta era fria à noite. Não a floresta da minha terra natal, mas a que havia além dos limites da alcatéia. Onde os exilados caminhavam com fome e lembranças.Fui deixado ali com nada além de uma muda de roupas e as marcas em brasa ainda queimando nas costas — o selo do banimento. Não havia despedidas. Nem mesmo um último olhar de Letícia. Só o som das botas dos guardas se afastando e o silêncio cortante de quem deixou tudo para trás.Por um tempo, caminhei sem rumo. Sobrevivi de água estagnada, de raízes, de raiva. Pensava em Alana todos os dias. Pensava no que poderia ter sido. No que planejei. No que perdi.Mas então... eles vieram.Sombras ao redor do fogo. Capuzes. Vozes baixas. Os mesmos que me haviam prometido poder antes de tudo começar. Eles voltaram, mas não como aliados. Dessa vez, queriam mais.— O sacrifício foi feito — disse um deles. — Agora, chegou a hora de colheita.— Eu perdi tudo — respo
(ALANA) Os primeiros raios de sol filtravam-se pelas cortinas, desenhando linhas douradas sobre os lençóis amassados. Ainda sentia o calor da noite anterior em cada parte do meu corpo. Estava deitada sobre o peito de Ozil, a respiração dele tranquila, os dedos entrelaçados aos meus. A marca em meu pescoço pulsava suavemente, quente, viva. Eu agora era dele. Por inteiro. Levantei o rosto e o observei por um instante. Forte. Calmo. Meu. Ele abriu os olhos devagar e sorriu. — Bom dia, minha Luna — murmurou, a voz rouca do sono. Sorri de volta, beijando seu peito. — Bom dia, meu Alfa. Nos vestimos sem pressa, trocando carícias e risadas baixas. O mundo parecia suspenso naquela manhã. Descemos juntos para a sala onde o café da manhã já estava servido. Constância foi a primeira a nos ver e abriu um sorriso largo. — Finalmente! — exclamou. — Estávamos todos esperando por isso. Vocês jun
(ALANA) O silêncio do quarto era quente, envolvente, quase úmido. As velas que Ozil havia acendido espalhavam uma luz âmbar, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra da antiga casa. A floresta lá fora sussurrava, mas ali dentro só existíamos nós dois. Meus pés descalços tocavam o tapete grosso e macio enquanto eu caminhava até ele. Ozil estava de pé diante da cama, com o olhar escuro cravado em mim, faminto, reverente. Tirou a camisa devagar, revelando o peito firme, a cicatriz no ombro, os músculos que eu tanto conhecia... mas agora desejava como se fosse a primeira vez. — Tem certeza? — ele perguntou, a voz rouca, com a respiração pesada. — Uma vez marcada, você será minha. Para além da carne... para além da morte. — É tudo o que eu quero — respondi, tirando minha blusa, deixando meus seios livres, arrepiados pelo ar e pelo desejo. Ozil avançou, suas mãos firmes segurando minha cintura. Seu beijo me
Duas semanas Depois (ALANA) A floresta parecia respirar conosco. A trilha que levava de volta à casa de Ozil estava envolta em sombras suaves, o céu tingido por uma lua escura, quase carmesim. O silêncio entre nós já não era desconfortável — era tensão acumulada, quente, pulsante. Eu andava ao lado dele, o coração descompassado, e a lembrança da última noite invadia minha pele como faíscas que ardiam nos poros. Cada passo era como um convite. Um chamado silencioso que pairava entre os nossos corpos. Ozil parou de repente, segurando meu braço. — Está tudo bem? — perguntei, a voz baixa, mas embebida de desejo. Ele não respondeu. Apenas me puxou com firmeza pela cintura, encostando meu corpo ao dele. Nossos olhos se encontraram por um instante. Um segundo longo o bastante para incendiar qualquer hesitação. Então me beijou. Não foi um beijo gentil. Foi faminto, bruto, possessivo. Seus lábios devoravam os meus com uma urgência feroz. Sua língua invadiu minha boca com domínio
Último capítulo