(ALANA)
Um mês Depois.
Havia se passado um mês desde o julgamento de Matthew. O tempo parecia ter se estendido, como se cada dia fosse um fio puxado da alma, e eu sentia cada um deles. Eu e Ozil continuávamos firmes, mas o luto, a transformação e as descobertas nos obrigaram a amadurecer ainda mais como casal, como líderes, como lobos.
O território estava silencioso naquela manhã. A névoa cobria as folhas dos pinheiros e envolvia a casa como um véu. Naquela manhã, acordei enjoada. Já vinha acontecendo há alguns dias, mas dessa vez, não era apenas enjoo, era um redemoinho que me jogou ao chão do banheiro. O gosto amargo na boca, o suor frio na testa... tudo me alertava para algo além da rotina.
Peguei um teste de gravidez da gaveta. Ele estava ali há um tempo, mais por precaução. Sem pressa, fiz o teste e esperei. A cada segundo que esperei, o coração martelava no peito. O visor piscava, lento. Primeiro uma linha. Respi