(ALANA)
Os primeiros raios de sol filtravam-se pelas cortinas, desenhando linhas douradas sobre os lençóis amassados. Ainda sentia o calor da noite anterior em cada parte do meu corpo. Estava deitada sobre o peito de Ozil, a respiração dele tranquila, os dedos entrelaçados aos meus. A marca em meu pescoço pulsava suavemente, quente, viva. Eu agora era dele. Por inteiro. Levantei o rosto e o observei por um instante. Forte. Calmo. Meu. Ele abriu os olhos devagar e sorriu. — Bom dia, minha Luna — murmurou, a voz rouca do sono. Sorri de volta, beijando seu peito. — Bom dia, meu Alfa. Nos vestimos sem pressa, trocando carícias e risadas baixas. O mundo parecia suspenso naquela manhã. Descemos juntos para a sala onde o café da manhã já estava servido. Constância foi a primeira a nos ver e abriu um sorriso largo. — Finalmente! — exclamou. — Estávamos todos esperando por isso. Vocês jun