(ALANA)
O silêncio do quarto era quente, envolvente, quase úmido. As velas que Ozil havia acendido espalhavam uma luz âmbar, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra da antiga casa. A floresta lá fora sussurrava, mas ali dentro só existíamos nós dois. Meus pés descalços tocavam o tapete grosso e macio enquanto eu caminhava até ele. Ozil estava de pé diante da cama, com o olhar escuro cravado em mim, faminto, reverente. Tirou a camisa devagar, revelando o peito firme, a cicatriz no ombro, os músculos que eu tanto conhecia... mas agora desejava como se fosse a primeira vez. — Tem certeza? — ele perguntou, a voz rouca, com a respiração pesada. — Uma vez marcada, você será minha. Para além da carne... para além da morte. — É tudo o que eu quero — respondi, tirando minha blusa, deixando meus seios livres, arrepiados pelo ar e pelo desejo. Ozil avançou, suas mãos firmes segurando minha cintura. Seu beijo me