Mundo ficciónIniciar sesiónSinopse Eles eram dois estranhos numa noite de festa. Um desejo incontrolável. Um erro ou um destino? Ela só queria se sentir viva por uma noite. Ele só queria esquecer o mundo. Mas o que era para ser um encontro anônimo e sem consequências se transforma em um segredo impossível de enterrar. Quando retorna ao país para assumir os negócios da família, o novo CEO decide passar um tempo na mansão da mãe e reencontra a mulher com quem teve a noite mais intensa de sua vida. Só que agora ela veste o uniforme de empregada. Ela precisa do emprego. Ele não pode se envolver. Mas o desejo entre os dois é urgente, proibido e impossível de esconder. Nos corredores da casa, nos bastidores da empresa, os encontros se tornam cada vez mais arriscados. Enquanto fingem indiferença diante dos outros, por trás das portas fechadas, vivem uma paixão clandestina que pode destruir tudo. Um romance quente, cheio de tensão, segredos de família e decisões perigosas. Eles conseguirão manter o controle ou o escândalo será inevitável?
Leer másCapítulo 29 – AuroraPassei a manhã inteira com um aperto no peito. A cada minuto que se arrastava, a ideia de Vicenzo conhecer minha mãe crescia dentro de mim como um turbilhão. Eu sabia que era necessário, mas ainda assim o medo de misturar aqueles dois mundos me deixava inquieta.Quando cheguei ao heliponto, quase perdi o fôlego. Ele estava à minha espera, não em um de seus ternos impecáveis, mas em uma camisa branca simples, de mangas dobradas, e calça de linho clara. Informal, mas ainda assim absurdamente elegante. Ao lado, algumas sacolas cuidadosamente preparadas: caixas de doces, pães artesanais, frutas frescas e até flores.— Vamos impressionar sua mãe da forma certa — disse, ao perceber meu olhar curioso. — Não com ouro ou joias, mas com aquilo que faz qualquer casa ganhar vida: comida e flores.Meu coração se apertou. Sorri, porque naquele momento ele não parecia o CEO intocável que o mundo temia, mas apenas um homem tentando agradar a mulher que me trouxe ao mundo.O helic
Capítulo 28 – AuroraA tarde caía lenta, e eu ainda carregava o peso da conversa do almoço. As palavras de Glória ecoavam, misturadas com a decisão de Vicenzo de me manter por perto, mesmo quando dizia “permitir” que eu trabalhasse.Precisei respirar. Lembrei que havia deixado alguns livros no meu antigo quarto, na ala dos empregados, e decidi buscá-los antes de voltar a estudar para as provas. O corredor parecia mais estreito do que antes, cada passo me levando de volta a um espaço que já não era meu.Quando abri a porta, lá estavam meus cadernos, empilhados sobre a pequena mesa de cabeceira. Abaixei-me para pegá-los, mas não estava sozinha. Uma das funcionárias — Clara, apareceu na porta com um sorriso enviesado.— Olha só... a senhorita voltou para o quarto das criadas? — o tom carregava um veneno doce. — Ou veio só matar a saudade do lugar de onde nunca deveria ter saído?Meu coração disparou.— Só vim buscar minhas coisas.Ela cruzou os braços, inclinando a cabeça com sarcasmo.
Capítulo 27 – Aurora Desci as escadas devagar, cada passo pesado e leve ao mesmo tempo. O calor dos beijos dele ainda queimava minha pele, e meu coração oscilava entre a felicidade de ter sido escolhida e a sombra das palavras de Glória, que insistiam em martelar na minha mente.Quando o encontrei na sala de estar, recostado no sofá, fiquei surpresa. Ele estava relaxado, mas havia algo nos olhos fixos no mar que ele olhava através da janela, que me fez hesitar: Vicenzo sem máscaras, apenas ele, e isso me tocou profundamente.— Está tudo bem? — murmurei, com a voz quase engasgada pela emoção.Ele ergueu o olhar, e um meio sorriso despontou nos lábios.— Agora sim. — abriu os braços, convidando-me para perto.Não pensei duas vezes. Encostei minha cabeça no peito dele, sentindo o ritmo firme do coração que, de alguma forma, me dizia que tudo poderia ficar bem. Por alguns minutos, não houve palavras. Apenas o silêncio, nossa respiração se ajustando, e eu senti o mundo se acomodar ao noss
Capítulo 26 – Aurora**Sutilezas e Condições**Aproximei-me com cautela, o coração ainda acelerado pelo almoço e pela saída abrupta. Glória me recebeu no jardim com um olhar que misturava curiosidade, autoridade e uma estranha gentileza.— Aurora… — começou, pausando como se cada palavra precisasse ser pesada e medida — não era assim que eu imaginava que você e Vicenzo ficariam. Nunca sonhei com ele se envolvendo com uma funcionária da casa.Engoli em seco, sentindo o peso da situação.— Mas… — ela continuou, num tom que quase me fez relaxar — estou disposta a aceitar. Desde que você entenda o que isso significa.— O que quer dizer, dona Glória? — perguntei, tentando não demonstrar medo, mas sentindo o corpo tenso.— Que você permaneça na mansão. — Ela me fitou, os olhos firmes. — E… me dê um neto. Não vou esconder que quero ver a linhagem Santoro continuar intacta.Senti meu corpo gelar por um instante. A imposição estava clara, mas havia também uma ponta de sinceridade no olhar dela
Capítulo 25 — AuroraO pensamento ainda ecoava em minha mente quando uma risada debochada quebrou o silêncio da mesa.— Até que a criadinha se saiu melhor do que eu esperava… — a voz carregada de veneno do tio soou, como se cuspisse cada palavra. — Quem diria, Glória? A menina até sabe trocar uma colher.O sangue subiu ao meu rosto e a colher em minha mão tremeu. Quis desaparecer de vergonha.Antes que eu pudesse reagir, a cadeira ao meu lado arrastou-se com força. Vicenzo apoiou as mãos sobre a mesa, os olhos faiscando de raiva.— Chega. — A voz dele soou firme, cortante. — Ninguém aqui vai desrespeitar Aurora. Meu coração disparou. Os tios se entreolharam, fingindo indignação, e a tia abriu a boca para retrucar, mas Glória a interrompeu.— Vicente tem razão. — A mãe dele falou baixo, mas cada sílaba tinha o peso de uma sentença. — Nesta casa, Aurora será tratada com o respeito que merece.A mesa inteira silenciou. O choque estampado no rosto dos tios foi quase cômico. Mas eu só co
Capítulo 24 VicenzoVoltamos para a mansão já perto do horário do almoço de domingo. O carro deslizou pelo portão principal, e meu estômago se revirou ao ver o movimento diferente na entrada. Não era só a rotina da casa — havia visitantes.Quando descemos, o motorista se apressou em abrir a porta para Aurora. Vi o rubor subir em suas bochechas quando ela percebeu que todos os olhares recaíam sobre nós. Eu fiz questão de estender a mão, firme, para ajudá-la a sair, deixando claro que não havia nada a esconder.No hall, fomos recebidos por vozes que ecoavam do salão principal. Reconheci de imediato: meu tio Arturo, irmão de minha mãe, acompanhado de sua esposa, Clara. Aquele tipo de visita que sempre aparecia nos momentos mais inoportunos. Ele sabe sobre Henrique, deve ter lido as notícias e veio ver de perto…— Vicenzo, querido — a voz de Clara soou melosa demais, como sempre, enquanto se aproximava com um sorriso falso. — Que surpresa vê-lo assim, tão... disposto.O olhar dela escor





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