o chefe da máfia Rússia foi enganado por sua esposa, que traiu e roubo muito dinheiro dele fazendo ele de bobo, está mulher ardilosa e perigosa fugir com seu amante deixando para trás um homem furioso com sede de vingança, até ele se deparar com Amélia um jovem órfã que não tem sorte na vida perdeu sua mãe sofreu abusos com seus tios e acabou no reformatório, agora que completou 18 anos e conseguiu um emprego se deparou com o chefe da máfia Rússia que confunde ela com sua ex-mulher que ele tanto odeia, o que será que ele vai fazer com essa menina que teve o azar de se parece com uma mulher que Amélia numa viu? é muito azar mesmo se parece com uma bandida
Leer másMaxin Sokolov O silêncio no carro era denso como fumaça. Amélia observava a cidade pela janela, os olhos inchados de tanto chorar. Já não sabia se tremia pelo frio do ar-condicionado ou pelo medo que carregava no peito.Maxin dirigia com uma calma assustadora. O maxilar contraído, os olhos fixos na estrada. Por fora, era o retrato do autocontrole. Por dentro, um vulcão prestes a explodir.Eles haviam tentado sequestrar Amélia. Encostar nela. Levá-la. Machucá-la.Isso era imperdoável.Agora eles irão conhecer que é Maxin Sokolov o mais temido chefe da máfia russa. Horas depois, Maxin estava sozinho em uma sala escura, no subsolo de um armazém abandonado — um dos muitos pontos da máfia que poucos sabiam da existência. Diante dele, dois homens ajoelhados e amarrados. Seus rostos cobertos de sangue, sujos, apavorados. Nikolai permanecia ao fundo, silencioso, com os braços cruzados e o semblante sombrio.— Vocês sabiam quem ela era — disse Maxin, a voz baixa, quase calma demais. — Sabia
AméliaA luz suave do amanhecer filtrava-se pelas cortinas do quarto de hotel. Amélia acordou com a respiração dele em sua nuca, o braço de Maxin ainda repousado em sua cintura como uma corrente invisível. O corpo dela doía, não de dor, mas da intensidade da noite anterior. Cada marca deixada por ele parecia pulsar com um aviso: você é minha.Mas Amélia não queria pertencer a ninguém.Com cuidado, afastou-se do corpo dele, sentando-se na beira da cama. O coração batia forte. Ela olhou para trás. Maxin dormia, mas mesmo assim parecia alerta, como se pudesse sentir sua ausência a qualquer instante.Vestiu suas roupas silenciosamente. Pegou os sapatos e a bolsa. Caminhou até a porta.Mas não teve sorte.— Aonde pensa que vai? — a voz grave dele a atingiu como um trovão.Ela se virou devagar. Maxin estava sentado na cama, os olhos fixos nela. O olhar ainda carregava o desejo da noite anterior, mas também a sombra do controle que ele sempre exercia.— Eu vou para o restaurante. Preciso tra
Amélia A recepcionista do hotel de luxo não teve tempo de dizer uma palavra. Amélia passou direto, o olhar tempestuoso, o coração aos saltos no peito. Cada passo dado pelo saguão de mármore soava como um trovão dentro de sua cabeça.A raiva queimava em sua garganta. A traição, o controle, a manipulação — tudo aquilo explodia dentro dela como dinamite prestes a ruir os últimos resquícios de lucidez.Ela já sabia o número do quarto. O segurança hesitou, mas ela foi mais rápida: pressionou o botão do elevador e entrou, sem olhar para ninguém.Enquanto o andar subia, Amélia sentia o suor escorrer pelas costas. As mãos trêmulas, os dentes cerrados. Estava ali para enfrentar Maxin Sokolov o homem que invadiu sua vida, sua mente, seu corpo — e agora tentava também dominar seu destino.Ela não sabia se seria capaz de enfrenta-lo , mas não podia deixar ele contra sua vida e principalmente usa sua amiga para isso.Quando a porta do elevador se abriu, ela avançou pelo corredor luxuoso, sem hes
Amélia Amélia arrumava a mochila com mãos trêmulas e rápidas. Era madrugada, e o alojamento estava mergulhado em um silêncio pesado. Laís dormia profundamente na cama de cima, alheia ao furacão que se armava dentro da amiga. Cada peça de roupa dobrada com pressa era como um pedaço arrancado de tudo o que havia conquistado ali.Amélia esperou sua amiga Laís dormia, o restaurante também ela não queria que ninguém visse ela fugindo. Mas não havia escolha.Depois do último encontro com Maxin — ou melhor, confronto — Amélia entendeu que ele jamais a deixaria viver em paz. Havia algo quebrado dentro dele que se agarrava a ela como se fosse a última chance de salvação. Mas Amélia não era cura. Ela também era ferida.E, por isso, precisava fugir.Pegou o envelope com suas economias escondido no fundo da gaveta, vestiu um moletom escuro e saiu devagar, deixando um bilhete na mesa para Laís:“Desculpa por não te contar. Eu precisava fugir antes que ele me destruísse de vez. Cuide-se. E não
Maxin Sokolov Maxin Sokolov não estava acostumado a esperar.Esperar uma resposta. Um gesto. Uma mensagem. Um sinal.Muito menos de uma garota que, há poucos dias, dormira em seus braços, gemera seu nome entre lençóis e se entregara a ele com corpo e alma.Mas Amélia não era como as outras.E era isso que o deixava louco.Desde a última noite juntos, Maxin esperava um simples “oi”. Um olhar no restaurante. Um encontro discreto. Mas Amélia sumira. Não atendeu suas chamadas. Não respondeu nenhuma mensagem. Evitava cruzar os olhos com ele sempre que ele ia ao restaurante.Era como se estivesse tentando apagar tudo.E isso, para Maxin, era imperdoável.Ele estava encostado no balcão da suíte, camisa entreaberta, uma garrafa de uísque já pela metade. O celular em sua mão brilhava com a última tentativa frustrada:Mensagem não visualizada.Maxin atirou o aparelho contra a parede. O barulho do impacto ecoou no silêncio do quarto luxuoso.— Maldição… — rosnou, passando a mão pelos cabelos, i
---LaisO sol da manhã iluminava o pequeno alojamento, atravessando a cortina fina e projetando formas suaves no chão de madeira. Laís havia saído cedo para buscar pão e frutas no mercadinho da esquina, pensando em preparar um café simples para ela e Amélia. Carregava duas sacolas e um litro de suco barato, cantarolando baixo. Mas tudo mudou assim que empurrou a porta.Parou na entrada.A jaqueta masculina jogada no encosto da cadeira.As botas pretas junto à cama.E a imagem que nunca esqueceria: Maxin Sokolov dormindo na cama de Amélia, de costas para a porta, com os braços ao redor do corpo nu da amiga, que dormia serena, como se o mundo não estivesse desabando.Laís ficou ali parada, petrificada, o coração acelerando de puro pavor.— Não, não, não... — murmurou, largando as sacolas no chão sem fazer barulho.Ela virou as costas e saiu quase correndo, totalmente em choque com a sena.O homem mais perigoso da Rússia havia invadido, outra vez, o único lugar onde elas deveriam esta
Último capítulo