Mundo ficciónIniciar sesióno chefe da máfia Rússia foi enganado por sua esposa, que traiu e roubo muito dinheiro dele fazendo ele de bobo, está mulher ardilosa e perigosa fugir com seu amante deixando para trás um homem furioso com sede de vingança, até ele se deparar com Amélia um jovem órfã que não tem sorte na vida perdeu sua mãe sofreu abusos com seus tios e acabou no reformatório, agora que completou 18 anos e conseguiu um emprego se deparou com o chefe da máfia Rússia que confunde ela com sua ex-mulher que ele tanto odeia, o que será que ele vai fazer com essa menina que teve o azar de se parece com uma mulher que Amélia numa viu? é muito azar mesmo se parece com uma bandida
Leer másO portão da mansão se abriu com violência, os seguranças correndo para cercar o carro de Maxim que entrava com vidros estilhaçados e marcas de tiros. O coração de Amélia ainda estava em disparada, os ouvidos zunindo com o eco dos disparos que haviam trocado na estrada.Benjamin chorava em seu colo, agarrado com tanta força que ela mal conseguia respirar. O pequeno não entendia, mas sentia o peso do pânico que pairava no ar.— Levem Amélia e o menino para dentro! — rugiu Maxim, a voz cortante, enquanto saltava do carro com a arma ainda na mão. — Agora!Dois homens se aproximaram para escoltá-la, mas Amélia hesitou, olhando para o marido. — E você?— Eu vou cuidar disso. — ele respondeu, frio como gelo. — Vá!Dentro da mansão, Laís correu até ela, tentando acalmar Benjamin. Amélia, ainda em choque, desabou no sofá, as mãos trêmulas. A pistola que Maxim havia lhe dado ainda estava no fundo da bolsa. O peso metálico parecia um lembrete cruel do que tinha feito.“Eu atirei”, repetia em sua
Era um raro fim de tarde tranquilo. Depois de tantos dias mergulhados em tensão, Maxim tinha cedido ao pedido de Amélia: sair com o pequeno Benjamin para um passeio em família. A cidade parecia respirar diferente naquela tarde, e por algumas horas eles fingiram que eram apenas um casal comum, pais levando o filho ao parque.O pequeno Benjamin agora com dois anos e bem ativo, estava adorando tudo, Maxin admirava o sorriso de Amélia com o passeio.Amélia observava Benjamin correr atrás de pombas, os risos infantis enchendo seu coração de uma leveza que há muito não sentia. Maxim, de braços cruzados, assistia com aquele meio sorriso que só mostrava quando estava com eles. Naquele instante, não havia máfia, não havia guerra — apenas eles três.— Ele está crescendo rápido demais. — Amélia murmurou, aproximando-se e segurando a mão dele. — Logo não vai mais querer brincar com a gente.— Então teremos que aproveitar cada minuto. — Maxim respondeu, envolvendo-a pela cintura e encostando os
A mansão estava mergulhada em silêncio quando todos se recolheram. Apenas os passos ritmados dos seguranças ecoavam pelos corredores, como um lembrete constante de que a vida ali nunca era realmente tranquila. Amélia demorou para adormecer. Algo no olhar de Maxim naquela noite a deixava inquieta — duro, calculista, como se carregasse o peso de uma verdade que se recusava a dividir com ela.Quando os ponteiros do relógio se aproximaram da meia-noite, Maxim desceu para a sala de reuniões, onde já encontrou Nikolai à sua espera. O russo tinha uma taça de vodka na mão, mas o olhar estava frio e sombrio.Como se estivesse escondendo um grande segredo. — Finalmente. — disse Nikolai, batendo o copo de leve contra a mesa. — Precisamos falar, e não pode ser amanhã.Maxim fechou a porta atrás de si, trancando-a com chave. Os dois sabiam que, naquela casa cheia de seguranças, o perigo podia se infiltrar justamente onde menos se esperava.— O que descobriu? — Maxim perguntou, sentando-se à fre
Amélia e Laís mais uma vez voltando de uma passeio, agora as duas tinha ido no cabeleireiro, parecia divertido aa duas sair sozinhas até chegar em casa.O carro preto atravessou os portões altos da mansão lentamente, como se cada segundo da chegada fosse medido. Do lado de dentro, Amélia ajeitou as sacolas no colo, enquanto Laís observava pela janela a quantidade de seguranças que circulavam pelo terreno. Não era normal. Não daquele jeito.— Você percebeu? — murmurou Laís, mantendo a voz baixa, como se não quisesse que os seguranças escutassem.— Percebi. — Amélia respondeu, sentindo o estômago revirar. — Eles estão mais agitados do que quando saímos.Quando o carro parou na frente da entrada principal, Maxim já estava à porta. O olhar dele não era o de um marido que espera a esposa depois de um dia de compras. Era o olhar duro, frio, de um chefe da máfia em alerta. Nikolai estava ao lado, braços cruzados, a mandíbula travada.Amélia desceu primeiro. Sentiu o ar gelado da noite e ta
O sol ainda mal tinha se espalhado pela cidade quando Laís apareceu na porta do quarto de Amélia com um sorriso conspirador.— Hoje você é minha — declarou, já abrindo o armário dela sem pedir permissão. — Sem Maxim, sem Benjamin, sem homem nenhum decidindo aonde a gente vai.Amélia riu, balançando a cabeça. — Isso é impossível e você sabe. Eles sempre decidem aonde a gente vai.— Não hoje. — Laís piscou. — Hoje a gente vai ao shopping, vamos gastar o dinheiro deles e voltar como duas rainhas.A ideia parecia boa demais para recusar. Amélia vestiu um vestido fluido de seda azul e prendeu o cabelo num coque alto. Laís escolheu uma saia lápis justa e uma blusa decotada que deixava claro que, se algum segurança quisesse acompanhar, ia ter que encarar muitos olhares masculinos no caminho.Quando desceram as escadas da mansão, encontraram Maxim e Nikolai sentados à mesa. O clima na sala parecia sério — papéis espalhados, telefones tocando, vozes baixas.— Aonde vão? — perguntou Maxim, já c
O portão de ferro rangeu ao se fechar atrás do carro blindado. O som ecoou pesado, quase como se o próprio ar avisasse: aqui dentro pode parecer seguro, mas nunca é. Amélia respirou fundo, sentindo o coração desacelerar apenas um pouco. Estava em casa — se é que podia chamar a mansão Sokolov de casa.Maxim saiu primeiro, atento, o olhar varrendo todo o pátio. Dois seguranças se aproximaram imediatamente, um para abrir a porta do lado dela, outro para verificar o perímetro. Quando Amélia colocou os pés no chão, um grito alegre cortou o ar.— Mamãe!Benjamin vinha correndo em disparada, os braços abertos, os cabelos bagunçados, o sorriso largo. Amélia se abaixou e o recebeu num abraço apertado, fechando os olhos por um instante para gravar o cheiro dele: doce, limpo, reconfortante.— Meu amor… — Ela o encheu de beijos no rosto. — Como você está?— Bem! Tia disse que eu fui um herói hoje! — respondeu com orgulho.Maxim se aproximou devagar. Não era de gestos efusivos, mas pousou a mão gr





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