O sol da manhã iluminava a mansão Sokolov, mas dentro das paredes do imenso lar, a sensação era de alerta constante. Amélia despertou nos braços de Maxin, sentindo o corpo dele quente e firme contra o seu. O cheiro de pele e poder do marido misturava-se à segurança que apenas ele conseguia proporcionar. O trauma do sequestro ainda estava fresco, mas ali, deitada sobre o peito dele, Amélia sentiu pela primeira vez desde muito tempo uma sensação de paz — embora frágil, pois o mundo lá fora nunca descansava.
Maxin a observava dormir por alguns segundos antes de inclinar-se para beijar seu pescoço, provocando arrepios que subiam até a nuca.
— Bom dia, minha mulher… — murmurou, voz rouca, carregada de desejo e possessividade. — Pronta para enfrentar o dia comigo?
Amélia sorriu, abraçando-o com força. Ela sentia o corpo ainda marcado pelo prazer da noite anterior, mas mais do que isso, sentia o vínculo profundo que os unia, uma mistura de amor, desejo e intimidade que ninguém poderia quebra