minha desgaça

Amélia

Antes:

Conforme os dias  iria se passando o único lugar que eu me sentia mais segura era na escola, embora eu não tivesse amigos a diretora sempre me protegia e conversar comigo, na casa da minha tia me tornei a sua empregada limpava a casa lavava roupa e por qualquer motivo ela me batia, aquele homem também gritava comigo o tempo todo e mal deixava eu comer, Na maioria das vezes eu me escondia Para a casa da vizinha uma senhora que morava sozinha com seus cachorros e muitas vezes ela me via sofrendo e sempre me acolhia, eu esperava a minha tia e o seu marido dormir para poder voltar para casa, eles sempre estavam bêbado ou sob efeito de drogas, e quando estavam assim sempre me batia,

 Todas as noites eu tinha o mesmo pesadelo aquele homem machucando a minha mãe e o barulho de um tiro, era tão alto que doía meus ouvidos e todas as manhãs eu acordava em pranto com o mesmo pesadelo, Mesmo que minha vida tivesse se tornado um inferno, mesmo que todos os dias fosse de sofrimento eu não esqueço aquele momento, aquele terrivelmente, Os anos se passam mas a dor só aumenta, Todas as manhãs acorda antes do Sol nascer eu faço o café pego minha mochila e saio correndo pra escola, porque se minha tia acordar ela provavelmente vai me bater como sempre faz, Quando não era minha tia era o seu marido aquele homem nojento ficava o tempo todo se encostando em mim, eu tinha favor de ficar perto dele e sempre quando a minha tia não estava eu dava um jeito de ir para a casa da vizinha, não tinha muitos amigos nenhuma criança podia brincar comigo, porque seus pais não queria seus filhos perto da filha de uma puta, geralmente era isso que eu escutava, cada vez que eu ouvi essas palavras meu coração doía.

Os anos foram passando e minha vida de cada vez mais sofrida, acho que eu sou uma criança azarada, sem pai, sim mãe e vivendo de favor na casa de uma tia que praticamente me odeia, agora eu estou com 15 anos, embora não pareça porque sou muito magra, pareço uma tabua de passar,  Na escola os garotos me chamam de horrorosa e feiosa, as meninas me chamam de maltrapilha porque geralmente estou usando roupas usadas aquelas que as pessoas não querem mais, minha tia nunca compra nada para mim as poucas roupas que tem são todas doadas pelas vizinhas, é a única coisa que eu faço é estudar para poder e quando eu crescer arrumar um filho e embora na casa da minha tia, mas a vida não é fácil para mim eu sou uma garota mas a sarada do mundo

hoje é sábado e como sempre a minha tia e seu marido sai para ir para festas, normalmente ele chega no outro dia isso significa aqui eu tenho uma noite tranquila e amanhã cedo eu tenho que arrumar algum lugar para ir às vezes vou na casa da vizinha ajudo ela com os trabalhos doméstico já que ela é uma senhora de idade, ela me paga com roupas chocolate coisas que uma menina da minha idade gosta, estou no meu quarto fazendo meu dever tranquilamente de repente escuto um barulho na sala, Vou até lá para olhar e me deparo com o marido da minha tia, Estou vestindo um conjunto de moletom e mesmo assim o homem me olha com os olhos estranho dos pés à cabeça e se aproxima em minha direção, ele  tinha nas mãos uma garrafa de cerveja e um olhar malvado, Nesse instante meu corpo inteiro começou a tremer e o medo me dominou, eu não sabia o que que ele queria fazer comigo, mas de uma coisa eu tinha certeza não era coisa boa, o homem agarra meus cabelos com força me puxando para junto do seu corpo sujo, eu dou um Berro e ele tampa minha boca deixando a garrafa de cerveja em cima do sofá da sala, Ele começa a me agarrar e sua boca nojenta vai até meu pescoço eu entro em desespero, mais ainda ele está tampando a minha boca me impedindo de gritar, sem pensar duas vezes mordeu a sua mão fazendo o homem berrar e me soltar eu corro para longe dele mas ele caminha em minha direção pego a garrafa de cerveja em cima do sofá e atiro em sua cabeça fazendo homem tombar, Com raiva na voz ele diz vou te matar menina e o medo e as lembranças da minha mãe implorando venha minha cabeça vou até a cozinha e pegou uma faca e assim que o homem tenta me agarrar de novo eu acerto a faca no seu peito fazendo ele cair no chão sangrando, Ele continua se mexendo eu pego retira a faca do seu peito ira certo mais algumas vezes até finalmente ele parar de respirar, eu não sei como eu consegui fazer isso o medo e o pânico e também dele não esperar que uma menina fraca e magrela conseguisse atacá-los desse jeito, estou coberta de sangue minhas mãos e minha roupa e nesse instante a minha tia entra e ver aquela cena e começa a gritar feito louca.

—  Assassina você matou o meu marido, Assassina, polícia Socorro tem um assassino aqui, ela grita e sai correndo pela porta afora ajuntando vizinhos e curiosos e pouco instante a polícia está na casa me arrastando como se eu fosse a criminosa, Eu era vítima fui atacada pela aquele homem eu apenas me defendi e agora estou sendo levada por homens de farda que acha que estão cumprindo o seu trabalho, mas na verdade estão apenas fingindo cumpre a lei são covardes e não querem saber a verdade, Eu apenas aceito o meu destino não poderia mais ficar um minuto nesta casa com essa mulher horrível e esse homem monstruoso, não me arrependo do que eu fiz

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