Primeiro história Ares Durante anos, ela acreditou viver um casamento perfeito. Mas bastou o dinheiro acabar para a máscara cair. Ele se tornou agressivo, cruel... até desaparecer por dois dias. Quando voltou, não estava sozinho. Com olhos frios e um sorriso perverso, ordenou que ela se vestisse — e os homens a arrastaram para fora. Ela implorou por explicações, mas a resposta veio como um golpe: "Você vai ser leiloada. É a única forma de eu pagar a minha dívida." No leilão, entre olhares sujos e lances exorbitantes, um nome ecoou acima de todos: Ares Marino. Líder da máfia italiana . Temido. Cruel. Implacável. Ela foi vendida como mercadoria, mas não fazia ideia do que Ares realmente queria com ela. E muito menos do preço que teria que pagar por ser dele. Segunda história Apolo : Apolo Perigoso, sedutor, viciado em prazeres proibidos. Apolo Marino nunca se apaixonou. Seu mundo é feito de luxúria, poder e noites descartáveis. Mas tudo muda quando ele conhece Violeta, uma garota de programa na Espanha. Ela o recusa. E ele fica obcecado. Violeta vende o corpo por desespero — para salvar a mãe doente. Ela não quer amor. Mas Apolo quer ela. E o que ele quer, ele toma. Mesmo que tenha que desafiar a máfia. Mesmo que tenha que enfrentar o próprio irmão, o Dom. Pela primeira vez, o Irmão do Prazer está disposto a amar. E ninguém está pronto pra ver isso acontecer.
Leer másNarrado por LéaA ligação com Alonso ecoava na minha cabeça como uma sentença de morte. Não só para Zeus… mas talvez para mim também."Você tem até amanhã à noite", ele disse.E quando Alonso Moreau dá um prazo, não é uma metáfora. É uma contagem regressiva com sangue no final.Apaguei o cigarro na beirada da sacada.O vento da madrugada passou pelos meus cabelos molhados.E atrás de mim, ele ainda dormia.Zeus.O homem que eu devia matar.O Dom que me fez esquecer, por alguns segundos, que eu estava aqui a serviço da morte.E agora, eu teria que me lembrar disso.À força.Me vesti em silêncio. Lingerie preta. Camisola curta de seda.Tomei um banho rápido e deixei os cabelos soltos.Perfume. O mesmo que usei da primeira vez que o vi.Se eu ia matá-lo…ele teria que estar completamente entregue.Cego. Vulnerável. Desarmado de dentro pra fora.Voltei pro quarto com passos leves.Ele se mexeu na cama, os olhos ainda fechados, o corpo exposto sob os lençóis.A arma ainda estava ali, na me
A chuva batia forte contra as janelas blindadas da cobertura. Raios riscavam o céu de Madrid como cicatrizes brancas sobre um manto de guerra. Alonso andava em círculos, a camisa aberta no peito suado, os pés descalços afundando levemente no tapete turco. O uísque no copo de cristal já havia perdido o gelo. Ele não tinha dado um único gole. A notícia ecoava dentro dele como um trovão que nunca cessava: Ivanov estava morto. Não morto de um jeito simples. Não morto num acidente, ou traído por dentro. Ivanov Barinov, Dom da máfia russa, homem que já havia mandado enterrar inimigos vivos, fora degolado como um porco, por Ares Marino, em pleno ataque ao galpão onde o pacto seria selado. Ele socou a parede. De novo. E de novo. Até o sangue correr entre os dedos. Seu segurança pessoal apareceu na porta, hesitante. Soldado: — Senhor… Confirmado. A fonte da Interpol garante. Ivanov não escapou. Foi executado no ato. Alonso nem olhou. Só respirava fundo, os olhos vermelhos de raiva,
Narrado por Ares MarinoA noite tinha gosto de vingança.Eu tava no telhado do galpão, deitado no escuro, com o dedo no gatilho da minha carabina e o fone no ouvido esquerdo. O som da respiração dos homens no canal de rádio parecia um relógio marcando os segundos pro inferno começar.Apolo:— Equipe um: posicionada.— Equipe dois: aguardando comando.— Zeus?Zeus:— Esperem o meu sinal.A gente tinha planejado isso nos mínimos detalhes.Era pra ser rápido, cirúrgico.Mas eu sabia que ia sair sangue. Muito sangue.O galpão ficava numa zona abandonada da Espanha, onde ninguém se atrevia a andar depois das oito. Era o esconderijo perfeito. Ou pelo menos eles acharam que era. Alonso e Ivanov tinham escolhido aquele lugar achando que tavam sendo discretos. Só que esqueceram que a gente tem olhos em todos os cantos da porra desse continente.O furgão preto parou.Zeus (no rádio):— Alvo confirmado. Alonso desceu. Ivanov junto. Doze seguranças no total. Cinco russos. Sete franceses.Apolo:—
Narrado por Zeus Marino O barulho da porta batendo ecoou pelo sótão silencioso. Apolo entrou sem pedir, os olhos duros, o celular na mão e aquele jeito tenso que só aparecia quando o inferno estava prestes a abrir debaixo dos nossos pés. Apolo: — Temos um problema. Dos grandes. Peguei o copo de uísque que já estava pela metade e me levantei da poltrona. Não falei nada. Apenas estendi a mão. Ele me entregou o celular. Apolo: — Alonso e Ivanov vão se reunir em Girona daqui a três dias. Um antigo mosteiro desativado. Terreno alto, fácil de defender, difícil de invadir. Zeus: — Como você soube? Apolo: — Rastreio de e-mails criptografados. Paula interceptou um trecho que menciona a hora e o local. O encontro é secreto. Nenhum dos dois vai levar escolta pesada. Mas o acordo é simples: Ivanov entrega soldados e armamento. Alonso entrega acesso aos portos do sul. O copo estalou na minha mão. Zeus: — Isso é uma declaração de guerra. Ares apareceu encostado na porta. Não sei como ele o
Narrado por AlonsoA dor latejava como um tambor dentro do meu corpo.Cada ponto que o médico costurava na minha lateral parecia um lembrete de que eu falhei.De que alguém me rastreou, alguém passou informação.De que os malditos irmãos Marino estavam mais próximos do que eu imaginava.Mordi os dentes com força enquanto a agulha atravessava minha pele.O bisturi havia rasgado a lateral do meu abdômen.O sangue ainda escorria devagar quando a gaze não era trocada rápido o suficiente.Médico: — Foi por pouco. Se tivesse atingido dois centímetros mais à esquerda, teria perfurado o fígado.Alonso: — Costura logo essa merda. Não quero palestra. Quero ficar de pé.Médico: — Precisa de repouso...Alonso: — O que eu preciso é saber quem passou minha localização.Ele me olhou, hesitou, e fez o que eu mandei.Silêncio.Só o som dos instrumentos, do metal, do sangue sendo estancado.Meu corpo queimava.Mas não era só pela ferida.Era pela humilhação.Eu, Alonso Moreau, sendo atingido como um cã
Narrado por Apolo MarinoA vingança tem gosto de ferro.Do tipo que gruda no céu da boca depois que você soca alguém até sentir os ossos da mão trincarem.Acordei antes do sol nascer.Zeus estava na varanda, camisa aberta, cigarro queimando lento entre os dedos. Ares revisava a rota do comboio que a gente interceptaria. E eu? Eu tava rindo por dentro.Depois de tudo que Alonso fez, depois de cada desgraça que ele derramou na nossa vida… hoje era o dia em que ele ia sangrar.Apolo:— O helicóptero vai pousar às 6h05, o carregamento sai do galpão às 6h30. A emboscada tem que ser rápida. Sem testemunha, sem barulho.Zeus:— Sem piedade.Ares:— Vamos marcar o nome dele na própria carne.Foi com essa frase que entramos no carro.Três homens, três demônios — e um plano.---O alvo era um dos principais redutos do Alonso na Sicília. Um depósito velho por fora, mas lotado de armas modernas por dentro. Eles usavam aquilo como entreposto pra distribuição no Mediterrâneo. Se a gente ferrasse es
Último capítulo