Maxin Sokolov O calor úmido do Brasil era sufocante, diferente do frio cortante de Moscou. Maxin Sokolov desceu do jato particular vestindo um terno escuro, óculos escuros e a expressão habitual: sombria, letal. Seus homens, três deles armados e silenciosos, o acompanhavam como sombras fiéis. Estavam há dias investigando, cruzando pistas de uma mulher que poderia ser sua ex-esposa. Supostos nomes, endereços duvidosos, boatos. Nada sólido.Ele estava ficando impaciente.No hotel cinco estrelas onde se hospedou, Maxin repassou as informações entregues por seus contatos: uma mulher estrangeira, aparência semelhante à de Katharine, fora vista em um restaurante sofisticado no centro da cidade. A mesma aura refinada, mesma postura recatada… Era fraco, mas era o suficiente para ele ir até lá pessoalmente.Naquela noite, o restaurante Casa Aram estava movimentado.Clientes importantes conversavam em vozes baixas, garçons deslizavam entre as mesas com passos ensaiados. Entre eles, Amélia. E
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