Amélia mal tinha conseguido fechar os olhos quando o sol já surgia pela janela do quarto de hóspedes. Ela ainda sentia o corpo dolorido e marcado da noite anterior. Maxin havia sido selvagem, incansável, um homem tomado pela fúria da reconquista. E, mesmo que sua mente gritasse contra, seu corpo havia se rendido por completo.
O coração dela ainda batia acelerado, como se cada batida fosse um lembrete da entrega que tivera na noite passada.
Ela se virou na cama, tentando se recompor, mas Maxin estava ali, sentado na beirada, com o olhar fixo nela. Seus olhos escuros tinham uma intensidade que parecia queimá-la viva. Ele não disse nada, apenas se inclinou, segurou o queixo dela e tomou sua boca em um beijo profundo, voraz, que a deixou sem ar.
— Ainda não acabou, Amélia — ele murmurou contra seus lábios, a voz rouca e carregada de desejo. — Você é minha, e vou provar isso quantas vezes forem necessárias.
Antes que ela pudesse responder, Maxin a puxou de volta para a cama, cobrindo-a com