O quarto estava um caos. Vidros quebrados, móveis virados, o som metálico de respiração pesada e o cheiro de sangue enchendo o ar.
O chão de mármore já não refletia o luxo do hotel, mas o retrato de uma guerra pessoal.
Maxim e Giovanni lutavam como dois animais selvagens. Nenhum deles pensava em honra — apenas em destruição.
O russo avançou primeiro, rugindo, com o rosto coberto de suor e sangue. Giovanni tentou recuar, mas foi pego pelo colarinho e lançado contra a parede. O impacto o fez grunhir, cuspindo sangue.
— Você achou mesmo que podia tocar nela e sair vivo? — rosnou Maxim, os olhos queimando.
— Ela merece mais do que um bruto como você! — Giovanni respondeu com o sotaque carregado, rindo, mesmo ferido. — Ela precisa de alguém que saiba tratá-la como uma rainha, não como uma posse!
Maxim o acertou com um soco tão forte que o italiano cambaleou. O ruído do impacto ecoou como um trovão. Giovanni tentou revidar, atingindo o maxilar de Maxim, mas o russo parecia não sentir dor.