Mundo de ficçãoIniciar sessãoSinopse Ele é Alaric Moretti, um magnata bilionário acostumado a ter o mundo aos seus pés, mas que se entregou de corpo e alma a uma mulher que o destruiu. Casou-se com Isabelle Laurent Duval, a socialite mais desejada da cidade, e acreditou viver o conto de fadas perfeito até descobrir que todos os sorrisos, jantares e declarações eram uma farsa, encobrindo uma série de traições. Quando Isabelle o abandona e deixa para trás até a própria filha, Alaric vê quebrado... exceto por uma constante: Clara Hart, sua melhor amiga desde os tempos de faculdade. Clara sempre esteve lá para celebrar suas vitórias, suportar suas quedas e cuidar dele sem pedir nada em troca, mesmo escondendo um amor silencioso e impossível. Ele sempre soube. Sempre percebeu. Mas, para Alaric, Clara nunca poderia ser sua esposa. Até que, aos poucos, ele descobre que o que sempre buscou no mundo... estava do seu lado desde o começo. Uma história sobre segundas chances, lealdade inabalável e sobre como o amor verdadeiro pode estar escondido na pessoa que você menos espera que sempre tenha estado bem na sua frente.
Ler maisA tarde começava a cair quando Alaric e Clara saíram para uma caminhada rápida pelo bairro. Lysander dormia tranquilamente no carrinho, embalado pelo ritmo calmo dos passos de Alaric. Clara caminhava ao lado, os olhos atentos a qualquer sinal de desconforto do bebê. Cada sorriso de Lysander arrancava um pequeno suspiro de alívio dela.— Ele parece se sentir seguro com você — disse Clara, a voz suave, quase um sussurro. — Olhe como dorme tranquilo no seu colo, no carrinho…Alaric desviou o olhar, meio surpreso. — Eu… eu faço o que posso. Quero que ele se sinta protegido. — Ele apertou levemente a mão sobre o carrinho, quase instintivamente. — Mas você tem razão. Ele se acalma quando você fala perto dele.Clara sorriu, sentindo um calor subir ao peito. — Acho que ele sente quem realmente se importa, Alaric.Eles continuaram andando pelas ruas tranquilas, conversando sobre coisas leves — lojas que haviam mudado, o clima da cidade, pequenas histórias do cotidiano. Mas mesmo nas palavras s
Clara estava sentada na poltrona da sala de estar, as mãos entrelaçadas, encarando o abajur que projetava sombras suaves nas paredes. O silêncio da casa parecia amplificar cada pensamento que passava por sua mente. Ela lembrava-se de cada momento recente, cada olhar, cada gesto e cada palavra trocada com Alaric. O que começou como amizade — pura e segura — agora parecia ter se transformado em algo muito mais complexo.Ela suspirou, sentindo o peso das emoções que se acumulavam. Isabelle estava finalmente fora de cena, Alaric havia resolvido tudo legalmente, Lysander estava seguro, e, ainda assim, o ar entre eles não estava limpo. Havia restos de tensão, de tristeza e, acima de tudo, uma oportunidade invisível que Clara ainda não sabia como enfrentar.“Será que isso é um sinal?”, murmurou para si mesma. “Será que o universo está me dando uma chance de lutar por ele?” Ela fechou os olhos, imaginando o rosto sério de Alaric, aquela expressão calculista que escondia tanto, e que ao mesmo
A sala da cobertura permanecia silenciosa, mas o silêncio já não era apenas pesado — era cortante. Lysander chorava baixinho no colo de Isabelle, mas seu choro não conseguia quebrar a tensão que pairava no ar. Observava cada gesto de Isabelle, cada respiração triunfante, cada movimento calculado. Ela acreditava que o bebê era sua arma definitiva, a chave para manter o controle sobre mim. Mas Lysander era o núcleo da verdade. Ele era a prioridade; Isabelle era apenas um obstáculo que precisava ser contido. Cada gesto de paciência que demonstrei nos últimos meses não era ingenuidade, era estratégia.Ela ainda se movia com aquela confiança arrogante, como se eu fosse incapaz de notar seu poder ilusório. Mas eu notei. Sempre notei. Cada gesto dela foi registrado e analisado, catalogado e respondido com precisão fria. Agora era hora de estabelecer limites.— Isabelle — comecei, a voz baixa, medida, calculada — precisamos conversar.Ela ergueu os olhos, tentando manter a pose. O bebê no col
A sala da cobertura estava silenciosa, mas carregada de tensão. Isabelle segurava Lysander nos braços, ainda acreditando que aquele era seu momento de triunfo. Mas Alaric estava diferente: calmo, meticuloso, os olhos fixos nela, a postura firme e definitiva. Clara e Sofia observavam de longe, sentindo que algo enorme estava prestes a acontecer. — Isabelle — começou Alaric, a voz baixa e cortante, carregada de controle absoluto — precisamos conversar. Ela ergueu os olhos, surpresa com o tom. — Sobre o quê? — respondeu, tentando soar casual, ainda segura de si. Ele deu um passo à frente, firme, cada palavra calculada: — Sobre você. Sobre nós. Sobre tudo que aconteceu. O silêncio se alongou, pesado como chumbo. Isabelle estreitou os olhos, tentando avaliar se aquilo era mais uma manipulação dele. — Você está me ameaçando? — perguntou, com uma ponta de arrogância, segurando o bebê mais firme. Alaric balançou a cabeça lentamente, sem perder a calma. — Não. Não é ameaça. É a verda
O nascimento do bebê finalmente aconteceu numa manhã clara e silenciosa. O pequeno chorava, envolto em mantas macias, enquanto o ar perfumado do hospital parecia contrastar com a tensão que ainda pairava entre Isabelle e Alaric. Ela, com a barriga que carregara com orgulho e manipulação, agora estava exausta, o suor da entrega misturado com o orgulho de quem acreditava ter conquistado tudo. Isabelle segurava o bebê nos braços, o olhar triunfante, e voltava-se para Alaric com a certeza de que aquele momento consolidava seu poder. Ele estava ao lado dela, calmo, observador, quase impenetrável, como sempre. Cada gesto dele, cada olhar, era calculado, transmitindo uma serenidade que Isabelle interpretava como submissão. Mas, na verdade, era pura estratégia: ele sabia exatamente o que fazer, e nunca fora um homem ingênuo ou passivo. — Ele é perfeito — disse Isabelle, com a voz embargada pelo cansaço e pelo orgulho, mostrando o bebê a Alaric como se esperasse uma reação imediata de admir
A tensão nos últimos meses já era palpável, mas naquele dia atingiu um novo ápice. Clara e Sofia estavam na casa de Sofia, sentadas em silêncio, cada uma processando a informação que tinha acabado de chegar: Isabelle havia traído Alaric. A notícia era devastadora, mas também uma oportunidade. — Você tem certeza disso? — Clara perguntou, segurando a mão de Sofia, a voz baixa e carregada de incredulidade. Sofia respirou fundo, firme. — Tenho. Vi mensagens, fotos… tudo. Isabelle acha que pode controlar o Alaric, que ele não percebe nada. Mas ele percebe, e agora nós precisamos decidir o que fazer. Clara fechou os olhos por um instante, tentando organizar seus pensamentos. — Antes de fazermos qualquer coisa… acho que deveríamos falar com a Alicia. Ela pode nos orientar. Sofia concordou com um aceno. Clara pegou o telefone, ligando para Alicia. Após alguns toques, a voz dela respondeu. — Oi, Clara… o que houve? — Alicia parecia preocupada, mas ao mesmo tempo cautelosa. Clara respi





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