O nascimento do bebê finalmente aconteceu numa manhã clara e silenciosa. O pequeno chorava, envolto em mantas macias, enquanto o ar perfumado do hospital parecia contrastar com a tensão que ainda pairava entre Isabelle e Alaric. Ela, com a barriga que carregara com orgulho e manipulação, agora estava exausta, o suor da entrega misturado com o orgulho de quem acreditava ter conquistado tudo.
Isabelle segurava o bebê nos braços, o olhar triunfante, e voltava-se para Alaric com a certeza de que aquele momento consolidava seu poder. Ele estava ao lado dela, calmo, observador, quase impenetrável, como sempre. Cada gesto dele, cada olhar, era calculado, transmitindo uma serenidade que Isabelle interpretava como submissão. Mas, na verdade, era pura estratégia: ele sabia exatamente o que fazer, e nunca fora um homem ingênuo ou passivo.
— Ele é perfeito — disse Isabelle, com a voz embargada pelo cansaço e pelo orgulho, mostrando o bebê a Alaric como se esperasse uma reação imediata de admir