A sala da cobertura permanecia silenciosa, mas o silêncio já não era apenas pesado — era cortante. Lysander chorava baixinho no colo de Isabelle, mas seu choro não conseguia quebrar a tensão que pairava no ar. Observava cada gesto de Isabelle, cada respiração triunfante, cada movimento calculado. Ela acreditava que o bebê era sua arma definitiva, a chave para manter o controle sobre mim. Mas Lysander era o núcleo da verdade. Ele era a prioridade; Isabelle era apenas um obstáculo que precisava ser contido. Cada gesto de paciência que demonstrei nos últimos meses não era ingenuidade, era estratégia.
Ela ainda se movia com aquela confiança arrogante, como se eu fosse incapaz de notar seu poder ilusório. Mas eu notei. Sempre notei. Cada gesto dela foi registrado e analisado, catalogado e respondido com precisão fria. Agora era hora de estabelecer limites.
— Isabelle — comecei, a voz baixa, medida, calculada — precisamos conversar.
Ela ergueu os olhos, tentando manter a pose. O bebê no col