Mundo de ficçãoIniciar sessãoDylon é um homem que ama a sua vida de solteiro, o mesmo nunca assumiu um relacionamento sério com ninguém, advogado e CEO do grupo Dylon, ele administra toda a riqueza da sua família, solteiro convicto, ele foge dos compromissos arranjado por sua família, mas um encontro inesperado Dylon conhecera Ariana, uma dentista simpática, simples e bastante reservada, que assim como Dylon ela também foge de compromissos por ter se decepcionado muito no passado, dois corações tão diferentes poderão se apaixonar e se entregar de corpo e alma ao amor?
Ler maisTranquei-me no escritório logo cedo, após dar uma bronca em Anita. Ao sair para ir à empresa, senti falta da movimentação de Sâmia; Talita e Gael desciam as escadas sozinhos. — Bom dia, Talita. Bom dia, Gael. — Falo com os dois. — Bom dia, pai — Talita respondeu. — A sua namorada cansou de tentar ser a madrasta atenciosa? — Gael perguntou, sério. — Onde pretende chegar, Gael? — questionei-o. — A Sâmia não veio nos acordar hoje, como sempre fazia — comentou Talita. Só poderia ter acontecido algo. Fui até a cozinha procurar por Raquel, que me informou que Sâmia amanheceu doente. Meus filhos se sentaram à mesa e eu subi rapidamente para o quarto preocupado. — O que está acontecendo, papai? — Talita perguntou, preocupada. — Sâmia está doente — respondi, sem esconder a apreensão. A procurei no quarto, embora ela não quisesse ir para o hospital, não aceitei desculpas. Ordenei que se levantasse e viesse comigo. Sâmia buscou a sua bolsa e acompanhei ela até o carro, as crianças já ti
Durante a nossa ida ao shopping, eu jurava que Haniel me convidaria para acompanhá-lo ao casamento. Mesmo não sabendo quem era o casal, eu tinha vontade de ir; prefiro acreditar que ele não vai à cerimônia e que, por isso, não disse nada. Durante o nosso jantar, Haniel perguntou quem sou eu. No primeiro momento, assustei-me com a pergunta, mas fui sincera e não escondi de onde vim. Com o passar dos dias, ele me conhecerá e verá que sou uma pessoa do bem, que apenas tenta sobreviver a este mundo cruel. De repente, senti um desânimo. Sorri apenas para disfarçar a tristeza. Any e Talita se deram bem, e fiquei feliz com a nova amizade que se formava. Quando chegamos em casa, Raquel já nos esperava. Any correu para os braços da avó, que caminhava em nossa direção. — Sâmia, obrigada por levar a minha neta a esse passeio — agradeceu Raquel, contente. — Sua neta é uma garota maravilhosa — respondi, abraçando Any. Senti o olhar de Talita sobre mim. Despedi-me das duas e subi. Quando pare
A nossa ida ao shopping trouxe um sorriso ao rosto de Talita. Acho que Sâmia está no caminho certo ao tentar unir Any e Talita. Ando de mãos dadas com ela; Sâmia passou por uma loja de roupas femininas e, mesmo de longe, a vejo tocando em alguns vestidos longos. Sei que deveria levá-la comigo ao casamento, mas não é o momento. Sâmia não precisa saber de tudo, muito menos os lugares aonde vou. — Saiu da loja sem comprar nada? — perguntei. — Estava dando uma olhadinha naqueles vestidos luxuosos, mas não tenho ocasiões para vestir um deles. — Irá ter em breve. Sâmia não esconde a felicidade de Talita ter aceitado sair de casa. Seus olhos vibram quando fala dos meus filhos; ela é tão leve que não transparece o que de fato sente. Enquanto as crianças se divertem, conduzi-a para um restaurante. Nos sentamos e perguntei sobre o machucado no seu pé, mas uma curiosidade me toma: saber quem realmente é Sâmia.— Sâmia, quem é você? Onde está a sua família? — Olho-a profundamente. — Eu sou a
O que tem na cama do Haniel eu não sei, só sei que eu não queria levantar dela, mas eu precisava, porque ainda tinha que ligar para a minha tia. Ao sair da cama, retirei o curativo do pé e andei um pouco. Parece que nem o furei. Haniel ainda dormia, agarrado ao travesseiro. Queria entender esse homem: foi superáspero comigo ontem e, quando me viu em apuros, me socorreu. Haniel é cheio de camadas demais para eu tentar entender. Fiz minha higiene, me arrumei, retirei o restante da decoração e guardei as coisas numa despensa. Aproveitei que ainda era cedo e mandei mensagem para a minha tia, pedindo notícias da minha avó, afinal, meu tempo tem ficado escasso nesta casa. E Anita apareceu atrás de mim como uma alma penada. — Eu sabia que o senhor Haniel não ia aceitar a decoração. Ele só amou o Natal enquanto esteve com a senhora Cíntia — Anita falou. — Não sabia que empregada se metia na vida dos patrões. Acho que está mais do que na hora de você ser despedida. — Isso nunca vai acontec
Levei Sâmia nos braços para o quarto mesmo sem ela querer. A sua timidez nos meus braços era visível. Foi impossível não sentir o cheiro do seu perfume suave, um perfume cítrico. A deitei na cama pedindo que ela dormisse ali, pelo menos por hoje. Observo Sâmia deitada na minha cama e, mais calmo, percebi o quanto fui um grosseiro com ela. Agora tenho que reparar o meu erro. Só consegui dormir quando vi que Sâmia tinha adormecido também. Mesmo já sendo tarde da noite, liguei para o decorador e o contratei para organizar o bendito jardim. No dia seguinte, acordei e Sâmia não estava na cama. Talvez ela já tenha levado as crianças para a escola. Levantei-me e fui fazer a minha higiene e, em seguida, vesti-me para ir para a empresa. Quando desci as escadas, senti falta da Sâmia. — Raquel, onde Sâmia está? — perguntei, curioso. — Foi levar Gael na escola. Talita que não foi hoje — Raquel falou. — Ela está doente? Qual a razão de não ter ido? — Parece que houve algum problema lá que de
Amo o Natal, e é por isso que me empolguei tanto para comprar pisca-piscas para enfeitar esse lindo jardim. Com a ajuda da garota Any, começamos a decorar o jardim e, devagar, fomos desembalando as embalagens. Resolvi conversar um pouco com a garota calada. — Any, você gosta do Natal? Ou você é da turma do "tanto faz"? — Pergunto curiosa. — Eu amo o Natal. Se dependesse de mim, sairia todos os dias para ir andar nas ruas iluminadas — Any fala triste. — Ah, meu bem, eu também amo o Natal. Mesmo não tendo a minha família perto de mim, eu amo essa época. — Seus pais não moram aqui? — Any pergunta. — Não tenho, sou órfã, fui abandonada pelos meus verdadeiros pais. Fui criada por duas mulheres. — Eu também sou órfã. Sou criada pela minha avó. Faço terapia e me sinto mal por não entender o porquê fui abandonada. — Any fala emocionada. Abracei Any para confortar a dor que ela carrega, porque anos atrás eu também me sentia assim. — Minha querida, ouça essa mulher que já teve essa dor





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