Clara é uma jovem freira, cercada pela autoridade e expectativas de uma família poderosa e religiosa. Enviada para um evento beneficente na Basílica da família, ela conhece o misterioso Padre Andrei Iliescu, um homem de presença enigmática que desperta nela uma atração inesperada. Enquanto o evento se desenrola, Clara se vê envolvida em uma teia de segredos e dilemas pessoais, entre o peso da fé e as sombras de seu próprio passado. Mas quando Clara testemunha algo que não deveria, sua vida vira de cabeça para baixo, e ela se vê forçada a confrontar verdades desconfortáveis sobre aqueles que mais ama. Agora, entre confiança e traição, ela terá que decidir até onde está disposta a ir para descobrir quem realmente está no controle de seu destino.
Ler maisNão sei se foi a vontade de esticar um pouco o caminho, ou simplesmente o receio de encarar o novamente o meu quarto, após aquele sonho. Talvez eu quisesse me punir. Então, virei à esquerda e segui por um corredor lateral. Ele dava a volta pelo jardim interno da abadia antes de se conectar às alas dos dormitórios. Era um caminho mais longo, mais silencioso… e, por algum motivo, me pareceu mais certo naquele instante.Mas, quando estava quase no fim do corredor, ouvi. Um som seco. Parei imediatamente. Meu corpo enrijeceu, o coração disparou. Era como um baque abafado. Madeira contra madeira. Ou algo sendo empurrado.Olhei em volta.Tudo estava quieto, e escuro como deveria estar. Àquela hora, ninguém andava por ali. As freiras estavam dormindo. Os corredores deveriam estar desérticos. Mas ali, no meio do silêncio da madrugada, algo estava errado.Outro som. Mais baixo agora. Como se alguém tivesse tentado disfarçar um movimento brusco.Engoli em seco.Meu instinto foi retro
Meus dedos estavam entre as minhas pernas. Demorou um segundo para eu perceber — ou aceitar. Mas estavam lá. No centro de mim. Tocando minha boceta úmida, pulsante, viva. Meus quadris ainda estavam um pouco arqueados, como se meu corpo resistisse a sair de um lugar onde tudo foi prazer, pecado e fogo. Meus mamilos estavam duros. Enrijecidos sob o tecido fino da camisola, sensível ao ponto de doer. A brisa noturna que entrava pela janela mal entreaberta parecia zombar de mim, acariciando a pele suada, relembrando o que meus sonhos fizeram com meu corpo adormecido.Meu rosto esquentou. Um rubor de vergonha subiu pelas minhas bochechas, até as orelhas. Tirei rapidamente a mão de entre as pernas como se estivesse suja, contaminada. Como se fosse possível apagar o que já tinha sido sentido. Me encolhi sob o lençol, como uma criança pega em pecado. Mas eu não era mais criança. E aquilo…Aquilo não foi só um sonho. Foi um grito. De desejo. De loucura.De algo que vinha se formando em mim
Eu gemo enquanto tento recuperar o fôlego. Andrei empurra minha abertura, sinto como está apertada, vibrando. — Você nasceu pra mim — ele sussurrou contra meu pescoço. Sua respiração era quente, urgente. — Até os anjos sabiam disso.Meu coração parece que vai explodir no meu peito enquanto penso na sua porra quente escorrendo entre minhas pernas.— Eu quebrei meus votos assim que eu cheguei aqui. — ele belisca meu mamilo. — eu estava batendo uma punheta bem gostosa quando você entrou no meu quarto naquele dia. Aliás, meu pau fica extremamente duro toda vez que eu te vejo. Acho que está na hora de você receber sua recompensa, afinal de contas você não tem sido nada além de pura. — Sim por favor! — Eu mexo contra a sua mão esfregando minha boceta enquanto eu me abro mais. Padre Andrei me dá um sorriso travesso e avisa — Vou pegar leve na primeira vez, já que você não está acostumada. Depois desta noite, você terá mais, e logo vai se acostumar ao meu grande tamanho.Eu olho para e
— Eu preciso que você me prometa que manterá isso entre nós. Ninguém pode saber o que aconteceu. Que você me viu praticamente desnudo em meu quarto. Não é apenas por mim, Laura. Mas por você também. Isso pode ser… complicado. Mais complicado do que você imagina.Eu fiquei em silêncio, absorvendo as palavras dele, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Mas, enquanto ele me olhava daquela forma, enquanto seu toque permanecia em meu braço, eu sentia que não conseguiria mais ignorar a química que existia entre nós. Algo estava crescendo dentro de mim, e eu sabia que não seria fácil afastar.— Eu prometo, padre. — Minha resposta saiu quase como um sussurro, mas não havia nenhuma dúvida nela. Eu sabia que não deveria prometer qualquer coisa para ele, principalmente com a proximidade em que estávamos. Ele sorriu, um sorriso satisfeito, mas ainda com uma intensidade por trás, como se soubesse que tinha me dominado de alguma forma. Ele afastou a mão lentamente, mas seus olhos ai
Naquela noite, ajoelhei-me diante do crucifixo até as pernas formigarem. Meus joelhos doíam. Minhas costas ardiam.Mas o verdadeiro tormento era dentro.Coloquei a mão sobre meu monte, como se pudesse apertar o desejo para fora de mim. Sentia a pele latejando, o ponto entre as pernas pulsando, como se cada batida do coração fizesse o corpo clamar por algo que eu não podia — não devia — querer.— Eu sou tua, Senhor — sussurrei. — Por que meu corpo não te obedece? Por que me faz desejar o proibido?Meus olhos se encheram de lágrimas.— Eu não quero pecar. — Minha respiração parou, meus batimentos cardíacos eram uma debandada ameaçando esmagar minhas costelasMas queria.Queria que ele dissesse meu nome de novo, naquele tom baixo. Queria vê-lo rir, como fez com as outras freiras. Queria que aquele olhar não fosse invenção da minha mente impura. Queria que ele me visse… como mulher.**Evitei-o como pude nos dias seguintes. Ele parecia entender. Não insistiu.Mas às vezes — quando
— Estaria — ele respondeu, pegando uma toalha menor para enxugar os cabelos, a voz baixa, grave, pausada. — Mas precisei de um momento a sós.Assenti rapidamente, como se isso justificasse minha presença. Olhei para a cama, tentando fugir do corpo dele com o olhar.— Eu só… trouxe os livros. O arcebispo os liberou, e o senhor os havia pedido. Pensei que poderia deixá-los aqui… já que era a hora da oração. — A vergonha me engasgava. Eu não sabia mais o que estava dizendo. Soava infantil. Imatura. Ridícula.Andrei se aproximou, dois passos, ainda mantendo distância — distância física. Porque a tensão entre nós tornava tudo sufocante.Ele parou a poucos metros de mim. A luz da janela delineava seu corpo como uma escultura viva, e por um instante eu pensei que ele também estivesse tentando medir o que fazer com minha presença ali. Mas sua expressão era impossível de ler.— Foi gentil da sua parte Sfântă mea — Ele disse aquela palavra que eu ainda não compreendia, com aquela voz bai
Último capítulo