Beatriz Mendes foi pra Vegas com um objetivo simples: esquecer um ex-namorado narcisista e apostar alto em tequila, sarcasmo e liberdade. O que ela não esperava? Acordar casada com um advogado criminalista metido, tatuado, e com um sorriso que merecia ser preso por porte de sedução sem controle. Caio Ferraz, o tal advogado, só queria comemorar o divórcio do melhor amigo. Mas entre um blackjack e outro, cruzou o caminho — e a língua — com uma consultora de imagem loira, brilhante, insuportavelmente irresistível. Resultado? Um casamento bêbado, uma gravação transmitida por um reality show secreto, e agora… 30 dias obrigatórios como marido e mulher, dividindo o mesmo loft, a mesma cama e uma tensão sexual digna de filme 18+ com Oscar de roteiro caótico. Ela odeia advogados. Ele acha que ela é uma bomba prestes a explodir. Mas o destino — e um contrato televisivo — tem outros planos. 🔥 Dois egos gigantes. 🔥 Um apartamento só. 🔥 Uma corrente com aliança… 🔥 …e um teste de gravidez perdido no meio da bagunça. “Não Era Pra Ser Você” é um romance sensual, engraçado e deliciosamente afiado, onde o amor não entra com flores — entra gritando, discutindo sobre moda, e arrancando roupa no corredor. Porque o amor verdadeiro… às vezes começa com um erro judicial em Las Vegas.
Ler mais— Isso aqui é um casamento ou uma pegadinha patrocinada por tequila e más decisões?
Beatriz Mendes gritou enquanto tentava equilibrar um salto na mão, um vestido torto no corpo e a sanidade na alma. Las Vegas piscava ao fundo como uma drag queen em noite de estreia — exagerada, brilhante e levemente indecente. Era madrugada no Lucky Mirage Club, e Beatriz estava no epicentro do apocalipse pessoal. A maquiagem borrada realçava ainda mais a boca carnuda pintada de vermelho. O cabelo loiro, ondulado até os ombros, bagunçado com a precisão de quem nunca não pensa na aparência. E no dedo anelar? Um anel que brilhava como aviso de incêndio. Casada. Ela estava casada. Aparentemente, com um estranho de barba por fazer, olhos escuros demais pra confiar e uma tatuagem escapando pela gola da camisa. — “Você tá brincando, né?” — ela rosna. Caio Ferraz apenas dá um sorriso torto. Aquele tipo de sorriso que causou divórcios, paixões, demissões e talvez… casamentos. — “Você disse ‘sim’.” — “Eu achei que era pra mais tequila.” — “Você repetiu ‘sim’ três vezes.” — “E você jurou que sabia dançar tango.” — “Eu sei… depois da quinta dose.” Bia fecha os olhos. Respira fundo. Tenta lembrar. Veio pra Vegas pra desintoxicar de um influenciador com ego inflado, abdômen fake e vocabulário limitado a “engajamento” e “vamos conversar sobre isso nos stories”. Três dias off-line. Um spa. Um detox. E agora? Casada com um advogado arrogante que discute sobre alfaiataria como se fosse jurisprudência. — 6 horas antes… 19h22 – Bar “Lucky Mirage” Bia apostava fichas na roleta como quem riscava ex-namorados da memória. Vestida pra matar, mas com o olhar de quem já tinha enterrado vários. Do outro lado do balcão: Caio, comemorando o divórcio do melhor amigo com tequila e julgamentos silenciosos. — “Esse seu terno parece gritar ‘comprei em outlet de luxo e ainda acho que mando bem’.” Bia, sem nem olhar, comenta ao passar. — “E esse batom grita ‘vou te destruir e fazer você agradecer depois’.” Caio responde, arqueando uma sobrancelha. Primeira faísca: acesa. A discussão escalou de estilo de terno pra direito penal, depois pra feminismo, depois pra astrologia — Caio não acredita, Bia lê mapa astral de político em época de eleição. Mas as palavras foram virando risadas. As risadas, flertes. E o flerte… tequila. 02h43 – Capela El Milagro Elvis cover cantando Can’t Help Falling in Love. Bia rindo. Caio sério. Uma stripper segurando o buquê. — “Quer se casar com esta mulher, mesmo sabendo que ela odeia advogados?” — “Quero. Porque eu também odeio advogados.” — “Quer se casar com este homem, mesmo sabendo que ele acredita que ternos resolvem tudo?” — “Quero. Desde que ele aprenda a combinar gravata com sapato.” E casaram. — De volta ao presente No quarto do hotel, Beatriz segura a cabeça. — “Eu casei com um machista bonito que sabe usar ternos caros.” — “Eu casei com uma terapeuta de imagem que trata autoestima alheia como esporte olímpico.” Silêncio. Os dois se encaram. O telefone toca. — “Aqui é da produção do reality 30 Dias & Um Casamento. Vocês foram selecionados. Gravamos o casamento. Tem um contrato esperando vocês na recepção.” Bia encara Caio. — “Trinta dias casada com você. Que delícia.” — “Trinta dias com uma mulher que me odeia com estilo. Mal posso esperar.” Eles apertam as mãos. Ironia e atração colidindo em uma promessa involuntária. O caos tinha um prazo. E começava agora.📍 Dia 5 – 22h03 | After VIP no Cassino do Golden Vegas Hotel A música vibrava com graves suficientes pra acelerar um batimento cardíaco. Caio, agora de camisa branca aberta no peito e blazer pendurado no ombro, cruzava o salão entre apostas altas e olhares ainda mais caros. Beatriz? Encostada no bar. Vestido curto dourado, cabelo solto, ondas preguiçosas de quem já quebrou corações hoje — e talvez quebre mais três até a meia-noite. A noite estava quente. Mas o clima… insuportavelmente provocativo. Julianna estava do outro lado do salão, tentando parecer desinteressada. Mas era como assistir a um incêndio e dizer que adora a luz das chamas. Helena — a bilionária sedutora — se aproximou de Caio novamente, agora sem floreios. — “Dormi pensando em você.” — “Sério?” — “Sonhei que você me deixava sem ar… e com 40% da minha holding.” Caio riu. Mas foi um riso curto. — “Prefiro porcentagens de verdade. E oxigênio no final.” Helena, sorrindo: — “E a Beatriz? Vale mais q
📍 Dia 5 – 09h17 | Penthouse 1707 – Golden Vegas HotelBeatriz abriu a porta do frigobar com a destreza de quem não dormiu o suficiente… e go*ou demais.Só de calcinha e uma camisa social branca — dele — ela parecia ter sido desenhada pra aquela suíte. Cabelo bagunçado, olheiras dignas de um after e um brilho nos olhos que só quem dominou um homem sem tirar o salto entenderia.Caio surgiu atrás, com uma toalha enrolada na cintura e café na mão.— “Bom dia, campeã.”— “Só aceito essa saudação se vier com croissant.”— “E um novo vibrador. Achei seu exército rosa esquecido na mala.”Ela gargalhou. Jogou uma almofada nele.— “Não mexe na minha mala de emergência.”— “Depois da última noite, acho que posso ser promovido a titular.”Beatriz tomou o café da mão dele e se jogou no sofá.— “Não se apega, Ferraz. Foi só uma noite entre adultos inconsequentes e… deliciosamente sincronizados.”— “Ah, claro. Transamos por educação. E quatro vezes por insistência.”— “E porque você geme bonito.”S
📍 Dia 5 – 07h03 | Quarto 1707 – Hotel Golden VegasO sol invadia o quarto com aquela arrogância típica de quem não respeita ressacas morais — e muito menos orgasmos clandestinos.Beatriz estava de bruços, a perna jogada por cima da dele, cabelo emaranhado no travesseiro de linho egípcio. O lençol, aliás, mais perdido que orgulho em motel.Caio abriu os olhos primeiro. E sorriu.Satisfeito. E fodido.Não por arrependimento. Mas por saber que agora, ele não queria mais sair de dentro daquela guerra chamada Beatriz.Ela se mexeu.Devagar.Olhou pra ele com um dos olhos ainda fechado.— “Me diz que foi sonho.”— “Se foi… teu gemido vazou pro andar de baixo.”Ela riu. Sem culpa. Sem desculpa.Sentou-se na cama, lençol cobrindo só o necessário pra provocar o desnecessário.— “Ok. Regra número 1: isso não muda nada.”— “Claro. Sexo casual entre sócios de uma empresa de lucro emocional.”— “Regra número 2: você ainda me irrita.”— “E regra número 3?”Ela andou até o banheiro, pelada, sem olh
📍 Dia 4 – 20h17 | Hotel Golden Vegas – Lançamento da nova temporada do realityO elevador era de vidro, com vista panorâmica da cidade inteira. Mas Beatriz só via o reflexo dele.Caio, com a camisa branca dobrada nos antebraços, cabelo impecável e aquela postura de quem sabia que todas as câmeras invisíveis estavam apontadas pra ele.— “Você tá com medo de dividir a cama, Beatriz?”— “Medo? Não. Preguiça de você achar que vai ser igual a última noite? Talvez.”— “A última noite foi sua ideia.”— “E vai continuar sendo a última.”Ele sorriu.Silenciosamente.Como quem aceita a mentira… mas aposta que ela não dura até o travesseiro.📍 20h30 – Quarto 1707 | Um Quarto, Uma Cama, Dois Ego InflamáveisA produção fez questão de deixar claro:“Casal do momento, presença VIP, suíte presidencial.”A cama? Enorme.A tensão? Maior ainda.Beatriz jogou a mala num canto, foi direto até a varanda e acendeu um cigarro que ela nem gostava. Era só pose. E distração.Caio sentou-se na poltrona com um
📍 Dia 3 – 12h30 | Set montado para o “Ensaio Sensual do Casal Vencedor”Era pra ser simples. Um estúdio, uma cama cenográfica, lençóis brancos e um ventilador estratégico pra fazer o cabelo da Beatriz parecer que ela vivia num clipe da Beyoncé.Só que não existe nada simples onde o nome Beatriz vem acompanhado de Caio e… inveja coletiva.O produtor dava instruções:— “Queremos algo sensual, mas artístico. Pensem em paixão contida. Toques suaves, olhares intensos, pouca roupa, zero vulgaridade.”Beatriz ergueu a sobrancelha:— “Se quiser zero vulgaridade, corta a Julianna da plateia.”Ela estava ali. Com um copo de matcha nas mãos, fingindo ser assessora de alguém. Mas não desgrudava os olhos de Caio. E ele? Se fazia de desentendido. Ou talvez… estivesse jogando.Beatriz ajeitou a lingerie preta de renda, por baixo de uma camisa branca aberta. Nada ali era por acaso. O decote, o olhar, o cabelo em ondas naturais — o caos perfeitamente calculado.Caio entrou em cena com uma calça socia
📍 Dia 2 do pós-reality – 14h44 | Mall de luxo em Beverly Hills – Evento “Casal do Momento” patrocinado pela grife de alianças AdoreéAs câmeras estavam posicionadas. A equipe de filmagem da produção ocupava discretamente quatro pontos estratégicos da praça central do shopping. Luz controlada, lente engatilhada, microfone escondido. E o casal mais rentável do momento… atrasado.Beatriz chegou primeiro. Vestido branco, justo, de alcinhas finas e salto estileto nude. O cabelo solto, em ondas modeladas que pareciam dizer “sou naturalmente impecável”, mas o fixador sabia a verdade. Olhar afiado. Corpo ereto. Sorriso na medida.Ao lado, Rafa — sempre pronta para dizer o que a imprensa não esperava.— “Lembra, amiga: 30 segundos sorrindo, 15 de beijo, 10 de contato visual. O resto é lucro.”— “Se ele atrasar mais 3 minutos, vai ganhar um selinho na bochecha e um textão no Instagram sobre abandono emocional.”Caio chegou. Camisa de linho azul-marinho, barba bem-feita, sorriso pronto e… Julia
Último capítulo