O som das ondas parecia sincronizar com a respiração deles. A lua refletia na água azul-turquesa como se o universo inteiro tivesse sido contratado só pra iluminar aquela noite.
O bangalô? Um escândalo.
Piso de vidro que deixava ver os peixes nadando.
Cortinas brancas esvoaçantes.
Cama king-size cercada por velas, pétalas e um clima que beirava o proibido.
E no centro de tudo?
Ela.
Beatriz.
Barriga de seis meses, linda, poderosa, deitada com uma lingerie cor champanhe, rendada, que parecia desenhada sob medida pro corpo dela — que, honestamente, nunca esteve mais sexy.
Ele parou na porta do quarto, só de calça de linho, descalço, o cabelo meio preso, tatuagens em destaque e aquele olhar de “hoje não tem roteiro, tem adoração”.
— “Você não tem noção do quanto tá gostosa assim.” — ele disse, voz baixa, arrastada, quase uma oração suja.
Ela passou a mão pela barriga e mordeu o lábio.
— “E você não tem noção do quanto eu preciso do seu corpo… agora.”
Caio não respondeu. Não precisava.
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